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Veja os tesouros do Irã

O Irã guarda 24 atrações que são consideradas Patrimônios Mundiais pela Unesco

Por Bárbara Ligero
Atualizado em 16 Maio 2022, 15h36 - Publicado em 8 jan 2020, 18h20
Mesquita Imã Khomeini, em Isfahan, no Irã
Mesquita Imã Khomeini, em Isfahan, no Irã: ameaçada? (Robin Smith/Getty Images/Getty Images)

Os primeiros vestígios da presença humana no país datam de 100 000 a.C. e seus monumentos históricos remetem ao Império Persa, que preservou sua identidade mesmo após diversas invasões estrangeiras – incluindo a de Alexandre, o Grande. No total, 24 atrações do país são consideradas Patrimônios Mundiais pela Unesco e especialmente preciosos para o país e sua cultura. Conheça alguns deles e entenda sua importância:

1. Mesquita Shah Cheragh

Mesquita Shah Cheragh, Shiraz, Irã
O efeito dos espelhos no interior da Mesquita Shah Cheragh (Getty Images/Getty Images)

Em Shiraz, a mesquita recebeu o nome de Shah Cherag, que significa “Rei da Luz”. Isso porque o seu interior foi decorado com complexos desenhos geométricos e mosaicos espelhados, que criam um show de luzes único.

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2. Persépolis

Persépolis, Irã
Ruínas de Persépolis, que ainda dão pistas de como era o poder do Império Persa (MrSnooks Creative Commons/Reprodução)

Entre os mais importantes do mundo, o sítio arqueológico guarda as ruínas de Persépolis, antiga capital do Império Persa. A 60 quilômetros da cidade de Shiraz, o lugar foi destruído durante a invasão de Alexandre, o Grande, mas ainda é possível ver colunas que cercavam palácios reais e muros com desenhos esculpidos. Seus remanescentes mais antigos datam do século 6 a.C.

3. Pasárgada

Pasárgada, Irã
Vou-me embora para Pasárgada, mas lá agora é assim (Leonid Andronov/Glow Images)

Basta percorrer os 138 quilômetros que separam Shiraz de Pasárgada para ver construções do Império Aquemênida, considerado o Primeiro Império Persa. Também é nesse sítio arqueológico que supostamente está enterrado Ciro, o Grande, um dos grandes líderes da história local que chegou a controlar boa parte da Ásia no século 6 a.C.

4. Tumba do Profeta Daniel

Tumba do Profeta Daniel, Susa, Irã
O local homenageia um profeta reconhecido por muçulmanos, cristãos e judeus (Helen Bachari/Flickr)

O profeta bíblico Daniel, que aparece tanto em textos muçulmanos quanto cristãos e judaicos, supostamente está enterrado nesse local, dentro da cidade de Susa. A tumba possui uma cúpula em formato de cone e é um popular destino de peregrinação.

5. Catedral de Vank

Catedral de Vank, Isfahan, Irã
Igreja Armênia aberta em 1655 (Jurriaan Persyn/iStock)

Não há apenas mesquitas no Irã: o país também tem uma longa história cristã devido à proximidade com a Armênia. Perto da cidade de Isfahan, a Catedral de Vank foi justamente construída por armênios e o seu interior é repleto de afrescos e esculturas douradas.

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6. Praça de Naqsh-e Jahan

Praça Naqsh-e Jahan, Isfahan, Irã
A grandiosa praça retangular Naqsh-e Jahan e, lá no fundo, a Mesquita Xeque Loftollah (Mariusz_Prusaczyk/iStock)

A principal praça da cidade de Isfahan é também uma das maiores praças do mundo. No formato de um pátio retangular, a Naqsh-e Jahan guarda o Palácio Aali Qapu, do século 16, e a Mesquita Jame Abbasi, com um domo azul-turquesa.

7. Mesquita Sheikh Lotfollah

Sheikh Lotfollah Mosque, Esfahan, Irã
Os detalhes minuciosos na decoração da Mesquita Sheikh Lotfollah (Blondinrikard Fröberg/Flickr)

Ainda na Praça de Naqsh-e Jahan, em Isfahan, a Mesquita Sheik Lotfallah é uma atração à parte. Extremamente bem decorada, a mesquita foi construída para ser frequentada pelos membros da realeza e ficaria fechada para o público em geral. Hoje, qualquer um pode admirar alguns dos melhores trabalhos manuais que podem ser encontrados mundo afora. O destaque vai para sua cúpula, com complexos padrões geométricos que são resultado de incontáveis horas de dedicação humana.

8. Grande Mesquita de Isfahan

Grande Mesquita de Isfahan, Isfahan, Irã
(Getty Images/Getty Images)

Outra atração incontornável da cidade, a Grande Mesquita de Isfahan é uma das maiores do Irã, resultado de uma obra que começou em 771 e se estendeu até o final do século 20. Por esse motivo, ela mostra a evolução da arquitetura islâmica ao longo de vários séculos e foi um exemplo para outras mesquitas da Ásia Central.

9. Palácio do Golestão

Palácio de Golestão, Teerã, Irã
Um dos salões do Palácio de Golestão que eram usados pela família real (Hayk Hovhannisyan/Flickr)

No coração de Teerã, capital do Irã, esse opulento palácio era a residência da família real Qajar. Atração turística bastante popular, seus adornos mais significativos datam do século 19 e incluem o Trono de Mármore, sustentado por figuras humanas perfeitamente talhadas. A visita também passa por um belíssimo jardim, por azulejos pintados à mão e salões nababescos.

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