Qual é o melhor jeito de explorar o Arquipélago de Galápagos? Como transitar entre as ilhas? Em quais cidades hospedar? Aqui, você tira todas as suas dúvidas para fazer com que sua expedição às ilhas do Equador seja inesquecível!
PARA ONDE VOAR?
Apenas duas ilhas têm aeroportos e portos bem equipados: a pacata San Cristóbal, preferida dos surfistas, e Santa Cruz, a mais bem estruturada e principal base para visitar as outras ilhas.
TERRA FIRME OU ALTO-MAR?
As quatro ilhas habitadas têm estrutura para alojar turistas: Santa Cruz, San Cristóbal, Isabela e Floreana. Dá para dormir nelas e se deslocar em (cansativas) viagens de duas horas em barcos-táxi. Mas o mais aconselhável é embarcar em um cruzeiro, o que permite conhecer as ilhas mais distantes bem preservadas. É lá que estão os animais mais raros e as paisagens menos visitadas. Quase todos as embarcações têm boas palestras com biólogos.
QUANTOS DIAS DE CRUZEIRO?
Os de sete noites são os mais recomendados, mas há pacotes de três a 14 noites. Existem várias rotas distintas e regras estritas do parque nacional para minimizar o impacto do turismo. Verifique se as ilhas do seu roteiro são habitadas pelos animais que você busca ver (os sites das empresas costumam dar essa informação). Só então faça a escolha de qual tipo de embarcação tem mais a sua cara e qual preço se adapta ao seu bolso.
ESCOLHA SEU CRUZEIRO:
O barco motorizado Grace é pequeno, tem só 145 pés e nove suítes refinadas, que abrigam no máximo 18 passageiros. Ideal para casais ou pessoas que gostam de história, faz duas rotas distintas, sempre de uma semana. Em um sábado, parte da Ilha de Baltra. No seguinte, de San Cristóbal.
Com 192 pés e capacidade para 32 passageiros, parece até um hotel classudo. Com interior decorado em madeira e tipo butique, tem quartos grandes, com ar-condicionado individual e telefone. Fora, uma bela jacuzzi se destaca no deque principal. A refeição pode ser servida nas dependências internas ou fora, ao ar livre. Suas duas rotas são alternadas, sempre de sete noites e partindo aos sábados da Ilha de Baltra ou San Cristóbal.
Com capacidade para 40 passageiros, suas instalações incluem bar externo, academia, jacuzzi – além de serviço de wi-fi, um luxo em pleno meio do Pacífico. Para embarcar no Isabela II, o viajante tem três opções: se tiver cinco noites, pode partir da Ilha de Baltra às segundas ou às sextas-feiras, com alternativas para desembarcar na Ilha de Baltra ou em San Cristóbal. Caso tenha sete noites, precisa partir às terças de San Cristóbal, com desembarque na Ilha de Baltra.
Tido como o mais sofisticado dos iates que exploram o arquipélago, ostenta janelões que vão do chão ao teto em suas 24 cabines. No máximo 48 passageiros embarcam e aproveitam mordomias como a jacuzzi, o barco com fundo de vidro, a academia de ginástica. Famílias contam com a comodidade das cabines interconectadas. Seus cruzeiros de quatro noites partem às sextas de San Cristóbal e terminam na Ilha de Baltra. Às segundas-feiras, as viagens de cinco dias deixam a Ilha de Baltra, também ponto final da jornada. Já o passeio de oito noites, que sai às sextas, começa na Ilha de Baltra e termina em San Cristóbal.
Esse navio para 100 passageiros (e 75 tripulantes!) ostenta a grife SilverSea, respeitada pelo serviço e pela gastronomia fora de série. Apesar de todo o conforto, o Silver se orgulha de fazer um autêntico “cruzeiro de expedição” de sete noites. Os passageiros se sentem exploradores assistindo a palestras diárias e desbravando recantos diferentes do arquipélago em cada período. Suas duas rotas são alternadas com partidas aos sábados saindo sempre da Ilha de Baltra, ao lado de Santa Cruz.