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Virando o próprio lobby

Um concierge para cada duas suítes, funcionários para fazer (e embarcar) as malas e outras mordomias em uma das estreias hoteleiras mais esperadas do Brasil

Por Júlia Gouveia (edição)
Atualizado em 16 dez 2016, 08h26 - Publicado em 13 set 2012, 17h18

Com 17 quartos e diárias desde R$ 2 300, o Hotel Botanique (botanique.com.br), que deve ser inaugurado no dia 21, nasce com uma missão ambiciosa: ser um dos hotéis mais luxuosos do país. O objetivo não parece tão extravagante quando se conhece algo da gênese do empreendimento. O idealizador é Ricardo Semler, do grupo Semco, autor do best-seller empresarial Virando a Própria Mesa (chegou a vender 1,1 milhão de cópias no exterior) e adepto de rotinas de trabalho e de educação não convencionais. Em 2004, ele se juntou a um pool de mais dez sócios, entre eles o empresário Roberto Baumgart e o chef Laurent Suaudeau, para colocar seu sonho montanhês de pé. Mas os sócios foram saindo ao longo da jornada. Neste mês, oito anos, R$ 41 milhões de reais e desentendimentos em série depois, Ricardo e sua mulher, Fernanda, finalmente devem abrir o Botanique e mostrar o que chamam de “pós-luxo”, conceito que norteia o lugar. “Luxo não é mais ostentar. Agora é o silêncio, é tomar banho com água mineral, é respirar ar puro”, opina Fernanda. Isolado no alto de um morro no Vale dos Mellos, entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal (SP), o Botanique recrutou um time de especialistas para tornar as suas experiências 100% brasileiras: para o spa foram criadas terapias baseadas em técnicas indígenas e afro-brasileiras; na biblioteca, só há livros de autores nacionais; na decoração, peças de novos talentos do design do país. entre as mordomias, haverá um concierge para cada duas suítes e carrinhos de golfe para circular pelo hotel. Na empreitada com os semler restam os sócios David Cole, americano fundador da American Online (AOL), e o escocês Gordon Roddick, dono da inglesa Body Shop.

LUXO POUCO É BOBAGEM

Algumas atrações do Botanique

  • Esqueça as malas. Um funcionário do hotel irá à casa do hóspede, ainda em sua cidade de origem, para buscá-las. Quando ele chegar à suíte, tudo vai estar organizado. A bagagem volta depois à residência com as roupas lavadas e passadas.
  • Da torneira ao chuveiro, toda a água no hotel é mineral.
  • Um aroma próprio, desenvolvido com princípios ativos de plantas da região, é usado nos ambientes, nas amenities e no spa.
  • As terapias do spa foram customizadas com técnicas indígenas e afro-brasileiras. Há algumas curiosas, como a “Chuva da Mata Atlântica” e a aula de alongamento com movimentos de capoeira.
  • A diária, cerca de R$ 900 mais cara que a do Fasano do Rio, dá direito às refeições (sem vinho).

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