Todo ano, o centro de estudos britânico Economist Intelligence Unit solta um estudo sobre as melhores cidades do mundo para se viver, com base num cálculo que mescla percepção de moradores, analistas e dados socioeconômicos. No de 2014, divulgado mês passado, Bogotá foi o destaque da América Latina (o primeiro lugar foi pra Melbourne, na Austrália, e o último, o 140º, para Damasco, na Síria): ela saltou 15 posições de 2013 para cá, e está agora em 59º.
Esse é só mais um dos indicativos do momento lindo e próspero que vive Bogotá, e a Colômbia no geral. A economia floresce (o PIB real cresceu mais de 4% por ano nos últimos três anos), os últimos governos têm estancado a violência. Desigualdade social e o narcotráfico ainda são problemas no país, mas hello, estamos na América Latina.
E aqui vão algumas razões para te convencer de que um rolê por Bogotá é tão válido quando aquela viagem a Buenos Aires e Santiago que você possivelmente já fez algumas vezes.
– É FÁCIL DE CHEGAR
É só saltar nos aviões da Avianca ou da LAN. Tem voo direto saindo do Rio, São Paulo, Brasília e, a partir de 20 de setembro, de Fortaleza.
-TEM RANGO DO BOM
Tem aqueles de chefs bambambãs, quatro deles na lista dos 50 melhores restaurantes da América Latina da revista britânica Restaurant – as duas zonas gastronômicas mais top são a Zona Rosa e o Parque 93. Tem o mega- blaster-indispensável-clássico Andrés Carne de Res, com aquela decoração louca kitsch e o cardápio mais extenso do planeta. Tem umas bibocas do centro que servem pratos típicos tipo o tamal, uma massa de milho com frango, carne, queijo ou legumes, servida em uma folha de bananeira. Ou o tres leches, um bolo/pudim com chantilly, creme de leite, leite condensado. E tem uns moços com carrinhos de rua (não é food truck, pelo amor) que vendem patacones, pedaços de banana da terra bem fritos para você comer num saquinho, tipo pipoca.
Andrés Carne de Res
– TEM DOIS MUSEUS F***
Um é o gradioso Museo del Oro. Só para esclarecer, na Colômbia tem tanto museu do ouro quanto praças com o nome de Simón Bolívar. Mas esse aí guarda o melhor da coleção de objetos produzidos por povos pré-colombianos, os mais fascinantes da América Latina: são 34 000 peças de ouro e mais 20 000 de outros materiais. F*** mesmo. Perto dele fica o Museu Botero, que guarda 123 obras do pintor dos gorduchos. A Monalisa roliça é inesquecível.
Museu Botero
– TEM COISA BOA (E COM PREÇOS QUASE IGUAIS AOS DOS EUA) PARA COMPRAR
A Zona T concentra a maior parte das lojas e shoppings, um atrás do outro. Aí tem um bando de marca internacional que a gente vê em todo lugar (mas que aqui são caras, e lá em tanto): Diesel, Levi’s, Mango, Berskha (da mesma rede da Zara), a própria Zara, MAC. A La Riviera, com um zilhão de filiais, tem cosméticos e perfumes. E há também uma porção de marcas locais bacaninhas.
Centro Comercial Santa Ana
– TEM HOTEL NOVO A RODO
Desde Holiday Inn até cinco-estrelas. Veja você, o segundo hotel W da América Latina (o primeiro fica em Santiago) vai abrir em dezembro em… Bogotá! Temos também redutos cool/hipster/de design tipo o Click Clack Hotel e executivos funcionais (e bem localizados) como o UrbanRoyal e o Hotel Estelar Calle 100. Outra inauguração próxima é o Four Points By Sheraton (em outubro).
Click Clack Hotel
– TEM BAIRROS FOFOS PRA BATER PERNA
Macarena, por exemplo, um conjunto à la Vila Madalena de galerias de arte, cafés, livrarias e restaurantes que preenchem cerca de quatro quarteirões (entre as Calles 26 e 30 e as Carreras 5 e 4). Ou Usaquén, um antigo pueblo que foi engolido pela cidade e que hoje concentra um monte de restaurantes e uma feira de artesanatos e comida incrível aos domingos.
Artesanato em Usaquén
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