Piscina natural da Praia do Patacho alternativa à Maragogi

As piscinas, menores que Maragogi, também são menos frequentadas por turistas

Por Julia Latorre
Atualizado em 20 set 2021, 18h35 - Publicado em 17 mar 2015, 18h12

**1/13** Passar o dia na areia de papo pro ar naquele paraíso quase deserto já é um baita de um programa, mas as piscinas naturais são o clímax *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**2/13** A tranquilidade do lugar o deixa ainda mais especial, não espere quiosques nem vendeores ambulantes *(Julia Latorre)*

**3/13** Apesar da claridade, dispense os óculos escuros e aprecie o horizonte do Patacho #semfiltro *(Julia Latorre)*

**4/13** Pouquíssimos barcos ficam na região das piscinas naturais *(Julia Latorre)*

**5/13** Durante a navegação até as piscinas é difícil escolher entre olhar para a praia deslumbrante com seu imenso coqueiral ou para o contraste dos arrecifes com as águas cristalinas *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**6/13** De costas para os arrecifes, de frente para o coqueiral *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**7/13** Snorkel é ferramenta indispensável para explorar as piscinas do Patacho, só tome cuidado com os ouriços-do-mar *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**8/13** Além de barqueiro, Dodô também prepara um peixe na folha de bananeira pra lá de bom *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**9/13** A churrasqueira fica ali mesmo, na jangada *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**10/13** Parece pequena, mas a jangada de Dodô leva até 6 pessoas *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**11/13** Os tons de azul e verde são predominantes nesse passeio, que não tem hora marcada para acabar *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**12/13** A Praia do Patacho, paradisíaca, e sua superlotação *(Julia Latorre/Viagem e Turismo)*

**13/13** As Galés de Maragogi, irmãs maiores e mais populares que as piscinas naturais da Praia do Patacho *(Divulgação/Divulgação)*

Quando se fala em piscinas naturais em Alagoas, Maragogi é referência. A 6 km da costa, as Galés de Maragogi não competem, em termos de tamanho, com qualquer outro lugar da região. Mas quando se fala em exclusividade, esse definitivamente não é o forte da atração que leva hordas de turistas de catamarã às piscinas naturais.

Paradisíaca e pouco frequentada, a Praia do Patacho é uma das raras agraciadas com cinco estrelas pelo GUIA QUATRO RODAS. Para curtir um passeio em escala de beleza tão bonito, ou até mais, do que Maragogi, e sem centenas de pessoas mergulhando ao seu redor, a dica é a Praia do Patacho, na região de São Miguel dos Milagres.

Partindo de Maceió, são cerca de 95 km de viagem até São Miguel dos Milagres. Pelo fato da estrada ser pista simples, a viagem dura cerca de duas horas. Se o passeio não for agendado previamente, é grande o risco de chegar e não conseguir uma jangada.

Um dos jangadeiros que leva até às piscinas naturais é o Dodô (82 9335-3264). Ele recomenda agendar o passeio com pelo menos uma semana de antecedência: o horário de saída é determinado pelo barqueiro de acordo com a tábua das marés. Até seis pessoas podem embarcar no barco de Dodô, com um custo de R$ 40 por cabeça.

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São alguns minutos navegando e contemplando o azul-piscina que quase ofusca a vista. Deixe os óculos de sol para depois e aprecie essa vista digna de um filme “Lagoa Azul”.

À medida que nos aproximávamos das piscinas naturais, mais incrédula eu ficava com o horizonte, a transparência da água, os peixinhos e principalmente: a exclusividade do momento. Em pleno verão nós éramos o único barco das piscinas naturais.

O pós-mergulho tem sabor de peixe assado na folha de bananeira. Se combinado previamente, o próprio Dodô prepara o peixe, ali mesmo – em uma churrasqueira improvisada na jangada, no meio das piscinas naturais.

O retorno à areia seca não tem hora marcada. A vontade é de ficar ali o dia todo, vivendo de sol, sal, peixe e azul.