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Um roteiro para você caminhar pelas atrações de Santiago do Chile

Cercada pela Cordilheira dos Andes, Santiago do Chile reúne passeios deliciosos; veja um roteiro a pé pelo centro da cidade

Por Betina Neves
Atualizado em 5 fev 2019, 18h41 - Publicado em 14 dez 2015, 19h38
Bulnes, Santiago, Chile
 (Ricardo Zettl Kalkum/Flickr)
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Atualizado em fevereiro de 2019

O centro da capital chilena, Santiago, englobando o contíguo bairro de Lastarria, é uma espécie de cartão de visitas da cidade: um lugar organizado, gentil e aprazível, com bons toques de modernidade que renovaram seus espaços públicos.

Aqui e ali surgem museus de primeiro mundo, prédios históricos conservados, áreas verdes vistosas, bares e restaurantes que se aproveitam do vinho abundante e da cena gastronômica crescente – tudo sempre à sombra da majestosa Cordilheira dos Andes. Vá durante a semana para ser envolvido pelo cotidiano das pessoas e do comércio.

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Palacio de la Moneda

Principal símbolo do centro histórico e bom ponto de partida, o palácio neoclássico de 1805 é atualmente a sede da presidência do país. Nas manhãs, em dias alternados (confira o calendário), acontece a troca da guarda, cuja banda tem um repertório bem pop. O subsolo abriga um centro cultural com lojinha.

Palacio de La Moneda, em Santiago, no Chile
O propósito original era ser a Casa da Moeda do Chile, mas hoje abriga o presidente e é sede para vários ministérios do governo (alobos Life/creative commons/Flickr)

Paseo Ahumada (400 metros)

Calçadão com alguns restaurantes e os curiosos e tradicionais cafés con piernas, nos quais as atendentes economizam nas peças de roupas (para a alegria do público masculino).

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Paseo Ahumada, Santiago, Chile
É a principal rua de comércio do centro desde os tempos coloniais e liga a Plaza de Armas à Alameda (Francisco Javier Cornejos/Creative Commons/Flickr)

Plaza de Armas (100 metros)

O Paseo Ahumada termina nesta ampla e bonita praça central, que abriga o Correo Central, a Prefeitura e a Catedral Metropolitana. O Museo Chileno de Arte Precolombino também fica próximo daqui.

Plaza de Armas, Catedral Metropolitana, Santiago, Chile
Plaza de Armas, Catedral Metropolitana, Santiago, Chile (Cris Berger/Viagem e Turismo)

Mercado Central (450 metros)

No mercadão da cidade, vendedores gritam a plenos pulmões para convencer os visitantes a levar os milhares de moluscos, crustáceos e peixes recém-pescados. Se der fome, pule os restaurantes turísticos da parte da frente e opte pelos mais simples, que ficam nos fundos, com preços melhores e pratos caprichados e bem-servidos de frutos do mar. Ismael Valdés Vergara, 900.

Mercado Central, Santiago, Chile
O Mercado Central foi declarado, em 1984, patrimônio histórico da cidade (Divulgação/Divulgação)
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Museo Nacional de Bellas Artes (700 metros)

Em meio ao agradável Parque Florestal, exibe esculturas e pinturas de artistas europeus e chilenos dos séculos 16 a 20. São 5600 obras exibidas em um belíssimo edifício neoclássico de 1910. Na parte de trás está um anexo de arte contemporânea. José Miguel de la Barra, 650.

Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago, Chile
A fachada do museu é inspirada no Petit Palais de París, edifício histórico e museu das belas em Paris (Divulgação/Divulgação)

Emporio la Rosa (500 metros)

Nos dias de calor, costuma ter filas na porta dessa sorveteria, considerada a melhor da cidade. Há sabores inusitados como chirimoya, fruta andina que lembra uma atemoia. Avenida Las Torres, 1424.

Emporio La Rosa, Santiago, Chile
A lanchonete está presente em vários pontos da cidade (David Berkowitz/Creative Commons/Flickr)

Bocanáriz (170 metros)

Esse bar de vinhos e restaurante é queridinho dos locais e fica aberto o dia inteiro. Bom para tomar uma tacinha dos melhores vinhos do país a preços módicos ou fazer uma refeição completa harmonizada. José Victorino Lastarria, 276.

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Bocanáriz, Santiago, Chile
O lugar é famoso por receber turistas de várias partes do mundo (Divulgação/Divulgação)

Cerro Santa Lucía (200 metros)

Outro mirante imperdível na capital chilena é o Cerro Santa Lucía, localizado na região central de Santiago e que proporciona uma visão panorâmica completa da cidade. Ao subir no local, o turista chega a uma altura de quase 650 metros acima do nível do mar e, além de poder admirar os edifícios e montanhas de Santiago, tem a chance de curtir obras arquitetônicas extremamente interessantes. Diversas obras de estilo neoclássico (como fontes e esculturas) pontuam o Cerro Santa Lucía, criando uma oportunidade fantástica para grandes ensaios fotográficos. Na Fuente Neptuno, esculturas clássicas lançam jatos de água cercadas por árvores frondosas, local ótimo para recarregar as energias.

Cerro Santa Lucía, Santiago, Chile
A topografia desse parque de 65 mil metros quadrados proporciona belas vistas da cidade (Thinkstock/Thinkstock)

José Victorino Lastarria (200 metros)

Nessa rua charmosinha de paralelepípedos, quase ao lado do parque, há lojinhas, restaurantes, feiras de livros e arte e o bom Museo de Artes Visuales.

Rua José Victorino Lastarria, Santiago, Chile
No final da rua, vire à esquerda e chegue na rua Rosal, encontrando uma pracinha decorada por quiosques, onde antiguidades e livros (muitos em inglês) são os principais produtos à venda (Museo de Arte Callejero/Creative Commons/Flickr)
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Centro Cultural Gabriela Mistral (300 metros)

O centro de arquitetura arrojada acolhe espaços ao ar livre, lojas e salas para exposições, peças, shows e concertos, além do ótimo café Gabriela. Avenida Libertador Bernardo O’Higgins, 227.

Centro Cultural Gabriela Mistral, Santiago, Chile
Vários espetáculos acontecem durante a semana. É bom ficar de olho no site do centro cultural para poder aproveitar algum evento em cartaz (Karla Lopez/Creative Commons/Flickr)

Patio Bellavista (950 metros)

Este complexo tem um vaivém de turistas dia e noite por suas lojinhas, restaurantes e bares de música ao vivo. No quarteirão é possível encontrar lojinhas (um pouco caras) de artesanato chileno e bares que servem, em um ambiente agradável e descontraído, a tradicional bebida “pisco sour”, receita cuja autoria o Chile disputa até hoje com o Peru. Pio Nono, 61.

Patio Bellavista, em Santiago, Chile
O bairro de Bellavista está para Santiago como a Vila Madalena está para São Paulo: é lá que o turista pode encontrar botecos descolados para curtir à noite e interessantes restaurantes para passar o almoço. (alobos Life/creative commons/Flickr)

La Chascona (400 metros)

É uma das três casas do escritor chileno Pablo Neruda, erguida em 1953 para sua terceira mulher, Matilde Urrutia, dona dos abundantes cabelos avermelhados e apelidada de “La Chascona” (a descabelada). Estão expostos os antigos ambientes da casa, com móveis e objetos da época e uma coleção de artefatos africanos do poeta. Fernando Márquez de la Plata, 0192.

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Casa Museo La Chascona, de Pablo Neruda, Santiago, Chile
De janeiro e fevereiro, o museu funciona das 10h às 19h. Nos outros meses, das 10h às 19h (Andrea DAmato/Viagem e Turismo)

MELHOR ÉPOCA

De novembro a maio, para dias ensolarados e temperatura estável. De maio a setembro há mais chances de chuva, friozinho e neblina, que cobre a Cordilheira dos Andes. Março e abril são os meses da vindima das vinícolas do país, boa oportunidade para participar de festas e degustações especiais.

FIQUE ATENTO

O metrô de Santiago é eficiente, mas não alcança todas as áreas da cidade. Os ônibus não aceitam dinheiro; é preciso adquirir a Tarjeta Bip nas estações de metrô para pagar o passe. Os táxis são baratos e práticos, e pode-se pegá-los na rua sem problemas.

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Especial Viagem e Turismo — Roteiros a pé

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