O verão é movimentado e chuvoso. Em março e abril, faz calor e as diárias são mais baixas. Os preços mais altos são em julho e agosto, quando acontecem festivais literários e gastronômicos.
Saindo do Rio de Janeiro, a viagem é pela Rio-Santos. De São Paulo, pegue a Rodovia Ayrton Sennna-Carvalho Pinto e, no trevo de São José dos Campos, entre na Rodovia dos Tamoios e depois na Rio-Santos.
O melhor jeito para conhecer o centro histórico é a pé. Evite estacionar perto do cais, área sujeita a alagamentos. Para alcançar as melhores praias e cachoeiras, vá de carro ou barco.
O ponto de partida para conhecer o centro de Paraty pode ser o Forte Defensor Perpétuo: é preciso subir um morro a pé por um caminho pavimentado em meio à mata para chegar até ele. Dali, vê-se baía de Paraty e peças históricas.
Depois, admire na mesma rua a Igreja de Nossa Senhora das Dores, de 1800, e o belo sobrado de Dom João. Duas quadras para trás, a Igreja Matriz Nossa Senhora dos Remédios é palco da Festa do Divino.
Percorra a Rua do Comércio, que ainda enfileira lojinhas de artesanato local. Vire na Rua Santa Rita para ver a Igreja de Santa Rita de Cássia, que encara o mar desde 1722.
Para se banhar, é preciso se afastar do centro e seguir de carro para o sul. As praias mais concorridas são a de Fora, com muitos bares e pousadas, e a do Meio, com barracas boas para famílias.
Da Praia do Meio saem a trilha e os barcos para a Praia do Cachadaço, onde a orla cercada de vegetação nativa tem areia branca e fininha. Ela lota durante o verão por causa das piscinas naturais.
Outra opção é pegar a Rio-Santos rumo ao norte, onde a maior praia é a de São Gonçalo. Dali partem barcos para a Ilha do Cedro e a Ilha do Pelado, ambas com águas transparentes e estrutura de restaurantes.
Já os barcos que partem do cais de Paraty costumam visitar a Lagoa Azul, a Praia da Lula, a Praia Vermelha e Jurumirim, onde é possível ver tartarugas-marinhas, que vez ou outra vêm à tona.
Outra atração imperdível de Paraty, com 33 praias e 8 km de extensão, a formação geográfica só é alcançada por lanchas e se assemelha aos fiordes nórdicos: um braço de mar avança no continente entre duas montanhas.
A mais famosa da região é a do Tobogã, que tem uma enorme pedra onde a água escorre naturalmente até cair num poço de água fria. Mas em termos de beleza, ganham as cachoeiras da Usina e Pedra Branca.
Destaca-se a do Caminho do Ouro, que passa por um trecho da estrada construída por escravos nos séculos 18 e 19 para o transporte do ouro entre Minas Gerais e Paraty.