O grupo de pesquisa da revista britânica The Economist, o Economist Intelligence Unit, recentemente publicou o relatório de custo de vida ao redor do mundo. A pesquisa, que analisou 133 cidades, coletou em dois momentos diferentes do ano passado mais de 400 preços individuais de cerca de 160 produtos e serviços – entre eles alimentos, bebidas, aluguel, transporte e lazer.
Pela primeira vez, três lugares ocupam o primeiro lugar: Singapura, Hong Kong e Paris. As cidades atingiram o mesmo placar, com base na metodologia da pesquisa, e são as as mais caras do mundo. Singapura é a única do top dez que manteve a sua posição do relatório passado – já é a quinta vez seguida que a cidade lidera o ranking.
Paris subiu uma posição desde 2018, enquanto Hong Kong despontou três. As dez cidades mais caras do mundo são, predominantemente, da Ásia e Europa. Confira o top 10:
1. Singapura
1. Paris, França
1. Hong Kong
4. Zurique, Suíça
5. Geneva, Suíça
5. Osaka, Japão
7. Seul, Coreia do Sul
7. Copenhagen, Dinamarca
7. Nova York, Estados Unidos
10. Tel Aviv, Israel
10. Los Angeles, Estados Unidos
O relatório evidencia que certas regiões são, tradicionalmente, mais caras por certas coisas. Nas cidades asiáticas, as compras de supermercados tendem a ter preços maiores. Na Europa, os custos com a casa, cuidados pessoais, lazer e entretenimento são altos. Trabalho doméstico e prestação de serviços, por exemplo, são caros nos Estados Unidos.
O Brasil também figura no ranking, mas esse ano com uma avaliação mais positiva. São Paulo e Rio de Janeiro tiveram uma queda considerável em relação a 2018: as duas caíram 30 e 26 posições, respectivamente. A capital paulista ocupa agora o 107º lugar, enquanto a carioca é a 108ª cidade da lista.