Paris: Instituto Sueco é refúgio para relaxar no agitado Marais

Centro cultural com jardim, exposições de arte e café funciona como um escape para descansar depois de bater perna pelo bairro

Por Valentina Bressan
24 abr 2025, 18h00
Paris Instituto Sueco
Mansão do século 16 hoje é centro cultural no epicentro do Marais (Julien Bourgeois/Divulgação)
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Bairro dos mais fervidos de Paris, o Marais reúne galerias de arte, ruas cheias de lojas modernas, cafés aconchegantes e museus. No meio desse frenesi de atividades tentadoras para os turistas e locais, o Institut Suédois, ou Instituto Sueco, é um refúgio ainda pouco conhecido. 

O centro cultural fica em uma mansão construída no século 16, com fachada de pedra clara e grandes varandas. Depois de visitar o Centro Pompidou (que fecha em setembro para uma longa reforma) ou admirar as vitrines da Rua des Rosiers, vale pena visitar o Instituto. Aproveite para tomar um café e conhecer mais sobre esse pedacinho da Suécia no meio de Paris.

Intercâmbio cultural no coração de Paris

O Hôtel de Marle, prédio histórico que abriga o Instituto Sueco, foi adquirido pelo governo da Suécia em 1965 e totalmente restaurado. Além de ter salas para exposição de arte, um jardim e um café, o propósito do lugar é marcar o intercâmbio cultural entre França e Suécia.

O Instituto recebe pesquisadores interessados nas trocas entre esses dois países e oferece cursos de línguas. A coleção de arte permanente também é focada nos diálogos entre pintores, especialmente do século 18. 

Enquanto admira as pinturas expostas, olhe para o alto: o teto conta com ilustrações e afrescos que datam da época da construção do prédio. A arte também se espalha pelos jardins, com esculturas e também sessões de cinema ao ar livre. 

Até o menu do Café FIKA, aberto no local, é inspirado na Suécia. O cardápio é preparado por uma chef da região de Sörmland. Os donos são parisienses que se encantaram pela tradição da fika, que é uma tradição sueca de ter um intervalo no dia para fazer uma boquinha.

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Em dias de sol, as portas para o terraço são abertas. Dá para agendar um almoço ou saborear aperitivos depois de percorrer as ruas do Marais.

Para conferir ainda em 2025

Duas grandes exposições abrem as portas para o público ainda neste ano no Instituto Sueco. Uma delas homenageia a artista sueca Barbro Östlihn. Nascida em 1930, a pintora desenvolveu seu estilo de quadros enormes com desenhos geométricos quando se mudou para Nova York. 

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Por lá, acabou fascinada pelas fachadas da metrópole. Fotografava tudo que lhe chamava atenção nos prédios e enormes construções, para depois traduzir os detalhes arquitetônicos em pinturas. Suas obras, que transitam entre o realismo e a pop art, ocupam o Instituto Sueco até julho de 2025.

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Outra exposição, em cartaz até setembro deste ano, retrata a história de várias instituições artísticas do mundo a partir da vida de Pontus Hultén. O colecionador e curador de arte sueco foi diretor do Museu Moderna, em Estocolmo, e do Museu de Arte Moderna do Centro Pompidou, em Paris. Documentos e registros da construção do acervo desses museus estarão no Instituto.    

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Como visitar

O Instituto Sueco abre de terça-feira a domingo, das 12h às 19h. Nas quintas-feiras, fecha às 21h. Saiba mais

O Café FIKA está aberto de terça-feira a domingo, das 8h30 às 19h – e segue até às 21h nas quintas-feiras. 

A entrada é gratuita e o Instituto é acessível para pessoas com deficiência. De metrô, o local fica pertinho das estações Saint-Paul Le Marais e Chemin Vert.

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