-
1. Academia da Cachaça, Rio de Janeiro
zoom_out_map
1/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Academia da Cachaça Uma bandeira do Brasil formada por fitas coloridas enfeita o teto do pequeno salão, mas quase todo mundo se acomoda mesmo é numa das mesas que tomam a calçada. O bar-restaurante fica em uma galeria aberta para a rua, com outros estabelecimentos que ajudam a turbinar o burburinho. O cardápio sugere caipirinhas, batidas, cerca de cem rótulos de cachaça e receitas nordestinas, entre pratos e petiscos. Para chegar, tome um táxi (o endereço fica mais próximo da Lagoa do que da praia) ou caminhe subindo a Rua José Linhares, onde está o Bracarense Rua Conde Bernadotte, 26 (Leblon), (21) 2529-2680 (Divulgação/Divulgação)
-
2. Salão do restaurante Aconchego Carioca, no Rio de Janeiro
zoom_out_map
2/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Aconchego Carioca O sucesso da primeira unidade do Aconchego Carioca, na Praça da Bandeira, motivou a inauguração desta filial, em 2015 (no mesmo endereço onde, durante um ano, funcionou o Comedoria, sociedade da dona do Aconchego com o proprietário da rede Belmonte). O ambiente reproduz a decoração da matriz, com paredes pintadas de amarelo-vivo e redes coloridas suspensas no teto – a diferença está na localização, em um imóvel a uma quadra da praia. Aqui também é bastante concorrido o famoso quitute da proprietária Kátia Barbosa: o bolinho de feijoada, com massa de feijão-preto e recheio de couve e bacon Rua Rainha Guilhermina, 48 (Leblon), (21) 2294-2913 / Rua Barão de Iguatemi, 242, (21) 2273-1035 (Divulgação/Divulgação)
-
3. Bar do David
zoom_out_map
3/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Bar do David A pacificação do Morro Chapéu Mangueira (com a instalação de uma UPP, Unidade de Polícia Pacificadora) atraiu o pessoal do asfalto e estimulou também a abertura do boteco, que seduz clientes pela boa comida e pelo carisma do proprietário, David Bispo. Mesas de plástico são colocadas na rua de paralelepípedos, onde as cervejas geladas acompanham as receitas. A especialidade são os frutos do mar, presentes no recheio do croquete e na forma de uma elogiada “feijoada”. Para chegar, pegue um táxi até a parte baixa da comunidade, incrustada num morro atrás do Leme. O carro deixa você ao lado do estabelecimento. Atenção: o bar fecha às segundas-feiras Ld. Ary Barroso, 66 (Chapéu Mangueira), (21) 7808-2200 (Divulgação/Divulgação)
-
4. Petiscos do Bar e Restaurante Urca, Rio de Janeiro
zoom_out_map
4/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Bar Urca A Urca já foi endereço de um fervilhante cassino. Hoje o agito do charmoso (e de resto pacato) bairro fica por conta deste icônico endereço, inaugurado em 1939 e querido por cariocas e turistas. O estabelecimento se divide em dois. Em cima está o salão do restaurante, que serve receitas de pescados, e embaixo fica o minúsculo boteco. A pedida é pegar uma cerveja e um petisco no balcão e tentar achar um espacinho na disputadíssima mureta de pedra que dá vista para o Cristo e a Baía de Guanabara, o cenário ideal para se deslumbrar com a beleza da cidade. Para chegar, tome um táxi ou Uber ao sair da praia – a corrida para quem vem do Leme ou de Copacabana dura em média 10 minutos R. Cândido Gaffrée, 205 (Urca), (21) 2295-8744 (Divulgação/Divulgação)
-
5. Bar Bracarense, Rio de Janeiro
zoom_out_map
5/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Bar Bracarense Aipim, camarão e catupiry é um trinômio consagrado no Bracarense, presente na forma de um famoso bolinho com recheio cremoso e também da empada maravilha, com a cauda do crustáceo espetada para fora. Os quitutes deram fama ao bar e são exibidos na estufa do balcão que ocupa todo o ambiente interno, onde os clientes se debruçam em busca de um petisco e do chope servido em copo longo. As mesas são montadas na concorrida calçada e acomodam banhistas com os pés ainda cobertos de areia (a praia está a duas quadras), que molham a garganta, beliscam e esticam a tarde sem pressa de pedir a conta Rua José Linhares, 85 (Leblon), (21) 2294-3549 (Divulgação/Divulgação)
-
6. Brewteco Barra Rio de Janeiro boteco
zoom_out_map
6/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Brewteco Barra Se o deboche bem-humorado é típico dos cariocas, o trocadilho que dá nome à casa (“brew” significa fermentar, em inglês) tem a cara do Rio. O primeiro Brewteco nasceu em 2013 como um neo-pé-sujo fincado na Rua Dias Ferreira, no Leblon – pequeno e com uma geladeira cheinha de cervejas especiais. Em 2016, ganhou uma nova unidade no Jardim Oceânico, trecho menos megalomaníaco da Barra, com prédios baixos e comércio de rua. Além de mais espaçosa, a filial tem 21 torneiras de chope, quase todas elas engatadas em barris de fabricantes artesanais do estado do Rio Av. Olegário Maciel, 231 (Barra da Tijuca), (21) 3986-1012 (Divulgação/Divulgação)
-
7. Burrata del Valle e Rosé Villa Francioni, Canastra, Rio de Janeiro
zoom_out_map
7/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Canastra Bar Novidade no Arpoador, o pequeno boteco rapidamente caiu nas graças da moçada cool da cidade e vem bombando desde a abertura, em 2015. Os donos são franceses, mas o espírito é bem carioca, descolado e informal, com mesas instaladas na calçada sob o toldo de uma loja de materiais de construção, fechada à noite – o bar começa os trabalhos às 18 h. O reduzido menu traz sugestões de queijos, embutidos, patês, burrata, caponata e, às terças, ostras de Santa Catarina. Para acompanhar, vinhos, sangrias e cervejas R. Jangadeiros, 42 (Ipanema), (21) 99656-1960 (Divulgação/Divulgação)
-
8. Escalope de Sol, Rayz, Rio de Janeiro
zoom_out_map
8/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Rayz Na esquina das ruas Prudente de Moraes e Farme de Amoedo, num ponto onde funcionou um dos bares da rede Devassa, o bar-restaurante aberto em 2014 fica a poucos metros da praia. As mesas ocupam uma ampla e convidativa varanda, debruçada sobre a calçada. O ambiente interno, bacana, inclui um bar com estrutura de contêiner e prateleiras feitas com caixotes de madeira. Para acompanhar o chope, bolinhos, porções servidas na chapa e receitas um pouco mais elaboradas, como o risoto de rabada R. Prudente de Moraes, 416 (Ipanema), (21) 2522-0627 (Divulgação/Divulgação)
-
9. Garçom atrás de balcão com carnes no bar Cervantes, Rio de Janeiro
zoom_out_map
9/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Cervantes O autor da obra-prima Dom Quixote batiza este clássico refúgio de boêmios e notívagos em geral, aberto em 1955 na divisa entre Leme e Copacabana. A três quadras da orla, também é boa opção para uma boquinha antes ou depois da praia. Dá para escolher uma mesa no salão com entrada pela Avenida Prado Júnior ou beber o chope de pé, encostado no balcão com acesso pela Rua Barata Ribeiro. Os sanduíches são famosos e servidos com rodelas de abacaxi – entre os mais pedidos estão o de pernil e o de filé com queijo. Fecha às segundas Av. Prado Júnior, 335 (Copacabana), (21) 2275-6147 (Divulgação/Divulgação)
-
10. Pataniscas de bacalhau do bar Pavão Azul, Rio de Janeiro
zoom_out_map
10/37 PARA CURTIR O PÓS-PRAIA Pavão Azul As pataniscas de bacalhau (bolinhos fritos apenas com lascas do pescado, sem batata ou recheio) são o petisco-símbolo deste boteco despojado, que ocupa três pontos comerciais na mesma rua. Nos almoços de quinta-feira, sábado e domingo é servida uma concorrida rabada com agrião. Se você quiser esticar a boemia, vale caminhar alguns minutos e conhecer outro clássico de Copa: a Adega Pérola (R. Siqueira Campos, 138), onde as dimensões do estreito salão são inversamente proporcionais à fartura da vitrine de acepipes – há mais de 50 opções de tira-gostos R. Hilário de Gouveia, 71 (Copacabana), (21) 2236-2381 (Divulgação/Divulgação)
-
11. Botequim Beco do Rato no Rio de Janeiro (RJ)
zoom_out_map
11/37 PARA OUVIR SAMBA Beco do Rato Surgiu em 2005 como depósito de bebidas, num canto de rua desprestigiado. Aos poucos o dono Márcio Pacheco começou a receber clientes a fim de bater papo e beber alguma coisinha por ali mesmo e decidiu improvisar um isopor com cerveja gelada. O bar caiu no gosto dos moradores e hoje tem programação de samba e choro, encontros de poesia e um cineclube (com exibição de filmes num telão). Pastel de angu e caldinhos de feijão e mocotó acompanham a cerveja – que passou do isopor para as geladeiras R. Joaquim Silva, 11 (Lapa), (21) 2508-5600 (Divulgação/Divulgação)
-
12. Bip Bip, Rio de Janeiro
zoom_out_map
12/37 PARA OUVIR SAMBA Bip Bip O pequeno boteco de Copacabana é uma das melhores opções para ouvir música de qualidade na Zona Sul. Quem comandava o show era o folclórico Alfredo Jacinto Melo, o Alfredinho, dono do bar e botafoguense de coração. Recentemente falecido, ele anotava o número de cervejas que saiam da geladeira (o esquema é “self-service”), registrava os pedidos de petiscos, fiscalizava o volume das conversas e reclamava das fotos com flash – tudo para não ofuscar a roda de samba. Apesar da perda, o Bip Bip continua igual. Na programação, há ainda noites de choro e bossa nova. O carinho dos clientes assíduos é tão grande que o bar ganhou um livro em sua homenagem, em 2008, quando completou 40 anos, com relatos de mais de cem frequentadores (incluindo artistas como Nelson Sargento e Moacyr Luz) R. Almirante Gonçalves, 50 (Copacabana), (21) 2267-9696 (Divulgação/Divulgação)
-
13. Janaina Morena durante show no Carioca da Gema, Rio de Janeiro
zoom_out_map
13/37 PARA OUVIR SAMBA Carioca da Gema A casa de samba abriu as portas em 2000, em um momento de revitalização da Lapa, e se firmou nestes últimos 16 anos como destino frequentado por cariocas e turistas. Em um casarão restaurado na principal avenida do bairro, tem salão com palco, pé-direito alto e decoração rústica, mezanino com vista para os músicos e um espaço mais tranquilo no segundo piso. Os shows rolam todas as noites (confira a programação no site). Na sobreloja de um imóvel anexo funciona uma pizzaria, dos mesmos donos Av. Mem de Sá, 79 (Lapa), (21) 2221-0043 (Divulgação/Divulgação)
-
14. Centro Cultural Carioca, Rio de Janeiro
zoom_out_map
14/37 PARA OUVIR SAMBA Centro Cultural Carioca (CCC) Na chegada, é preciso subir uma comprida escadaria: o CCC ocupa o segundo piso de um sobrado avarandado, no entorno da Praça Tiradentes (onde ficam dois teatros, o João Caetano e o Carlos Gomes). Endereço de muita história, o imóvel abrigou o Dancing Eldorado, que reuniu nomes da cena cultural do país entre os anos 1930 e 1960, como os músicos Pixinguinha e Jamelão. Pelas grandes janelas que ladeiam o salão é possível espiar a bela arquitetura do Real Gabinete Português de Leitura, concluído em 1887 R.do Teatro, 37 (Centro), (21) 2242-9642 (Divulgação/Divulgação)
-
15. Clube dos Democráticos, Rio de Janeiro
zoom_out_map
15/37 PARA OUVIR SAMBA Clube dos Democráticos Reduto da velha guarda do samba e do Carnaval carioca, o clube é parte da história cultural do Brasil. O Democráticos nasceu em 1867, ainda no tempo do Império, como movimento pró-democracia (o nome não é à toa). A sede é mais recente, de 1931, mas há um aviso na parede esclarecendo que aquela “tradicional sociedade do Carnaval carioca participou da campanha abolicionista e republicana”. Independentemente do contexto político, o clube ainda movimenta as noites da Lapa com uma programação semanal de shows. R. do Riachuelo, 91/93 (Lapa), (21) 2252-4611 (Divulgação/Divulgação)
-
16. Botequim Angu do Gomes, na Praça Mauá, Rio de Janeiro
zoom_out_map
16/37 PARA OUVIR SAMBA Pedra do Sal A Pedra do Sal fica na “Pequena África”, região da Zona Portuária conhecida no século 19 pela concentração de escravos que aportavam por ali e pelo mercado de negros do Cais do Valongo. Simbólica ocupação, a roda de samba ocorre toda segunda (menos em dias de chuva), com músicos que se alternam numa longa mesa montada ao relento. Para comer e beber, uma opção é o Angu do Gomes, endereço tradicional que durante décadas foi sinônimo de comida de rua no Rio, quando o angu (mingau de fubá servido com carne ensopada) era vendido de forma itinerante, em carrocinhas espalhadas pela cidade R. Sacadura Cabral, 75 - Saúde (Divulgação/Divulgação)
-
17. Moacyr Luz e os músicos da Samba do Trabalhador, do Renascença Clube, Rio de Janeiro
zoom_out_map
17/37 PARA OUVIR SAMBA Renascença Clube O clube surgiu em 1951 como polo de resistência ao racismo sofrido por uma família negra ao frequentar um tradicional clube da cidade. O foco da associação é valorizar as raízes africanas e a fusão cultural brasileira – e o ritmo escolhido para as festas foi e continua sendo o samba. Às segundas-feiras, a partir das 17h, ocorre o evento mais famoso do Renascença: o Samba do Trabalhador, roda comandada há 11 anos pelo músico Moacyr Luz R. Barão de São Francisco, 54 (Andaraí), (21) 3253-2322 (Divulgação/Divulgação)
-
18. Bolinho de aipim com carne seca, Rio Scenarium, Rio de Janeiro
zoom_out_map
18/37 PARA OUVIR SAMBA Rio Scenarium Inaugurado em 2001, o espaço é grandioso: um casarão restaurado do século 19 com três andares, próximo aos Arcos da Lapa, na Rua do Lavradio (famosa pela concentração de antiquários e endereço de uma feira de antiguidades que ocorre no primeiro sábado de cada mês). Mobílias e objetos de época enfeitam e se multiplicam pelos vários ambientes da casa, que recebe em seu palco shows de samba, choro e gafieira. Somadas, a música, a localização e a decoração cenográfica produzem um apelo quase irresistível aos olhos e ouvidos estrangeiros, conferindo ao Rio Scenarium o status de atração turística R. do Lavradio, 20 (Lapa), (21) 3147-9000 (Divulgação/Divulgação)
-
19. Trapiche Gamboa, Rio de Janeiro
zoom_out_map
19/37 PARA OUVIR SAMBA Trapiche Gamboa “Trapiche” é uma espécie de armazém para estocagem de mercadorias, e era essa a função do imóvel de pé-direito alto, hoje remodelado em um charmoso bar na região portuária do Rio. Paredes de tijolos aparentes e grandes lustres decoram a casa, procurada por cariocas e turistas em busca de uma boa roda de samba. Para curtir as apresentações de pertinho (abrilhantadas por artistas do naipe de Paulão 7 Cordas), a pedida é se acomodar no primeiro andar. Subindo as escadas, encontra-se a agradável varanda, sofás e mesas baixas formando um ambiente aconchegante, indicado para bater papo ou apreciar quitutes como os pastéis de carne-seca R. Sacadura Cabral, 155 (Gamboa), (21) 2516-0868 (Divulgação/Divulgação)
-
20. Armazém São Thiago, Rio de Janeiro
zoom_out_map
20/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Armazém São Thiago O sobrado cor-de-rosa, localizado em uma bucólica esquina, anuncia na fachada o ano de inauguração (1919) e preserva no interior um dos ambientes mais deliciosamente old school de Santa Teresa, na região central do Rio. A geladeira de madeira, o balcão de mármore e os armários de peroba escura evocam uma atmosfera de antigamente e compõem a decoração do estabelecimento, que nasceu como empório de produtos finos e artigos importados (e é conhecido como Bar do Gomez, em referência ao espanhol José Gomez Cantorna, que esteve à frente do negócio). A casa serve chope, cerveja, boa variedade de cachaças e petiscos como carne-seca acebolada com aipim frito R. Áurea, 26 (Santa Teresa), (21) 2232-0822 (Divulgação/Divulgação)
-
21. Bar Brasil, Rio de Janeiro
zoom_out_map
21/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Bar Brasil A cozinha germânica é um traço em comum no cardápio de alguns endereços centenários do Rio. É o caso do Bar Luiz e também do Bar Brasil – aberto em 1907 com o nome de Bar Zeppelin e rebatizado na época da Segunda Guerra Mundial. Receitas vigorosas, como kassler (costela suína defumada) e eisbein (joelho de porco), vão à mesa na companhia de salada de batata, chucrute e do chope cremoso. O sobrado tem portas e biombos de madeira escura e duas entradas, uma pela Mem de Sá e outra pela Rua do Lavradio, que reúne antiquários e é opção para um passeio depois do almoço. A poucos metros fica o Nova Capela (R. Mem de Sá, 96), célebre pelo cabrito com alho frito e arroz de brócolis Av. Mem de Sá, 90 (Lapa), (21) 2509-5943 (Divulgação/Divulgação)
-
22. Bar do Gengibre, Rio de Janeiro
zoom_out_map
22/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Bar do Gengibre Aberto em 2015, o caçulinha da lista de botecos do Centro pertence a Antonio Rodrigues, sócio da rede de bares Belmonte. Caldinho de abóbora, polvo marinado, galetos assados na “televisão de cachorro” e batida de gengibre são algumas das opções da casa, fincada em um sobrado de pé-direito alto numa rua de paralelepípedos – vizinho do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e a poucos metros da Praça XV e do Paço Imperial R. Visconde de Itaboraí, 10 (Centro), (21) 2263-1484 (Divulgação/Divulgação)
-
23. Bar Luiz, Rio de Janeiro
zoom_out_map
23/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Bar Luiz Decano da boemia carioca, foi inaugurado em 1887 – antes da Abolição da Escravatura e da Proclamação da República. Naqueles tempos, ficava na Rua da Assembleia e era conhecido como “Braço de Ferro” devido ao costume do dono, o alemão Adolf Rumjaneck, de desafiar os fregueses na queda de braço para promover o consumo do chope (então menos prestigiado do que o vinho). O estabelecimento mudou-se para o endereço atual em 1927, como Bar Adolf, e foi rebatizado nos anos 1940, quando estudantes tentaram destruir o local numa manifestação contra o fascismo – o bar foi salvo pela intervenção do compositor (e cliente) Ary Barroso. A partir daí virou Bar Luiz, aportuguesando o nome do proprietário da época, Ludwig Vöit. A origem germânica da casa faz-se ainda hoje presente na cozinha, de onde saem pedidos tradicionais como salada de batata, kassler e salsichão R. da Carioca, 39 (Centro), (21) 2262-6900 (Divulgação/Divulgação)
-
24. Omelete de bacalhau da Casa Paladino, Rio de Janeiro
zoom_out_map
24/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Casa Paladino A atmosfera de antigamente salta aos olhos assim que se põe os pés dentro deste misto de bar e armazém, inaugurado em 1906. Dividido em dois ambientes, com salão e empório de bebidas e artigos importados, o espaço tem cristaleiras e móveis de madeira escura. Na hora do almoço, o movimento é garantido pelo público que trabalha na região. As especialidades são sanduíches (de queijo roquefort ou pastrami, por exemplo) e omeletes, servidas em versões que podem levar salmão, sardinha ou bacalhau – o chope escolta os pedidos da cozinha R. Uruguaiana, 226 (Centro), (21) 2263-2094 (Divulgação/Divulgação)
-
25. Casa Villarino, Rio de Janeiro
zoom_out_map
25/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Casa Villarino Um painel fotográfico nos fundos do salão registra um encontro que marcou a história da música brasileira. Inaugurado em 1953, este misto de delicatessen e bar foi o cenário, três anos depois, do convite de Vinicius de Moraes a Tom Jobim para musicar a peça Orfeu da Conceição, dando início a uma longa parceria. A aura do passado ainda resiste no ambiente escurinho e demodê, com piso de ladrilho e mesas com tampo de mármore. A casa só funciona de segunda a sexta (até 21h) e não serve chope. Cerveja e doses de uísque escoltam porções de frios e sanduíches de rosbife ou carne assada. Dica: aproveite para casar uma visita (agendada) à Academia Brasileira de Letras, que fica pertinho dali Av. Calógeras, 6 (Centro), (21) 2240-1627 (Divulgação/Divulgação)
-
26. Filé à Oswaldo Aranha, do restaurante Cosmopolita, Rio de Janeiro (RJ)
zoom_out_map
26/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Cosmopolita Inaugurado em 1926, quando o Rio era a capital federal, o Cosmopolita ganhou o apelido de Senadinho por ser local frequente de encontros e conchavos políticos. Um dos habitués era o advogado e diplomata Oswaldo Aranha (1894–1960) – há uma foto dele na parede do salão, como uma reverência ao cliente antigo e um lembrete de que o filé (foto) que leva seu nome nasceu aqui. O carro-chefe do cardápio é servido malpassado, com arroz, farofa, batatas portuguesas e alho frito Tr. do Mosqueira, 4 (Lapa), (21) 2224-7820 (Divulgação/Divulgação)
-
27. Galeto Liceu, Rio de Janeiro
zoom_out_map
27/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Galeto Liceu A galeteria abriu em 1943 e mantém o ambiente retrô, com portas de vaivém (estilo saloon do Velho Oeste), paredes com azulejos antiguinhos e balcão em ziguezague. Temperado com sal grosso e especiarias, o galeto é o carro-chefe, mas o cardápio inclui peixes e carnes preparados na brasa. Aberta de segunda a sexta até as 21h30, a casa fica pertinho da Cinelândia e é uma opção para antes ou depois de uma visita ao Theatro Municipal ou ao Museu Nacional de Belas Artes. Há uma filial mais moderna e notívaga em Botafogo, na Rua Nelson Mandela, repleta de bares que à noite montam mesas na calçada R. Nelson Mandela, 100 - Botafogo (21) 2226-2413 (Divulgação/Divulgação)
-
28. Imaculada Bar & Restaurante, Rio de Janeiro
zoom_out_map
28/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Imaculada Bar & Restaurante A revitalização da zona portuária tem incentivado a redescoberta de refúgios esquecidos na região central do Rio e a inauguração de novos estabelecimentos. É o caso deste híbrido de bar, restaurante e galeria de arte, aberto em 2010 e encravado na subida do Morro da Conceição (um pedaço da cidade que preserva casario colonial e fica a poucos metros da Praça Mauá, endereço do Museu de Arte do Rio e do Museu do Amanhã). Cervejas acompanham petiscos como o trio de miúdos que leva moela, fígado e coração de frango. A programação inclui rodas de samba esporádicas e exposições bimestrais Ld. João Homem, 7 (Saúde), (21) 2253-3999 (Divulgação/Divulgação)
-
29. Restaurante Rio Minho, no Rio de Janeiro (RJ)
zoom_out_map
29/37 PARA CURTIR O CENTRO E ARREDORES Rio Minho Especializado em frutos do mar, o mais antigo restaurante do Rio de Janeiro está na ativa desde 1884. Para uma refeição mais despojada (e barata), acomode-se no anexo com cara de bar, inaugurado nos anos 1960. No espaço com balcão de bancos fixos e algumas mesas na calçada são servidos petiscos como o bolinho de bacalhau e alguns pratos do cardápio a preços mais em conta, como o polvo com batatas e arroz de brócolis (as sugestões podem variar conforme o dia da semana). Para acompanhar, cerveja gelada. Atenção: o Rio Minho funciona apenas no almoço, de segunda a sexta R. do Ouvidor, 10 (Centro), (21) 2509-2338 (Divulgação/Divulgação)
-
30. Bar Astor, Rio de Janeiro
zoom_out_map
30/37 PARA VER E SER VISTO Astor O Astor original surgiu em 2001 como um dos pioneiros dos botecos chiques paulistanos, com garçons treinados para oferecer serviço à moda antiga e uma estética calculadamente retrô no ambiente e no cardápio. A unidade carioca reproduz a pegada estilosa, com a vantagem do cenário do Arpoador, o que permite uma ampla varanda de frente para o mar. A badalação esquenta depois que o sol se põe e ganhou um incentivo a mais em 2015, com a abertura do SubAstor, anexo (que já existia em São Paulo) inspirado nos speakeasies americanos, os bares secretos dos tempos da Lei Seca, com iluminação baixa, poucos lugares (só 35) e carta de drinques certeira Av. Vieira Souto, 110 (Ipanema), (21) 2523-0085 (Divulgação/Divulgação)
-
31. Bar dos Descasados, Rio de Janeiro
zoom_out_map
31/37 PARA VER E SER VISTO Bar dos Descasados Fica dentro do charmoso Hotel Santa Teresa (aberto em 2008), que ocupa um belo casarão do século 19. A área do bar já abrigou uma senzala; no varandão, com vista para o casario do bairro de Santa Teresa, há sofás com almofadas, dossel e luz indireta. O clima é descontraído, com um quê de sofisticação; drinques e boa oferta de cachaças animam as conversas. Curiosidade: o nome parece um estímulo à paquera, mas é uma homenagem ao “Hotel dos Descasados”, apelido de uma hospedagem que funcionou ali e tinha fama de receber homens recém-separados R. Almirante Alexandrino, 660 (Santa Teresa), (21) 3380-0200 (Divulgação/Divulgação)
-
32. Baretto-Londra, Rio de Janeiro
zoom_out_map
32/37 PARA VER E SER VISTO Baretto Londra A grife ítalo-paulistana Fasano aterrissou definitivamente no Rio de Janeiro em 2007, ano da inauguração de seu hotel de luxo no Arpoador, com projeto do francês Philippe Starck. Instalado no lobby, o Baretto carioca tem o charme e a sobriedade do xará de São Paulo, porém com uma atmosfera um pouco mais moderna e uma certa aura de pub – que inclui uma bandeira do Reino Unido nas cores da Itália (“Londra”, por sinal, é o nome da capital inglesa em italiano). Poltronas de couro e um balcão iluminado completam o ambiente, embalado por uma programação movida a rock and roll clássico Av. Vieira Souto, 80 (Ipanema), (21) 3202-4000 (Divulgação/Divulgação)
-
33. Comuna, Rio de Janeiro
zoom_out_map
33/37 PARA VER E SER VISTO Comuna Antes esnobado como “bairro de passagem”, Botafogo ganhou uma aura cult de alguns anos para cá com a abertura de novos e charmosos endereços. Misto de hamburgueria, galeria de arte, loja, café e bar, o Comuna é um dos pioneiros de uma leva de estabelecimentos hipster que vêm pipocando pela região. Nas noites de fim de semana, o local fica abarrotado – e, sem se importar com isso, o público ocupa o salão e o corredor e se aglomera também na calçada. A casa faz uso de ingredientes orgânicos, promove um cardápio colaborativo e renova com frequência a carta de drinques (com sugestões como o cabocaqui: caqui, vodca com infusão de carambola e xarope de tamarindo) R. Sorocaba, 585 (Botafogo), (21) 3579-6175 (Divulgação/Divulgação)
-
34. Palaphita Gávea, Rio de Janeiro
zoom_out_map
34/37 PARA VER E SER VISTO Palaphita Gávea O Jockey Club é o palco da mais tradicional prova de turfe do Brasil, rara ocasião para as damas da “high society” carioca competirem para ver quem tem o chapéu mais elegante. Vizinho à tribuna de apostas, este bar-balada ocupa uma construção com vista para a pista de corrida (e o Cristo Redentor) e impressionantes 1 500 metros quadrados. A casa tem iluminação baixa, música alta e costuma lotar nos fins de semana; entre os coquetéis, a caipisanta leva limão-taiti, limão-siciliano, hortelã, canela e cachaça. Se você quiser esticar a noite de maneira mais despojada, é só cruzar a Praça Santos Dumont e tomar uma cerveja num dos bares que compõem o Baixo Gávea, reduto boêmio da cidade. Atenção: o local fecha às terças e quartas Av. Bartolomeu Mitre, 1314 (Gávea), (21) 3114-0853 (Divulgação/Divulgação)
-
35. SOBE, Rio de Janeiro
zoom_out_map
35/37 PARA VER E SER VISTO Sobe O Cristo Redentor e as palmeiras-imperiais do Jardim Botânico logo em frente atraem os olhares dos clientes do bar, aberto em 2014 no terraço de um casarão (o nome refere-se à escada que é preciso vencer ao chegar). O barman William Barão assina a carta de coquetéis, com sugestões criativas, como o ônix: Jack Daniel’s, ameixa seca, licor de açaí e laranja. Entre os petiscos, os sticks de queijo coalho empanado são servidos com mel de pimenta e creme de goiabada com queijo R. Pacheco Leão, 724 (Jardim Botânico), (21) 96851-1121 (Divulgação/Divulgação)
-
36. Bar Venga, no Rio de Janeiro (RJ)
zoom_out_map
36/37 PARA VER E SER VISTO ¡Venga! O ¡Venga! surgiu em 2009 como um fenômeno no Leblon, com poucas mesas e constante fila de espera na calçada. Há também uma unidade em Ipanema e outra recém-aberta em Copacabana. Sangrias, cervezas e chupitos (drinques em copos de shot) acompanham as comidinhas espanholas; entre as opções de tapas, o clássico pulpo a la gallega combina pedaços de polvo, batatas e páprica picante R. Dias Ferreira, 113 (Leblon), (21) 2512-9826 (Divulgação/Divulgação)
-
37. Void, Rio de Janeiro
zoom_out_map
37/37 PARA VER E SER VISTO Void General Store Camisetas, sapatos, skates, parafina para prancha, carregadores de celular e alicates de unha são alguns dos objetos que estão à venda nesta mistura de bar e loja superdescolada, aberta em 2014 (bem ao lado do Jobi, um dos botecos mais tradicionais da cidade). A Void surgiu ainda em 2004 como uma revista de skate, surfe e lifestyle em geral criada por um grupo de amigos porto-alegrenses; em incursões pelo mundo, eles foram coletando referências e desenharam o conceito do novo empreendimento, que em dois anos já conta com seis endereços no Rio, incluindo um na Barra e outro no Arpoador Av. Ataulfo de Paiva, 1166 (Leblon), (21) 3592-7719 (Divulgação/Divulgação)
Assim como as praias, os bares são a cara do Rio de Janeiro, há um em cada esquina. Pra facilitar a sua incursão por essas instituições cariocas, nas fotos acima estão 40 botecos imperdíveis da cidade: dos tradicionais e simples aos descolados.