Os italianos não têm dúvida: as melhores praias do país ficam fora da bota. Logo no meu quarto dia de viagem, um cinquentão do Vêneto quase me convenceu de que a Sardenha tem não só as praias mais bellas da Itália como também do mundo inteiro. Meio simpático, meio inconveniente, ele fez questão de perguntar à brasileira do barco: “Na sua terra, existe um mar desta cor?” Antes que critiquem minha falta de patriotismo, permitam-me contextualizar: estávamos navegando pelo paradisíaco Arquipélago Maddalena e, há mais de uma hora, eu tentava manter a boca fechada diante dos tons de azul e da transparência da água. Pensei em Noronha, Arraial do Cabo e Ilha Grande, mas o melhor que consegui foi alfnetar o italiano com o único defeito possível daquele lugar: “Não, mas, no Brasil, a água é mais quente”. Verdade seja dita, a temperatura do Mediterrâneo não impede os mergulhos, como demonstra o sucesso do turismo na ilha.
Separada do continente por 200 quilômetros de mar, a Sardenha recebe, a cada verão, uma horda de turistas europeus, composta principalmente por famílias com crianças e casais em busca de sossego. Não eram tão pacíficas as intenções dos fenícios, romanos, árabes e espanhóis que invadiram o território no passado, motivo que levou o povo sardo a dar as costas para as águas turquesa e viver no interior da agricultura e da criação de animais. Escondidos entre montanhas e planícies áridas, eles desenvolveram seu próprio folclore e linguagem (juntamente com o italiano, o sardo é um dos idiomas oficiais).
No intervalo entre uma praia e outra, esbarrar nessas tradições milenares é inevitável. Saindo do aeroporto, não demorará nem dez minutos até que você aviste ovelhas pastando. Com um pouco mais de sorte, dá para flagrar viúvas vestidas de preto da cabeça aos pés. Não fossem esses cenários pitorescos que margeiam as pistas, vencer distâncias na Sardenha poderia ser cansativo. Para explorar a segunda maior ilha do Mediterrâneo, a dica é montar base em duas ou três cidades e alugar um carro: as estradas são boas e sem pedágio e todas as praias possuem estacionamentos pagos. Fora isso, basta torcer para que o sol apareça. É ele quem determinará o nível do seu embasbacamento com a cor da água, que fica mais turva em dias nublados.
Nordeste: O Ponto de Partida
Algumas das praias mais famosas da Sardenha estão no nordeste da ilha, onde San Teodoro e Budoni são bases charmosas para se hospedar. À noite, os centros dessas cidades ficam repletos de turistas, jantando a mesas ao ar livre ou passeando, com gelato na mão, entre barracas de artesanato. Basta o sol aparecer para que essa multidão se espalhe pelas muitas praias das redondezas, todas com mar calmo e cristalino, mas com paisagens e infraestrutura diferentes.
Na modesta opinião de quem escreve, Porto Taverna e Cala Farfalla são as mais bonitas por ficarem de frente para a Ilha Tavolara, um enorme bloco branco que se ergue no horizonte. Ganha no quesito serviços a tranquila Cala Brandinchi, que tem estacionamento, bar, banheiro e torneiras para lavar os pés.
A experiência mais agradável, no entanto, foi em Berchida. Ali fica um barzinho chamado Su Meriacru, que, no idioma sardo, pode significar tanto “sombra” quanto “milagre”. Ambos seriam adequados para descrever o lugar que, escondido entre as árvores, serve sanduíches no pão moddizzosu, parecido com o sírio. Se gostar, fique para jantar. Quando passei por lá, no final da tarde, a turma já estava preparando o tradicional porceddu, porco assado inteiro no espeto por até quatro horas.
Para provar esse e outros pratos típicos da Sardenha numa tacada só, fique o dia inteiro sem comer e encare o menu fechado do Agriturismo Alculiciu, na zona rural de San Teodoro. Depois da sequência de zuppa gallurese (pão envelhecido com caldo de carne e pecorino sardo), culurgiones (ravióli de queijo com menta), maloreddus (massa em formato similar ao do nhoque) e outros, eu já estava verdadeiramente inchada quando anunciaram a sobremesa: seadas, o nosso conhecido pastel de queijo, só que coberto com mel.
Espalhadas pelo interior da Sardenha, existem mais de 7 mil ruínas da Idade do Bronze chamadas de nuraghe. Típicas da ilha, essas construções circulares eram feitas a partir do encaixe de pedras e serviam como casas, depósitos de comida ou templos. O Nuraghe San Pietro fica a apenas 14 minutos de carro de Budoni; e o Nuraghe Palmavera, a 18 de Alghero.
Golfo Di Orosei: Me Belisca!
Forte candidato ao lugar mais espetacular da Sardenha, o Golfo di Orosei tem 32 quilômetros de praias e grutas acessíveis somente pelo mar, cujo azul parece fruto de horas de Photoshop. A base de lançamento é a cidade de Orosei, uma hora ao sul de Budoni, de onde saem passeios em todos os tipos de embarcação. Para apreciar o lugar ao máximo, a melhor opção são os gommone, espécie de botes infláveis, para até 12 pessoas, que conseguem adentrar cavernas e chegar pertinho dos paredões rochosos, onde (até ali) flagrei uma ovelha (negra, é claro) passeando sozinha.
Independentemente da sua escolha, os tours costumam durar o dia inteiro e fazem paradas em praias de pedra com pouca ou, na maioria dos casos, nenhuma infraestrutura – além do seu almoço, leve um par de sapatos aquáticos para não machucar os pés. Já o percurso do passeio pode variar um pouco, mas geralmente inclui as famosíssimas Cala Gonone, Cala Mariolu, Cala Goloritzè e Cala Luna, com uma sequência de cavernas que emoldura o mar. Outro ponto de parada pode ser a Cala Biriola, que, apesar de pequena e pouco conhecida, é linda de morrer.
Costa Esmeralda: Refúgio Da Realeza
Teoricamente, o nome Costa Esmeralda é mais uma homenagem à cor das águas que banham a região. Na prática, a pedra preciosa poderia ser uma referência aos empreendimentos de luxo que foram construídos ali a partir dos anos 1960. Assim como grande parte do restante da Sardenha, essa área era selvagem e intocada quando o príncipe Karim, o Aga Khan IV, líder espiritual dos muçulmanos xiitas ismaelitas, decidiu transformá-la em um QG para seu círculo de amizades. No embalo vieram outros ricos e famosos, até que ele se tornasse um dos recantos mais sofisticados do Mediterrâneo.
Mesmo que você não faça parte desse seleto grupo, vale a pena visitar a cidade de Porto Cervo, centro do agito. Tudo parece ainda mais glamouroso à noite, quando os grandiosos iates estacionados no píer recebem uma iluminação especial. Difícil dizer se a ostentação é maior ali ou no miolo da vila, onde um shopping center a céu aberto abriga grifes como Gucci, Prada e Louis Vuitton.
A 40 minutos de carro ao sul, a charmosa cidade de Porto Rotondo é um pouco mais pé no chão, ainda que suas águas também sejam pontilhadas de iates. E, se estiver precisando de um pouco de diversão gratuita, a moderníssima vinícola Surrau não cobra pelos tours guiados. Ao final, é possível degustar e comprar alguns rótulos, como o Sciala Vermentino di Gallura 2015, eleito em 2017 o melhor vinho branco da Itália pelo Vinitaly.
Nada, entretanto, supera a beleza natural da Costa Esmeralda. Na Spiaggia Capriccioli, é preciso chegar cedo para garantir um lugar na faixa de areia estreita. Um pouco incomodada com a lotação, segui para a vizinha Spiaggia del Principe. O preço do estacionamento e o ragazzo avisando que era preciso fazer uma trilha de dez minutos para chegar ao mar quase me desanimaram. O caminho é estreito, íngreme e pedregoso, mas qualquer sinal de arrependimento foi embora quando dei de cara com uma praia dos sonhos, de águas rasas e clarinhas.
“Criança gosta de água, de praia, e as de lá chamam muito a atenção, sobretudo nas cidades de Villasimius e Muravera – que guarda a Praia Costa Rei. Tem também um parque aquático a 25 minutos de Cagliari, em Quartucciu, o Diverland. A molecada também curte ir a um jogo de futebol no estádio do Cagliari, time em que atuei por dois anos.” – THIAGO RIBEIRO, Jogador de futebol brasileiro
Arquipélago Maddalena: Paraisômetro No Máximo
Não consegui encontrar nenhum consenso entre os sardos sobre qual lugar da ilha é mais bonito: o Golfo di Orosei ou o Arquipélago Maddalena. Mas Daniele, um dos três tripulantes do barco, foi assertivo ao dizer que eu estava sendo levada ao paraíso. Nascido no interior da Sardenha, ele trabalha em sua própria fazenda e se dedica ao turismo somente no verão, como faz boa parte dos locais para ganhar uma grana extra. Com um imponente veleiro de 1899, ele leva até 12 turistas para conhecer esse conjunto de ilhas logo acima de Porto Cervo.
Navegando pelas águas mais incríveis que já vi na vida, contornamos as ilhas Caprera e La Maddalena e paramos para um mergulho nas piscinas naturais entre Budelli e Santa Maria, de onde é possível avistar a francesa Córsega. Quando achei que o dia não poderia ficar melhor, começaram a servir o almoço. Preparei um belo sanduíche com prosciutto crudo e pecorino da fazenda do Daniele, e já estava satisfeita quando me explicaram que aquilo era só o antepasto – e eis que surge um belo prato de massa na minha mão. De novo, subestimei o poder de comilança dos italianos. Digestão feita, eu e outras 25 pessoas encerramos o dia em uma praia semiparticular da Ilha Spargi.
Alghero: Catalunha Italiana
Após duas horas e meia de carro, 170 quilômetros a oeste de Porto Cervo, Alghero confunde a cabeça do viajante. Dominada pelos catalães durante a Idade Média, até hoje há por ali placas bilíngues (em italiano e catalão), paella no cardápio dos restaurantes e uma muralha com canhões e catapultas voltadas para o mar. Até as águas cristalinas, que seguem o padrão (altíssimo) do restante da Sardenha, têm um diferencial: lá é possível encontrar coral vermelho em abundância. Há séculos, sua comercialização faz parte da economia da cidade, cujo bonito centro histórico é repleto de lojas vendendo o precioso coral na forma de joias e objetos de decoração.
Após conhecer a chamada “pequena Barcelona”, a dica é fazer um passeio de barco até a imensa Grotta di Nettuno, com mais de 3 quilômetros de comprimento. Ou então mergulhar ainda mais no universo dos vinhos sardos na Sella & Mosca, considerada uma das mais importantes vinícolas da Sardenha.
Mas minha melhor descoberta na ilha foi o vilarejo medieval de Bosa, inexplicavelmente ainda fora do radar dos turistas. Partindo de Alghero, percorri 45 quilômetros por uma estrada cênica à beira-mar até avistar a cidade. Cortada ao meio por um rio, ela combina casinhas coloridas e ruas estreitas, que são coroadas por um castelo do século 13 no alto do morro. Sorte minha que o cinquentão do Vêneto já era águas passadas. No quesito cidade medieval, a brasileira do barco não teria a mínima chance.
– Em vez de pagar caro no aluguel de cadeira e guarda-sol, compre sua própria parafernália nos centros de Olbia, San Teodoro ou Budoni. A qualidade não é das melhores, mas você não terá pena de deixar as coisas para trás no final da viagem.
– Na Sardenha, a famosa “farofa” está mais que liberada. Salvo raras exceções, não há comida sendo vendida nas praias e é normal ver famílias italianas devorando fartos potes de macarrão na areia. Passe no supermercado para comprar lanches prontos.
– As italianas definitivamente não gostam de marquinhas de sol: enquanto algumas se jogam no topless, as mais recatadas usam o biquíni sem amarrar a parte de cima no pescoço.
On the Boat
Como explorar o Golfo Di Orosei, o lugar mais lindo da Sardenha, pilotando o próprio barco. Spoiler: não precisa de licença! — Melina Valente
Os encantos da Sardenha atraem turistas tanto para suas magníficas praias como para a vastidão de sua paisagem campestre. São quase 2 mil quilômetros de costa, por estradas inauguradas pelos antigos romanos, em que o melhor plano é o improviso. Foi isso que meu namorado e eu fizemos, durante uma semana, em junho – época já quente o suficiente para aproveitar o verão e tranquila o bastante se comparada a julho e agosto, meses de férias europeias, em que a ilha vê seus 1,6 milhão de habitantes quadruplicar. Estudamos as regiões para, enfim, seguir nossa intuição, no melhor estilo on the road e ao som de canções italianas dos anos 60. Più cool.
A partir da capital Cagliari, percorremos pela costa leste, avançando um pouco mais de 250 quilômetros em direção ao Golfo di Orosei. Se não parece haver consenso entre as frequentes competições para eleger a praia mais bonita da Sardenha, as da Cala Gonone, na faixa costeira do golfo, parecem figurar entre as favoritas em todas as listas. E agora tínhamos um objetivo.
Chegamos à Cala Gonone depois do almoço. No porto, quase duas dezenas de quiosques forrados de ideias de como chegar às praias perfeitas. Minicruzeiros de um dia, outro em que se pesca no barco, lanchas grandes que levam 50 pessoas, pequenos botes de até 12 passageiros com guia e a oferta que mais nos chamou a atenção: o bom e simples “aluguel de barco”.
Escolhemos uma das agências pela simpatia das funcionárias. A sorridente Francesca nos explica que não é preciso ter licença especial e que, por € 80, poderíamos passar o resto da tarde visitando as praias cinematográficas da região.
Vale dizer aqui que não dá para sair pilotando um iate gigante sem habilitação náutica. Pelas leis da Guarda Costeira italiana, o barco não pode passar dos 25 metros, o motor deve ter até 40 hp de potência e o condutor não pode se afastar da costa mais de 9,6 quilômetros. Tudo certo, já que nossa intenção era chegar o mais perto possível das praias, e nosso barco, ou melhor, o gommone, era, na realidade, um bote inflável que não acomodaria muito mais de duas pessoas. E era justamente esta a ideia: um barco só para nós dois. Animados, agora on the boat, zarpamos.
O sol já não é tão intenso, o vento refresca. Meu namorado, que conduz o barco, desliga os motores para um mergulho. A água, de longe, é encantadoramente azul e, de perto, transparente. É isso, ele pulou no cartão-postal. Ele está em um filme, que revejo ao escrever sobre esse instante. Sua alegria é tremenda. O capitão do barco brinca e se refresca. Na função de copiloto, tento estabelecer alguma conexão entre os desenhos indicativos do folheto turístico. Eu me perco na escala, é claro que não há placas, mas isso pouco importa. As praias são o que acontece entre os vãos da maciça costa rochosa, os intervalos de areia que recebem o mar, as embarcações e as pessoas.
O protocolo para a visita é pouco usual. Ancora-se o barco a alguns metros da costa e, nadando, chega-se à praia. Algumas delas, como a Cala Luna, são extensas, enquanto outras, como a inesquecível Cala Mariolu, têm apenas 20 metros comprimento e reduzida profundidade até o encontro com a colossal parede de pedra que protege suas brancas areias. É extremamente bonito. A contemplação é entrecortada pela atenção que o barco solicita: jogar âncora, perceber o motor, prestar atenção ao horário de retorno, puxar âncora. Essas coisas da vida de capitão.
Onde? No porto da Cala Gonone, há vários quiosques de agências que alugam barcos sem condutor, como a Skipper (Box 0) e a Palmasera (Box 14). Na alta temporada, reserve.
Quanto? Pode-se ficar com barco, no máximo, das 8h30 às 16h30 ou às 17h30, dependendo da empresa. Diárias de € 80 a € 200, dependendo da época do ano, do horário, do barco, da empresa e de extras, como cooler, guarda-sol e equipamento de mergulho livre. O combustível é por conta do freguês – espere gastar cerca de € 30.
Guia VT
• SAN TEODORO E BUDONI
FICAR
Em SAN TEODORO, o econômico Costa Caddu tem quartos com vistas para um amplo jardim. Em BUDONI, o Baía del Porto conta com espaço privativo na praia de Porto Ottiolu. O aluguel de temporada é muito comum na Sardenha. No Airbnb, há casas charmosas com jardim que acomodam até cinco pessoas.
COMER
Na zona rural de San Teodoro, o Agriturismo Alculiciu é o lugar para para provar pratos típicos da Sardenha até não poder mais. É necessário reservar. No Centro, o melhor sorvete artesanal é o da BM&V.
Já em Budoni, o Symposium é uma opção sofisticada para o jantar e serve um bom malureddus – aquele primo sardo do nhoque. Mais simples, o La Regina (Via Nazionale, 181) tem massas e pizzas desde € 4, e fica na mesma rua da gelateria Lu Soli (nº 190).
Na praia de Berchida, ao sul, o achado é o Su Meriacru, onde vale ficar para o jantar e provar o tradicional porceddu – porco assado inteiro.
PASSEAR
Com uma loja no centro de Budoni, a agência de viagens Baetorra oferece passeios organizados pela falante Gianna à Ilha Tavolara e ao Golfo di Orosei.
• COSTA ESMERALDA
FICAR
O hotel mais famoso e também mais luxuoso de Porto Cervo é o Cala di Volpe, com praia privativa, quadra de tênis e vários restaurantes. Mais econômico, o quatro-estrelas Balocco tem quartos aconchegantes, com decoração em tons claros.
COMER
Porto Cervo é endereço de restaurantes sofisticados, como o I Frati Rossi, que fica localizado no alto de uma colina e serve pratos de frutos do mar. Outra opção interessante na cidade é o Il Pomodoro, onde é possível escolher entre boas pizzas e o menu degustação de pratos brasileiros, com direito a churrasco, feijoada e abacaxi assado com canela.
Já em Porto Rotondo, o Giovannino tem massas e uma extensa carta de vinhos. Entre Porto Rotondo e San Teodoro, a cidade de Olbia tem boa oferta de restaurantes. Frequentado pelos locais, o 4 Mori prepara um ótimo risoto com frutos do mar.
PASSEAR
Comandado pelo simpático Daniele, o Veliero d’Epoca Maria faz o passeio pelo Arquipélago Maddalena, com almoço incluído, saindo da Baja Sardinia. Já a moderníssima vinícola Surrau não cobra pelos tours guiados, mas é preciso reservar.
• ALGHERO
FICAR
O sofisticado Villa Las Tronas tem uma piscina aquecida e outra de frente para o mar. Melhor localizado, no Centro, o hotel-butique La Terraza Sul Porto tem apenas quatro quartos e, na cobertura, um terraço com bela vista.
COMER
Um tanto escondido no Centro de Alghero, o Al Refettorio fica embaixo de um arco de pedra. Ali, vale provar a massa com bottarga (ovas de tainha ressecadas) e o peixe empanado no pão carasau. Para provar a paella em sua versão algherese, vá à Trattoria Rejal.
PASSEAR
O passeio da Linea Grotte inclui tour de barco na Grotta di Nettuno. Perto de Alghero, a vinícola Sella & Mosca tem visitas gratuitas. Em Bosa, visite o Castello Malaspina.
CIN CIN – A cerveja da Sardenha é a Birra Ichnusa! Igualmente famosos são os licores de mirto da ilha, servidos ao final de cada refeição
NOTA DE CORTE – Além dos tapetes e dos cestos artesanais, a Sardenha também é famosa por produzir facas tradicionais – as resolza. Verdadeiras obras de arte
PECORINO SARDO – A Sardenha é conhecida pela produção do pecorino, queijo feito com leite de ovelha. Em Budoni, a Cooperativa Gruppo Pastori (Via Nazionale, 150) vende versões em diferentes graus de maturação. O Monzitta e Fiori é vendido em várias lojas de Alghero.
Prepara!
QUANDO IR
A melhor época para visitar a Sardenha é nos meses quentes, entre maio e outubro, quando os termômetros podem passar dos 30°C. No restante do ano, a água do mar é muito fria e alguns estabelecimentos fecham.
DINHEIRO
O euro
LÍNGUA
O italiano e o sardo são as duas línguas oficiais, apesar do catalão também ser falado em Alghero.
FUSO
+ 5h.
COMO CHEGAR
A Sardenha recebe voos nos aeroportos de Olbia, Alghero e Cagliari. Outra opção é fazer a demorada travessia pelo mar: há ferries que chegam a Olbia de Civitavecchia, Gênova e Livorno (veja todas as opções aqui).
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