Odyssey of the Seas: viajamos no moderno navio da Royal Caribbean
As atrações hi-tech nunca antes vistas a bordo, as medidas anti-covid, os incríveis shows, os infindáveis buffets
A pandemia já era uma realidade quando a Royal Caribbean começou a construir o Odyssey of the Seas em 2020. A principal evidência disso são os botões touchless: bastava aproximar a mão para chamar o elevador e apontar com o dedo o andar em que eu iria descer, sem encostar em nada. Mas o recurso se torna um detalhe irrisório quando comparado às demais modernidades do navio, que é um dos mais tecnológicos dos mares hoje. No lugar de quadros, os saguões e corredores são decorados com telas de LED que exibem imagens em movimento – algumas interativas e têm joguinhos, basta mover as mãos para brincar. No quesito entretenimento, a coisa não fica atrás: nunca imaginei que um espetáculo de teatro pudesse se valer de telas, drones e ainda assim emocionar.
Embarquei no navio durante a sua viagem inaugural pelo Caribe, no final de 2021. Mas não sem antes fazer um teste de Covid-19, oferecido gratuitamente pelas grandes redes de farmácia dos Estados Unidos. No Walgreens de Miami, bastou agendar um horário pelo site, pedir para um Uber passar pelo drive-thru e receber a cotonetada. O resultado chega por e-mail, geralmente em até 24 horas. O exame é exigido de todos os passageiros a partir de dois anos. Assim como o comprovante de vacinação completa, que pode ser emitido em inglês pelo Conecte SUS. Com esses documentos em mãos, o próximo passo é baixar o aplicativo da Royal Caribbean para responder um questionário de saúde e fazer o check-in online. Isso agiliza um bocado o processo de embarque.
O Odyssey of the Seas zarpou do porto de Fort Laudardale, cidade a menos de uma hora de Miami. Na chegada ao terminal, fomos recebidos com uma amostra das músicas e das fantasias coloridas do Junkanoo, o carnaval caribenho. Dali até a minha cabine, foram poucos minutos. Com o check-in já feito, foi só passarem a minha bagagem pelo raio-X, conferirem duas vezes os meus documentos (passaporte, comprovante de vacinação e teste de Covid-19) e me entregarem o cartão que serviria como chave do quarto. Em meio a saudações amigáveis, reparei que todos os tripulantes levavam no peito um bóton com a própria foto, um jeito de mostrar os seus sorrisos diante da obrigatoriedade do uso de máscara. Em tempo: desde o dia 14 de fevereiro, os passageiros vacinados podem optar por não usar máscaras nas áreas comuns dos navios que partem dos Estados Unidos.
Atividade por faixa etária? Coisa do passado!
O aplicativo da Royal Caribbean também é indispensável no dia a dia a bordo, especialmente durante a pandemia. Por ali você consegue reservar com antecedência e de forma intuitiva as atividades do navio, que estão funcionando com capacidade reduzida. A mais concorrida é o simulador de paraquedismo indoor Ripcord by iFly, um túnel de vento forte o suficiente que mantém o corpo suspenso, reproduzindo a sensação de queda livre.
O Flowrider, logo em frente, também é um simulador, só que de surfe. Jatos de água jorram em uma rampa de doze metros de comprimento para formar uma espécie de onda eterna, que você pode curtir na prancha tanto deitado, de bruços ou em pé.
Ali do lado, o SkyPad reúne quatro trampolins gigantes para pular preso por cordas elásticas. Quando eu já estava pronta para classificar aquela brincadeira como “normal”, eis que descubro a opção de balançar usando óculos de realidade virtual, que transportam para um planeta futurista ou propõem um jogo de esmagar os doces que vão aparecendo pela frente.
A realidade virtual também é o mote do Virtual Adventure Zone, que estreou no Odyssey of the Seas como a primeira experiência 4D em alto mar. Com os óculos apropriados, fones de ouvido e controles em ambas as mãos, os participantes precisam explorar e interagir com o espaço virtual ao seu redor para decifrar pistas e completar uma missão. Ressalva: a atração é paga à parte. Nesse sentido, uma boa alternativa pode ser o Laser Tag: Clash for the Crystal City, espécie de paintball em que atiram-se lasers ao invés de bolas de tinta. Presente nos outros navios da classe Quantum, a icônica North Star não chega a ser uma novidade, mas ainda merece a espiada por se tratar do mirante mais alto em um navio de cruzeiro: em uma cápsula de vidro, somos içados 91 metros acima do nível do mar por um braço mecânico.
Mesmo em meio a tantas modernidades, o que me entusiasmou muito foram os carrinhos de bate-bate ou Bumper Cars, tão nostálgicos quanto os jogos de fliperama que ficam espalhados no entorno. Em alguns momentos do dia, o espaço indoor é transformado em uma quadra de basquete oficial para quem quiser treinar uns arremessos.
Enquanto espera dar o seu horário para qualquer uma dessas atividades, dê uma passadinha na parede de escalada de doze metros de altura, que não exige reserva. O mesmo vale para o xadrez gigante e o foot snooker (bilhar com bolas do tamanho das de futebol para jogar com os pés), que ficam espalhados pelo último andar do navio. O barato é que, tudo que foi mencionado até aqui, não possui uma faixa etária restrita. As atividades podem ser feitas a partir dos cinco ou seis anos de idade – ou até as costas aguentarem.
Crianças de um lado, adultos de outro
Mas é claro que chega uma hora que os adultos querem uma folga das crianças – e vice-versa. Para momentos como esse, os monitores ficam responsáveis por cuidar e entreter a garotada nos três espaços que compõem o Adventure Ocean. O primeiro, para bebês de 6 meses a 3 anos, tem brinquedos e livros educativos. No segundo, os pequenos de 3 a 5 anos encontram brinquedões como escorregadores e mesas para pintar e desenhar. A terceira área, que também é a maior, para as crianças de 6 a 12 anos, possui telas interativas, jogos de tabuleiro e uma oficina de artesanato com slime. Já os teens de 13 anos em diante têm o seu próprio esconderijo no Social180, com videogames, mesas de pebolim, telão para assistir videoclipes e um pátio ao ar livre.
Apesar de toda essa infra para a criançada, me chamou a atenção a ausência de toboáguas. Principalmente porque os últimos navios da Royal Caribbean – Wonder of the Seas (2016), Symphony of the Seas (2015) e Harmony of the Seas (2014) – foram lançados com toboáguas cada vez mais elaborados, dignos de parques aquáticos de Orlando. No Odyssey of the Seas, por outro lado, optou-se por fazer apenas dois escorregadores pequenos na área infantil Splashaway Bay, uma piscininha com água na altura do tornozelo.
Em compensação, os adultos têm uma verdadeira joia do outro lado do navio: uma piscina dividida em quatro andares e ladeada por jacuzzis que é child free. Só um navio com tantas distrações poderia manter relativamente escondido o Solarium, atrás de uma porta de vidro discreta que passou despercebida por mim em mais de uma ocasião. Ali, o teto de vidro permite a passagem de raios solares, mas o ambiente é climatizado a agradáveis 23ºC. Resultado: você pode se bronzear sem suar uma gota. Eu a-do-rei!
Outro espaço adults only, mas que jamais passaria despercebido, é o colossal Vitality at Sea Spa. Dá para passar um dia inteiro ali dentro. Há espreguiçadeiras aquecidas, saunas, banheiras de hidromassagem, salão de beleza e diversas salas para terapias. Sem falar dos chuveiros com jatos d’água de diferentes temperaturas, que se juntam a recursos de cromo e aromaterapia. No andar de cima, outra surpresa. A academia do navio é tão legal, mas tão legal, que eu até programei o despertador para acordar mais cedo só para dar uma corridinha nas esteiras com vista para o mar. Se eu corri? É claro que não e a culpa foi toda do buffet de café da manhã, que falou mais alto.
Refeições: de nachos à cascata de lagosta
Do ponto de vista sanitário, os restaurantes têm tudo para ser o maior ponto de preocupação durante um cruzeiro. Em geral, as refeições são os momentos de maior aglomeração de passageiros, que tocam nos mesmos objetos para se servir e, claro, tiram a máscara para comer. A Royal Caribbean bolou algumas estratégias interessantes nesse sentido. Cada um que entra no Windjammer, onde é servido o café da manhã e o almoço, é instantaneamente direcionado por um funcionário a um conjunto de pias. Depois de lavar as mãos, não toca-se em nada mais: pratos, talheres, copos e guardanapos são entregues a você por um tripulante. Nas ilhas, os preparos são servidos direto do rechaud, na quantidade que você pedir, ou então já são entregues empratados. Em suma, um sistema bem mais eficiente do que as luvas de plástico descartáveis que a gente via por aí em buffets até outro dia. Na hora de sentar, o distanciamento social está garantido não só porque o navio está funcionando com capacidade reduzida, mas principalmente porque o salão é enorme e a ocupação das mesas é intercalada.
A única preocupação acaba sendo escolher entre a variedade insana de opções. No café da manhã, tem ilha de pães, frios, frutas, muffins, donuts, cereais, ensopados asiáticos e estações para montar omelete e panqueca. No almoço, ilhas de saladas, carnes, peixes, frutos do mar, comida árabe, indiana, hambúrguer, pizza, shawarmas, massas, sobremesas, é de sair rolando. Se você é indeciso, a experiência pode ser paralisante. Por isso, foi um choque descobrir que o Windjammer nem é o principal restaurante, cujo título pertence ao Main Dining Room, ainda maior e dividido em dois andares, que serve o jantar à la carte.
Se quiser evitar aglomerações, faça o que eu fiz quando queria sossego: o Solarium possui um restaurante próprio, tão escondido quanto a sua piscina e que serve buffet de comidas mediterrâneas nas três refeições. Também ficam estrategicamente localizados nos arredores das piscinas principais o El Loco Fresh, de comida mexicana, e o Sprinkles, sorvete de casquinha com sabor igualzinho ao do McDonald’s – vai de cada paladar decidir se isso é algo bom ou ruim. Entre uma refeição e outra, dá para matar a fome (ou a gula) com sanduíches, tortas, saladas, sopas, bolos e cookies no Café Promenade e no Café @ Two70º. Já a larica pós-balada se resolve com as fatias de pizza do Sorrento’s, que tem sempre uma redonda quentinha saindo do forno. Nem mesmo o buffet do descontraído Windjammer deixa a desejar: tinha até cascata de lagosta no almoço no primeiro dia.
E tem ainda os restaurantes pagos à parte, o Chef’s Table e o Wonderland. Enquanto o primeiro serve um jantar de cinco etapas harmonizado com vinhos, o segundo é especializado em cozinha molecular e tem um visual inspirado em Alice no País das Maravilhas. Tem ainda o japonês Izumi, o asiático Teppanyaki, o italiano Giovanni’s e a steakhouse Chops Grille. De quebra, há uma unidade do Starbucks, que os americanos, aparentemente, não conseguem viver sem.
Robô barista
Desviei do Starbucks e tomei o rumo do Bionic Bar. Afinal, mais legal do que ver o seu nome escrito no copo é ter um drink preparado por um robô. Fiz o meu pedido através de um tablet que fica logo na entrada. Escolhi o Bahama Mama e garanti uma mesa pertinho dos braços robóticos para não perder nenhum detalhe do preparo. A máquina pega um copo plástico, coleta um pouco de gelo e suga a dose exata de alguns líquidos que ficam em garrafas penduradas no teto. Quando a mistura está pronta, o robô pousa o copo delicadamente em uma esteira, você encosta a chave do quarto em um leitor e a bebida é arrastada na sua direção. Cheers! Depois de um chá de cadeira de uns 20 minutos, meu drink ficou pronto e o gosto era… ok. E nem pude dar feedback ao barista. Valeu pelo balé do robô, mas se preferir uma bebida raiz, melhor tomar uma pint no English Pub, que ainda tem shows de rock ao vivo.
Drones, telas e êxtase no teatro
Enquanto a MSC fechou um contrato de exclusividade para exibir os malabarismos do Cirque du Soleil em seus navios, a Royal Caribbean adquiriu os direitos sobre musicais da Broadway vencedores do Tonny Awards – Mamma Mia, Cats, Grease e Hairspray. Com o melhor do show business a bordo, confesso que fiquei um pouco decepcionada ao descobrir que só há “produções originais” no Odyssey of the Seas. Desanimei ainda mais depois que o camareiro deixou na minha cabine um panfleto anunciando a atração daquela noite, The Effectors, com ilustrações de super-heróis. Poxa vida, um show infantil!? Mas, nossa, mordi a língua. Na verdade, o enredo sobre personagens com poderes sobre a tecnologia é apenas um pretexto para exibir tudo o que há de mais moderno no palco. Os atores e dançarinos interagem o tempo todo com cenários compostos unicamente por telas, manipulam jogos de luzes e lasers e, em dado momento, coordenam uma coreografia de dezenas de drones iluminados que sobrevoam a plateia repleta de adultos extasiados – eu ali incluída. A outra montagem em cartaz no mesmo The Royal Theatre, Showgirl, também faz uso desses recursos, mas de forma mais comedida, focando nas coreografias de hits que vão de Elvis a David Guetta.
Tela de ultra-definição
Se eu já estava de queixo caído com toda aquela tecnologia usada de um jeito tão criativo com The Effectors, faltava ainda dar uma passada no Two70º, espaço em formato de anfiteatro semicircular que abrange dois decks da parte de trás do navio. Durante o dia, as janelas que vão do chão ao teto impressionam pela vista para o mar de 270º – por isso, inclusive, o nome do lugar. À noite, elas são cobertas por uma tela de mais de trinta metros de largura que projeta vídeos em ultra-definição de 12K. Foi preciso criar uma biblioteca de vídeos em altíssima resolução só para exibir o que passar ali, que vão desde cenas de paisagens, como as Cataratas do Iguaçu, até animações que dão vida às invenções de Leonardo da Vinci. Na frente da tela, há ainda um pórtico de cinco toneladas com seis monitores, também de alta resolução, afixados por braços robóticos. É aí que a magia acontece: os monitores giram e dançam em sincronia com os vídeos exibidos. Em algumas momentos, eles chegam bem pertinho um do outro para formar uma imagem única.
O espetáculo Oceanides funciona como uma amostra de tudo o que esses monitores são capazes. Seis bailarinas foram colocadas dentro de tanques de água, alguns deles com peixes e jacarés, para serem gravadas executando uma dança subaquática que teve como inspiração as mergulhadoras de pérolas japonesas. As filmagens são exibidas em cada um dos seis monitores, que executam uma coreografia sincronizada graças aos braços robóticos. É lindo de ver!
Já no espetáculo The Book toda esse tecnologia se soma a apresentações de atores e bailarinos de carne e osso, que parecem surgir do nada. Veja bem: como o cenário é uma tela colocada por cima de uma janela, não existem bastidores no sentido tradicional da coisa. Ao invés disso, o elenco ou é ejetado de baixo para cima, através de frestas no palco que se abrem, ou de cima para baixo, descendo por tecidos ou cordas. Para completar, partes do piso se revelam plataformas giratórias nos momentos mais inusitados. Gostei tanto que voltei no dia seguinte para rever o show, dividido em sete atos musicais, e absorver melhor tudo aquilo.
Ao final das apresentações, o palco se torna a pista de dança de uma silent party, onde cada pessoa usa um fone de ouvido. O aspecto mais curioso da ‘festa silenciosa’ é ver as pessoas respondendo a músicas muito diferentes – de um lado, um grupo executa com precisão a coreografia de Macarena, do outro, a mulherada grita a plenos pulmões um hit da Taylor Swift. O bacana é, certamente, a possibilidade de escolher o que se quer ouvir e poder conversar numa boa sem ter que berrar no ouvido do vizinho.
E as cabines?
De vez em quando, sobra um tempo para dormir. Ideais para quem pretende aproveitar cada segundo do navio fora do quarto, as cabines internas (15m²) são as opções de menor tamanho, mais baratas e não possuem janela. Ainda assim, elas oferecem um espaço razoável: além da cama, há poltrona, escrivaninha e uma cômoda. Ou seja, foi-se o tempo em que a categoria mais simples era sinônimo de cubículo. A categoria seguinte é a das cabines externas (17m²-19m²), que acrescentam janela com vista para o mar, mais área de circulação, armário ao lado da cama e um sofá-cama.
Eu ocupei uma ampla cabine com varanda (16m²-18m² + 6m² de varanda), onde cabiam duas espreguiçadeiras e uma mesa de apoio. Nas laterais, uma parede alta garante privacidade em relação aos vizinhos. Recomendo apenas fechar as cortinas nos dias das paradas do cruzeiro, quando os navios podem estacionar bem próximos uns dos outros e adeus privacidade. Outra questão são os banheiros, que são pequenos. Não havia espaço para colocar muita coisa além da escova e da pasta de dente sobre a pia, mas pelo menos havia duas pequenas prateleiras para apoiar o xampu e o sabonete dentro do chuveiro. Fora isso, só pontos positivos para o meu quarto. A cama de casal era ladeada por duas pequenas mesas de cabeceira e um armário de duas portas, espaçoso o suficiente para pendurar todas as roupas e guardar a mala. Tanto que as gavetas da cômoda permaneceram vazias. Havia também um sofá-cama e uma mesa que me servia de escrivaninha e penteadeira graças às tomadas embutidas.
Para ainda mais espaço, principalmente no banheiro, considere as suítes (18m²-50m² + 7m²-14m² de varanda), que dão direito a restaurantes exclusivos nas refeições, serviço de concierge e prioridade no embarque e desembarque. Por fim, o Odyssey of the Seas ainda conta com a Royal Suite (152m² + 10m² de varanda). Essa é só para quem pode: verdadeiro apartamento de dois andares com pé direito alto, ela custa R$ 172 mil para seis pessoas. Além de uma varanda espaçosa com jacuzzi, a “cabine” possui banheira com vista para o mar, sala de jantar, duas salas de televisão e o atendimento de um mordomo.
A internet a bordo não é uma Brastemp. Ainda que o wi-fi funcione bem na hora de enviar mensagens e navegar, é preciso paciência ao postar fotos e vídeos. Valor: US$ 12,99 por dia
Serviço
De fevereiro a abril, o Odyssey of the Seas navega pelo Caribe em cruzeiros de seis a oito noites, que saem de Fort Laudardale e fazem paradas em Aruba, Bahamas, Curaçao, Haiti, Ilhas Cayman, Jamaica e México. De maio a outubro, o navio faz a sua temporada pela Europa com roteiros de seis a doze noites, partindo da Itália e passando por Grécia, Israel e Turquia. Os preços saem a partir de R$ 6.145 por pessoa para o cruzeiro de seis noites pelo Caribe em cabine interna dupla (taxas incluídas). Vale mencionar que em 4 março a Royal Caribbean inaugura o maior navio do mundo, o Wonder of the Seas, que também fará temporada no Caribe e na Europa.