MACAM, o novo museu de Lisboa integrado a um hotel 5 estrelas

Dedicado à arte contemporânea, espaço fica em palácio do século 18 e inclui exposição exclusivíssima: parte do acervo adorna os quartos do hotel

Por Maurício Brum
29 Maio 2025, 18h00
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Palácio do século 18 restaurado abriga hotel e museu (MACAM/Divulgação)
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Lisboa ganhou em março um novo espaço dedicado à arte que promete ser uma forma no mínimo incomum de vivenciar as obras em exposição: o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins, ou MACAM, não é composto somente por salões e galerias típicos de um espaço expositivo – também conta com um hotel 5 estrelas no qual parte do acervo é exibido com exclusividade aos hóspedes.

O inusitado empreendimento, que ganhou prêmios de design pela proposta inovadora, utiliza um antigo palácio do século 18 como sua sede, e foi idealizado pelo fundador que lhe empresta o nome: o empresário e colecionador de arte Armando Martins, hoje com 76 anos, que decidiu exibir ao público as obras que foi acumulando ao longo da vida.

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O museu…

O MACAM funciona no Palácio dos Condes da Ribeira Grande, na rua da Junqueira, no caminho para a região de Belém, um edifício cheio de história que passou décadas no abandono até ser reapropriado para receber o museu. O trabalho de restauração do imóvel vandalizado foi intenso e cuidadoso, buscando preservar a imponência dos traços originais do edifício.

Ao todo, a estrutura conta com 13 mil metros quadrados e, em um primeiro momento, apenas cerca de 15% do espaço é reservado às galerias. O acervo pessoal de Armando Martins compreende cerca de 600 peças de arte contemporânea datadas do século 19 em diante, e a expectativa é que ao menos um terço desses trabalhos permaneça exposto (algumas de forma permanente, outras rotativas).

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Com o slogan em inglês “The House of Private Collections”, o MACAM também tem um projeto para atrair outros colecionadores particulares a expor em seus salões. Já o próprio Armando Martins prometeu investir cerca de 500 mil euros por ano na aquisição de novas peças para seguir renovando seu acervo.

… e o hotel

Mas o grande diferencial do espaço em relação a outros museus é sua simbiose com um espaço de hospedagem de luxo, o MACAM Hotel. Ao todo, são 64 quartos, que também abrigam obras da coleção, espalhadas pelas habitações privativas e pelas áreas comuns.

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A experiência artística, portanto, ganha ares exclusivíssimos que se estendem até mesmo ao apartamento escolhido para ficar, cada um adornado por trabalhos que só serão vistos pelo hóspede da vez.

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Hotel tem 64 quartos (MACAM/Divulgação)

O hotel também conta com café e restaurante onde se destacam os sabores típicos da gastronomia portuguesa, e uma biblioteca que leva o nome de Dom João da Câmara, primeiro português indicado ao Nobel de Literatura (em 1901), que viveu no palácio.

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Informações sobre o museu e reservas para o hotel podem ser obtidas no site oficial.

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