O Reino Unido, união da Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, deve começar a exigir uma autorização eletrônica de viagem de estrangeiros, segundo informação publicada no site do governo britânico em fevereiro de 2022. O texto afirma que o documento será pedido a todos os passageiros que não precisam de visto para estadias curtas no país. Esse é o caso, por exemplo, dos brasileiros. A exigência do documento deverá entrar em vigor até o final de 2024.
“O esquema dará ao Reino Unido mais controle de suas fronteiras, permitindo bloquear a entrada de ameaças”, diz o comunicado. Ainda não foi anunciado quanto custará para obter a Eletronic Travel Authorization ou ETA, na sigla em inglês, e tampouco a data exata de implementação.
Contatado pela VT, o Consulado Britânico de São Paulo afirmou que a previsão inicial era de implementação no início de 2023, o que não aconteceu. “Como novo prazo, o governo britânico usa a data de final de 2024, mas entendemos que pode acontecer antes disso”, esclarece a entidade.
A Comissão Europeia tomou uma decisão semelhante: a partir de 2024, os brasileiros terão que pagar uma taxa de € 7 para obter uma autorização eletrônica de viagem, que será exigida para entrar em qualquer país integrante do Espaço Schengen. Nesse caso, o documento foi batizado de ETIAS, sigla em inglês para Sistema Europeu de Informação de Viagem e Autorização (saiba mais aqui).
Os documentos da União Europeia e do Reino Unido devem funcionar nos mesmos moldes do ESTA, autorização de viagem que já é requerida a quem tem um passaporte europeu e pretende entrar nos Estados Unidos sem visto.
O processo é feito inteiramente pela internet: basta preencher um formulário eletrônico de candidatura com informações pessoais e antecedentes criminais e depois pagar uma taxa. A expectativa é que os índices de aprovação sejam altos e a emissão do documento, rápida.