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Show de Sinfonia Paulistana, de Billy Blanco, homenageia São Paulo

Cenas do espetáculo estarão no documentário sobre a obra, que conta musicalmente a história da cidade

Por Mônica Cardoso
Atualizado em 16 dez 2016, 00h46 - Publicado em 20 jan 2012, 17h57

Sinfonia Paulistana – Um Novo Olhar

Local: Teatro do SESI – Av. Paulista, 1.313, Metrô Trianon-Masp

Data: 25 de janeiro de 2012

Horário: 20h30

Entrada: Gratuita – retirada de ingresso a partir do meio-dia do dia 25

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Mais informações: (11) 3146-7405 / 7406 ou  no site Sinfonia Paulistana

“Vambora, vambora! Olha a hora, vambora!” Qual paulistano não conhece a vinheta que há quase 40 anos é a trilha sonora de um noticiário de rádio? Este é apenas um trecho das 15 peças que integram a Sinfonia Paulistana, composta por Billy Blanco. A obra conta musicalmente a história da cidade, desde a fundação até os dias de hoje.

Como um presente de aniversário aos 458 anos de São Paulo, a Sinfonia será interpretada na íntegra no Teatro do Sesi, na Av. Paulista. Pela primeira vez, o show apresentará uma versão revisitada do original, com artistas que representam a diversidade do cenário paulistano atual como André Abujamra, Marcelo Jeneci, Bluebell, Skowa, além da participação de Billyinho Blanco, filho do compositor.

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O concerto é parte do projeto Sinfonia Paulistana – Um Novo Olhar, que vai render um documentário, com estreia prevista para o segundo semestre. “O objetivo do documentário é divulgar a Sinfonia e o próprio Billy Blanco, autor de composições com Tom Jobim e Baden Powell. Todo paulistano vai se identificar com vários trechos da obra, que nasceu para ser tocada no aniversário da cidade”, conta Rogério Zagallo, diretor do projeto. Os novos arranjos ficaram a cargo do diretor musical do projeto, João Erbetta.

Paraense de nascimento, Blanco viveu alguns anos em São Paulo – mas o suficiente para se apaixonar pela cidade. Durante dez anos, ele trabalhou na composição de Sinfonia Paulistana, até concluí-la em 1973. A obra gerou uma versão orquestrada em vinil lançada em 1974, com nomes como Elza Soares, Peri Ribeiro e Claudette Soares.

O compositor faleceu em julho de 2011, mas sua música ainda embala a cidade que, como ele definiu, amanhece trabalhando.

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