Hungria

Por Adrian Medeiros Atualizado em 8 dez 2016, 10h43 - Publicado em 3 out 2011, 22h20

A Hungria é um país de indescritível beleza, europeia no exterior, única em seu espírito. O idioma é complicadíssimo, os sobrenomes precedem os prenomes e boa parte de sua sangrenta história entre os mundos cristão e otomano foi escrita por nomes até hoje bem comuns como Lajos, Mátyás, Ferenc e István. A Hungria carrega uma das maiores misturas de influências entre os países europeus, em um território cujas terras são ocupadas desde o século 3 antes de Cristo e que passou, desde então, pelas mãos dos celtas, romanos, hunos, otomanos, nazistas, soviéticos e, em um passado mais recente, dos comunistas. Essas influências se materializam de forma mais clara na imperdível Budapeste, capital de ruas largas de inspiração germânica, banhos termais turcos, cafés vienenses e arquitetura renascentista. Entre Buda, o distrito histórico que abriga o castelo, e Peste, com construções em forma de palácio que se posicionam umas ao lado das outras a perder de vista, corre a principal artéria da cidade, o rio Danúbio, onde turistas e locais se misturam para apreciar um bom vinho tokaj durante o pôr-do-sol. É muito fácil se deslocar pelo país, apesar do idioma praticamente inteligível (o húngaro é primo distante do finlandês e possui pouquíssimas palavras de origens latina ou grega). Igualmente complexas são as partituras deixadas por Béla Bartók (quem estudou piano sabe do que se trata), Franz Liszt e Zóltan Kódaly, que podem ser apreciadas em muitas casas de concerto espalhadas pela cidade. A hospitalidade dos húngaros também deixará marcas, seja em uma metrópole como Budapeste ou nas diversas pequenas localidades que formam o balneário do Lago Balaton, onde os estrangeiros são poucos e a chance de se aprofundar na cultura e culinária húngara é enorme. Experimente o delicioso goulash ou qualquer prato temperado com páprica após um relaxante banho termal e certamente a Hungria entrará em sua lista de países prediletos.

COMO CHEGAR

Budapeste é o principal hub logístico da Hungria. Trens, barcos, aviões e estradas convergem para cá, portanto é tarefa razoavelmente simplesmente chegar até aqui a partir das grandes capitais europeias.

Aéreo – Não voos diretos entre o Brasil e a Hungria. A forma mais simples de chegar até lá é embarcando em voos de companhias como TAP, Iberia, British Airways e KLM e de lá rumar até Budapeste, capital do país. O Aeroporto Internacional Ferenc Liszt (BUD, www.bud.hu, também conhecido como Ferihegy) é o destino dessas companhias e de lá é possível chegar a alguns pequenos aeroportos locais.

Ferroviário – novamente é Budapeste o destino húngaro para quem já está na Hungria. Destinos comuns são Viena (3h de viagem, saídas frequentes), Praga (7h, trem noturno) e Bratislava (3h, saídas frequentes), além de Munique e Berlim, também em serviços noturnos. Outros centros turísticos como Veszprem, Herend, Eger, Gyor e Pécs são acessíveis com composições vindas não só da capital, mas também de países vizinhos como Croácia, Áustria e Eslováquia

Fluvial – Algumas operadoras oferecem cruzeiros pelo Danúbio e Budapeste é uma das paradas dos passeios, que duram alguns dias, que também passa por Viena, Regensburg, Krems e Bratislava.

Informações ao viajante

Línguas: Húngaro

Moeda: Forint

Como ligar para o Brasil: 068 000 55 11

Visto: Não é necessário

Embaixada oficial no Brasil:
SES Av. das Nações, Quadra 805, lote 19 Brasília/DF
(61) 3443-0836


https://www.mfa.gov.hu/emb/brasilia

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