Bombinhas (SC) situa-se no final de uma península que agrega também as praias de Porto Belo.
Basta um olhar mais aguçado pelos guarda-sóis fincados na areia e mesmo por dentro dos carros para perceber que o público principal são pais com seus rebentos.
A moçada mais jovem também tem seu espaço nas praias de Quatro Ilhas e Mariscal, os mergulhadores buscam a Reserva Biológica Marinha da Ilha do Arvoredo, mas a conjunção de hotéis e pousadas com cozinha equipada nas acomodações, restaurantes a cada esquina, infraestrutura de serviços e praias com ondas de moderadas para mansas ajudam a explicar a invasão das famílias.
Importante frisar: devido às ruas estreitas e à quantidade de veículos que chegam para apenas passar o dia na cidade, o trânsito na alta temporada é ingrato no começo da manhã e no fim da tarde. Em janeiro, leva-se horas para vencer os oito quilômetros entre o trevo da BR-101 e Bombinhas.
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1. Praia Bombinhas
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1/10 (Divulgação/Divulgação)
Encontrar um lugar na areia após as 10 horas na praia Bombinhas é tarefa bem complicada durante o verão. Principalmente se não estiver hospedado em um dos hotéis frente-mar que montam suas cadeiras em uma faixa de areia que já não é muito grande e praticamente tomam conta do local. A pouca quantidade de ondas favorece a presença de famílias com crianças. Todos os ingredientes típicos de uma praia para multidões são encontrados por aqui: castelinhos de areia, pás, baldinhos, vendedores ambulantes, banana-boat (só na alta temporada) e restaurantes especializados em frutos do mar. À noite, todo o movimento – inclusive de quem passou o dia em outros cantos – se converge para a colorida avenida principal, repleta de lojinhas, bares e restaurantes. -
2. Praia Bombas
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2/10 (Ines Lima)
A praia Bombas é a porta de entrada para quem chega à Bombinhas, praticamente passagem obrigatória. A longa faixa de areia divide o Oceano Atlântico de hotéis, restaurantes e casas de veraneio. Partilha com a vizinha Bombinhas a preferência das famílias, mas o canto esquerdo é um reduto de surfistas – lá as ondas são um pouco mais fortes. -
3. Praia da Sepultura
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3/10 (Elaine Skowronski/Dedoc Abril)
O que mais se vê na Praia da Sepultura, essa pequenina praia cercada de muito verde, é um desfile de snorkels e nadadeiras nos costões. As águas calmas e quase transparentes permitem acompanhar o ziriguidum dos peixes – ideal para quem tem receio de encarar o mergulho na Ilha do Arvoredo. Para chegar a ela, é necessário descer uma ínfima trilha de cinco minutos. -
4. Praia de Quatro Ilhas
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4/10 (Ricardo Ribas/Wikimedia Commons)
Se você avistar apenas três ilhas, não contorça o pescoço, nem force a visão em busca de uma quarta: apenas as Ilhas do Arvoredo, do Macuco e da Galé são avistadas. A razão do nome Quatro Ilhas? Mistério total. Nessa forte praia de tombo, imperam os surfistas e o clima de azaração está presente nos agitadados quiosques e na areia fofa e bem clarinha. Também é conhecida como Praia de Fora. -
5. Praia de Mariscal
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5/10 (Ines Lima)
Com quatro quilômetros de extensão e uma larga faixa de areia, Mariscal é o ponto mais democrático de Bombinhas. A praia em si não se notabiliza pela mansidão, tanto que os surfistas dominam o canto esquerdo, chamado de Atalaia. Mas a certeza de poder estender a canga com mais privacidade e o bom número de hotéis e pousadas (muitos deles com dois quartos e cozinha equipada), fizeram de Mariscal um reduto de casais e famílias. Devido ao seu extenso tamanho, poucos notam os criadouros de mariscos nos costões, responsáveis por dar nome à praia. -
6. Praia da Tainha
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6/10 (Ines Lima)
À primeira vista, o acesso de quatro quilômetros por uma estrada de terra pode desanimar a visita à Praia da Tainha. Dois fatores fazem valer cada metro vencido: a surpreendente vista do Mirante do Morro do Macaco e a possibilidade de passar algumas horas em uma praia que só não pode ser rotulada de deserta porque até ela fica movimentada no verão. Em pouco mais de 100 metros e um gelado e calmo mar, a Tainha é uma das pequenas joias do litoral catarinense. Dica importante: leve comes e bebes, pois não há comércio algum nas redondezas. -
7. Praia de Canto Grande
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7/10 (Ricardo Ribas)
A praia Canto Grande é constituída de dois trechos bem distintos. O chamado Mar de Fora é a continuação natural da Praia Mariscal – na verdade, ninguém sabe afirmar com clareza onde termina uma e começa a outra. É caracterizada por ondas moderadas e um bom espaço na areia. No lado oposto, coloridos barcos de pesca, windsurfes e jet skis compõem o cenário do Mar de Dentro – a ausência de ondas é ideal para famílias com crianças mais novas. No fim de tarde, o volume de pessoas aumenta para apreciar o belo pôr do sol. O local mais disputado são as mesinhas externas da Tatuíra Petisqueira: a combinação caipirinha, frutos do mar e, quem sabe, um acústico de MPB, faz o dia morrer mais feliz. -
8. Praia de Zimbros
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8/10 (Ricardo Ribas)
A praia Zimbros não tem o charme de Canto Grande, porém o número de barcos pesqueiros é muito maior. Endereço certo para quem gosta de caminhar ou mesmo correr na areia. Os pais aproveitam a mansidão do mar para brincar com as crianças. Colado na areia, o restaurante Berro d’Água serve fartos pratos com frutos do mar. Do canto direito de Zimbros, parte uma trilha que leva às preservadas praias do Cardoso, da Lagoa, Triste, Vermelha e Ponta Grande -
9. Morro do Macaco
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9/10 (Ines Lima)
No ponto mais alto da estrada do Morro do Macaco, uma seta sinaliza a existência de um mirante. Após pagar o ingresso em um bar, sobe-se por uma escadinha levemente íngreme até o alto do morro. Uma vez no topo, prepare o babador: a vista é impressionante, quase toda a península e suas construções que mais parecem miniaturas podem ser admiradas. Em dias claros, até a parte norte da capital Florianópolis pode ser avistada. Para descer, duas maneiras: retornar pela mesma trilha ou arriscar-se em uma divertida tirolesa (paga à parte) que cruza um vale, mas termina um pouco longe do ponto de partida. -
10. Mergulho na Ilha do Arvoredo
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10/10 (Ricardo Ribas/Wikimedia Commons)
Badejos, garoupas, tainhas, arraias e, como atração principal, tartarugas marinhas. Uma pequena amostra do que pode ser observado em um mergulho na Reserva Ecológica Marinha da Ilha do Arvoredo, o melhor lugar para a prática do esporte no Sul do país. Com temperaturas chegando a 27º C e visibilidade de 15 metros em média, o verão é a melhor época para mergulhar na região. O trajeto de barco dura 1h30 e a atividade depende da experiência do mergulhador e das condições do vento. Em dias de vento sul, o passeio é cancelado. As agências Acquatrek, Hy Brasil e Patadacobra organizam saídas para iniciantes (batismo) e credenciados.
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