Apesar da proximidade com a badalada Campos do Jordão, aqui predominam a tranquilidade e os ares do interior. Paisagens verdejantes e ateliês de cerâmica pipocam pelas estradinhas de terra.
Entre junho e julho, a cidade vira alternativa de hospedagem para quem quer curtir Campos e os preços sobem. No resto do ano, as diárias são mais baratas e ainda dá pra curtir o friozinho.
É preciso pegar a Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123), que começa em Taubaté. A estrada é bem conservada e tem uma bonita vista, como a do mirante do km 44.
O centrinho concentra lojas e ateliês, mas as principais atrações estão fora da área urbana, nos bairros Barreiro, Machadinho, Rio Preto e Sertãozinho. Por isso, o ideal é estar de carro.
O mirante natural mais famoso da cidade é acessado de carro por estrada de terra – em dias abertos, a vista descortina o Vale do Paraíba e a Pedra do Baú, no município vizinho de São Bento do Sapucaí.
São 8 jardins temáticos inspirados em diversos países. Um guia acompanha o passeio, que dura 40 minutos. Nos dias quentes, mergulhe na Cachoeira do Lageado. Por estar em uma propriedade privada, cobra-se entrada.
As montanhas da cidade inspiram artesãos e designers. Morito Ebine fabrica mesas e cadeiras de madeira usando a técnica do encaixe, sem uso de pregos. André Marx usa madeira de demolição e faz móveis inspirados nas curvas do corpo feminino.
Truta e pinhão são recorrentes nos cardápios de Santo Antônio Pinhal – repleta de restaurantes em meio a paisagens que tornam a refeição mais prazerosa.