Na hora de programar uma viagem a Salvador, poucos lugares merecem uma atenção tão especial quanto o Pelourinho. Seja pelos seus museus, igrejas, restaurantes e lojas, o coração do centro histórico da primeira capital brasileira merece um dia inteiro (e até mais) de dedicação completa.
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Comece o trajeto no Largo do Terreiro de Jesus, onde hoje está a Catedral Basílica de Salvador, uma enorme igreja cujo frontão esculpido em pedra de lioz se impõe sobre a praça. Vale visitar o interior da igreja: após a restauração, sua nave está como nova, e o dourado dos altares barrocos a torna ainda mais deslumbrante.
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Ao sair da catedral, pode-se ver ao redor da praça a Igreja de São Pedro dos Clérigos e a da Ordem Terceira de São Domingos de Gusmão - mais simples que a catedral, mas, ainda sim, muito bonitas -, além de alguns bares e a Faculdade de Medicina da Bahia, que abriga o Museu Afro-Brasileiro da UFBA.
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O começo da tarde na Bahia geralmente significa um sol para cada um. A pedida? Sorvete. Em frente à Igreja de São Francisco, a Le Glacier Laporte tem sabores convencionais, mas é famosa pelos seus sabores brasileiríssimos como cupuaçu, caraíba e umbu.
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De volta ao Terreiro de Jesus, chegou hora do sobe e desce. Basicamente, o Pelourinho tem três ruas paralelas principais que são autênticas ladeiras. A grosso modo, na primeira se concentram lojas de artesanato e, nas outras duas, museus e restaurantes.
No almoço, vá em direção aos restaurantes. Se você quiser comer um self-service repleto de comida baiana, desça uma das três ruas até chegar ao restaurante do Senac. Lá também funciona o Museu da Gastronomia Baiana, uma opção interessante para conhecer melhor a história dos pratos típicos.
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De barriga cheia, partimos para uma tarde de cultura. Em um gigantesco sobrado azul está a Fundação Casa de Jorge Amado, que conta com uma exposição permanente sobre a história do escritor. Também azul, a imponente igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é o maior templo constituído por uma irmandade negra no Pelourinho.
Agora, sabe aquela camiseta do Olodum tão vista pelo mundo afora? Que tal comprar uma original e ajudar a famosa companhia? Basta seguir para a Rua das Laranjeiras, onde um grupo mantém uma escola/loja.
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Para fechar, aproveite uma das melhores vistas do pôr-do-sol na Baía de Todos os Santos a partir do terraço da Casa do Carnaval da Bahia. Se der tempo, aproveite para conhecer a exposição do museu, que conta a história do maior carnaval do mundo.