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Novas atrações na Disney com expansão de seu principal parque

As princesas podem até usar peruca, mas todo mundo a-do-ra

Por Rosana Zakabi
Atualizado em 16 dez 2016, 07h44 - Publicado em 10 dez 2014, 12h40

No fim de maio, o Magic Kingdom, o principal parque da Disney, concluiu a maior expansão de sua história com a abertura da Seven Dwarfs Mine Train, a Mina dos Sete Anões, na área do New Fantasyland. Por fora, a atração, logo atrás do Castelo da Cinderela, parece um pouco a Montanha Encantada do Playcenter (lembram?), só que mais baixa e espalhada pelo terreno. A fila, como na maioria dos brinquedos do parque, é interativa. Enquanto esperam sua vez, os visitantes podem se distrair com joguinhos de encaixar as pedras preciosas nos buracos corretos e com uma fonte que jorra água colorida e brilhante quando se coloca a mão embaixo dela. Também ouvem a música dos anões (“Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou…”) todo o tempo. Pelo clima, achei que se tratava de um trenzinho light que passaria por cenários do desenho da Branca de Neve, algo similar ao Castelinho do Eric, da Pequena Sereia, no New Fantasyland. Só percebi que não seria nada disso quando o bendito trem subiu e desceu a ladeira em alta velocidade, logo no início do trajeto, fazendo uma curva atrás da outra. Sim, trata-se de uma montanha-russa, ainda que leve, para crianças corajosas e adultos, digamos, “cautelosos”. No meio do percurso aparece a sombra dos anões estampada numa parede de pedra, andando em fila indiana, e há cenários com a Branca de Neve e a bruxa má – mas, aqui, as curvas, subidas e descidas são as protagonistas do brinquedo. É uma atração concorrida. Se você não pegar o FastPass (o “fura-fila” da Disney, grátis, que a gente consegue no próprio parque, ou antecipado, pelo aplicativo My Disney Experience), pode enfrentar uma hora de fila. Mas nada se compara ao Princess Fairytale Hall, a nova casa das princesas Disney, aberto no fim de 2013 também no New Fantasyland. Tentei conseguir o FastPass para ver as princesas durante três dias, em vão. E o tempo de espera para quem não tinha o fura-fla era de três horas e meia! Decidi então aproveitar o momento do show pirotécnico Wishes, o espetáculo mais esperado do Magic Kingdom (que acontecia às 10 da noite naquele dia), para tentar ver as princesas. Enquanto todos olhavam os fogos de artifício no céu, corri para o hall, quase vazio no momento, e entrei após alguns minutos. Fui recebida por uma atriz fantasiada de Branca de Neve, que posou comigo para fotos, e, logo depois, pela Bela Adormecida, que fez o mesmo. Tudo isso durou menos de cinco minutos, e já tive de sair para dar espaço às pessoas que estavam atrás de mim na fila. E só. Sim, caro leitor, a atração mais concorrida do Magic Kingdom não tem montanha-russa radical nem efeitos especiais, e sim atrizes fantasiadas de princesas que passam alguns instantes do seu lado. Não é à toa que a Disney investe milhões de dólares nelas todos os anos.

Hotéis: Mordomia e fogos de camarote

Dos hotéis previstos até 2015, um ficará dentro do Golden Oak, o condomínio residencial de luxo da Disney – e certamente será o grande destaque entre eles. Trata-se do Four Seasons Resort Orlando (fourseasons.com/orlando), a ser inaugurado no início do mês que vem. Será uma parceria entre a Disney e o Four Seasons, uma das marcas hoteleiras mais glamourosas (e caras) do mundo. No terreno haverá piscina para adultos, para a família, campo de golfe, tênis, lago e lazy river, aquele rio artifcial que existe nos parques aquáticos. Os 444 quartos, os maiores de Orlando, ficarão totalmente isolados do barulho por duas portas antirruído, uma nos corredores e outra na frente das acomodações. Alguns terão uma vista ampla para os parques Disney, e deles será possível assistir à queima de fogos no fim do dia. Durante a minha visita ao hotel, na fase de conclusão das obras, chamou atenção um fiozinho no meio do espelho do banheiro, que formava um retângulo. “É a televisão”, contou Dana Berry, diretora de relações públicas do Four Seasons, que me apresentava o lugar. “Todos os quartos terão uma assim, acoplada no espelho, para assistir sem sair da banheira, inclusive os mais simples.” Mais: um iPad fcará à disposição dos hóspedes. Os de categoria superior vão dispor ainda de sala ampla, closet dos sonhos (com espaço para levar o guarda-roupa da família inteira), dois banheiros e varanda gigante. As diárias começam em US$ 545.

Há novidades também no Grand Floridian (disneyworld.disney.go.com), o hotel ícone da Disney e um dos mais luxuosos do complexo. Em outubro de 2013 foi inaugurada uma ala no local com 147 villas, os apartamentos com sala, cozinha, máquina de lavar e secar roupa. Além de quartos confortáveis, o Grand Floridian abriga um dos melhores restaurantes de Orlando, o Victoria & Albert’s (victoria-alberts.com), com vários tipos de menu, entre eles o de dez etapas, servido em um salão fechado; boas piscinas (adulta e infantil); miniparque aquático para crianças; praia artifcial; e staf atencioso. Outro trunfo do Grand Floridian é estar de frente para o Magic Kingdom. Dá pra ir ao parque de monorail ou de barco (sete minutos de travessia em média), e se pode até assistir ao espetáculo Wishes, no Castelo da Cinderela, a partir da varanda de alguns quartos.

Gastronomia: Disney para entreter os adultos

Em meio ao cenário com um vulcão soltando bolas de fogo no restaurante Rainforest Cafe, dinossauros gigantes que urram e mexem os olhos e a cabeça no restaurante T-Rex, o imenso pavilhão do Cirque du Soleil e o balão colorido que leva os visitantes ao alto, para uma bela vista geral, há andaimes e diversos tapumes. É que Downtown Disney, a “cidade” do entretenimento do complexo, está em obras. Ganhar mais bares, lojas e restaurantes e passará a se chamar Disney Springs, na maior ampliação de sua existência. A empreitada será concluída em 2016, mas neste ano o local já estreia novos estabelecimentos, entre eles a galeria Marketplace Co-Op, com várias butiques, e o Food Truck Park, espaço para abrigar caminhõezinhos de comida de rua.

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