Sexta-feira, 5 de novembro, porto de Santos. A quase dois meses do verão, 1 700 pessoas sobem as escadas de embarque do navio MSC Armonia, uma cena que, na costa brasileira, se repetirá 400 vezes, em 19 transatlânticos diferentes, até o próximo dia 16 de maio. Os 850 mil passageiros esperados para a temporada de cruzeiros, iniciada em 8 de outubro pelo próprio Armonia, representam um crescimento de 23% em relação a 2009/2010 e já são quase o mesmo número de brasileiros que viajaram aos Estados Unidos em 2009. Pacotes em parcelas fixas, real fortalecido e minicruzeiros a preços atraentes explicam parte desse sucesso. “Você paga pouco e recebe um amplo leque de serviços, com shows de nível internacional, piscinas, discotecas, cinco refeições e a praticidade de conhecer outros destinos sem fazer e desfazer as malas”, diz Adrian Ursilli, diretor de marketing da MSC. Na recepção do deque 5 do Armonia, ouço de uma turista a tradução verde-amarela das palavras de Ursilli. “Aqui não preciso me preocupar com a programação nem gastar dinheiro com comida”. Era o quinto cruzeiro dela. E o meu primeiro. Ainda assim, não foi difícil perceber que o cruzeirista típico pertence àquela categoria de pessoas que exalam um ar de feriado constante, apressadas apenas em afundar o jeans na mala e calçar os chinelos. Com seis andares de férias à disposição, era impossível não se contagiar.
Minha opção por um roteiro de três dias, com paradas no Rio, em Búzios e Ilhabela, é a mesma da maioria dos cruzeiristas estreantes. “Como duram menos e são mais baratos, os minicruzeiros têm o perfil de quem quer experimentar uma viagem de navio, a exemplo da nova classe C”, diz Ursilli, da MSC. Das dezenas de passageiros que conheci, havia casais em lua-de-mel ou aniversário de casamento, famílias, vovós e turmas de amigos curtindo as férias. A americana Beverly Watson interrompeu seu trabalho de consultoria no Brasil para pensar na vida em alto-mar. “Fico impressionada com as praias brasileiras; são muito diferentes”, conta. Na viagem, Beverly passou por três dos 22 destinos nacionais visitados pelos cruzeiros nesta temporada. Acho que ela abandonaria seu cargo de executiva em Washington se pudesse conhecer escalas como Ilha Grande, Cabo Frio e Fernando de Noronha, esta última explorada somente pelo Bleu de France, da CVC, um dos seis navios a veranear no país pela primeira vez. O impacto ambiental do Bleu no arquipélago, porém, ainda não foi estudado. “O que eu posso dizer é que a rota do navio coincide com uma área de trânsito de golfinhos”, diz Rômulo Mello, presidente do Instituto Chico Mendes (ICMBio).
Na mesa em que eu e a americana Beverly jantávamos, o casal Paulo e Alexandra Figueiredo, de Santos, descrevia seu début de férias a dois em navios. Diretor de uma multinacional, ele relutava em fazer a viagem. “O Paulo achava que ficaria muito preso, mas o espaço é enorme”, diz Alexandra, que já havia participado de um cruzeiro temático sobre beleza no MSC Opera. Cada vez mais numerosos, esses pacotes segmentados ganharam fama especialmente com os shows de Roberto Carlos, realizados desde fevereiro de 2005. Criados para reunir pessoas com os mesmos interesses e intensificar alguma atividade do navio, como o spa e a recreação, os temáticos ampliaram o alcance de público das armadoras e já respondem por 10% das saídas. Tem de tudo, de festa GLS a cruzeiro religioso, de shows sertanejos a baladas de rock.
O primeiro aspecto que me chamou a atenção no Armonia foi a decoração de certas áreas sociais, uma combinação de lustres gigantescos com carpetes berrantes. Exagerado? “Dos cinco cruzeiros que fiz, este é o menos ornamentado”, disse-me a aposentada Maria de Lourdes Ferrari, paulista de Itatiba. Sobre a comida, Paulo Figueiredo, aquele que deu o braço a torcer para os navios, fez uma pertinente ressalva. “Esse ‘bandejão’…”, reclamava ele, referindo-se ao bufê da piscina, um mal a se evitar pela falta de frescor dos ingredientes. Alguns cruzeiristas iniciados se gabavam de ter feito as refeições nos restaurantes internos desde o começo da viagem. Ali, os passageiros encontravam um menu à la carte com saladas frescas, comidas quentes e pratos variados. Numa das noites, há o jantar de gala com o comandante, dispensável para quem não quer trocar a bermuda pelo traje social. “O passageiro brasileiro prefere ficar de chinelos, na piscina, até tarde”, diz Marcelo Reis, gerente de eventos do Armonia.
Após o jantar, muita gente aproveitava para tentar a sorte no cassino, um espaço singelo, mas bem caracterizado. No caminho para a sala de espetáculos, a banda do navio exibia seu repertório de Frank Sinatra a forró, sob a aclamação dos passageiros. No anfiteatro, o exagero da decoração era coroado por uma programação com clichês do tipo Viva África, Armonia Stars e Fantástico – atrações que, apesar dos nomes, levantavam a plateia. “Já fui a apresentações do Cirque du Soleil e não esperava muito dos shows do navio, mas eles realmente são ótimos”, avaliou o advogado paulistano Gilberto Mendes, entre aplausos aos números de acrobacia, dança e esquetes cômicos. A noite se estendia às festas da piscina e da discoteca, locais onde a mulherada exibia as coreografias de axé aprendidas no navio. Depois de entornar um dos rascantes drinques do bar, até os amantes de MPB dançavam o hit La Vaca, que tocava de hora em hora e tem um dos passos mais bizarros da história do axé.
Durante o dia, todo mundo buscava seu lugar ao sol na piscina, mesmo cenário das ruidosas gincanas. Ausente dali, você tem a sensação de estar perdendo algo importante da viagem. Apenas a moderna sala de ginástica, com esteiras de frente para o mar, recebia tanta atenção dos turistas. Nas conversas com os tripulantes, eles comentavam sobre como era bom, depois de uma temporada na fria Europa, receber turistas sorridentes e entusiasmados. Sempre que havia alguma brincadeira de dança, os animadores insistiam para que as senhoras da terceira idade fossem à pista e as faziam requebrar até o chão. A expressão de êxtase no rosto delas dava a dimensão do quanto se sentiam rejuvenescidas. Essa interação com os monitores, aliás, às vezes extrapola a relação de simpatia. Um deles me contou que teve de frustrar as expectativas de uma senhora interessada em contratá-lo como “escort”, durante um cruzeiro europeu.
Funcionários de Madagascar, Indonésia, Estados Unidos e Itália, entre outros países, dão um quê internacional ao Armonia, do preparo da comida às dificuldades de comunicação. “As pessoas não entendem que esse é um navio italiano”, conta a paranaense Karina da Silva, recepcionista da embarcação. De fato, a impressão é a de estar navegando sobre uma ilha flutuante, de passaporte indefinido e eternamente de férias ao redor do mundo. O itinerário do Armonia, naquele roteiro, programava escalas em praias que eu já conhecia, mas não como cruzeirista. Do navio, tive uma panorâmica inédita do recorte litorâneo paulista e fluminense. Não satisfeita, libertei-me das conveniências a bordo e fui fazer os passeios em terra firme, vendidos nas paradas. Os tours podem ser comprados no barco ou nas agências locais, que têm quiosques nos portos e geralmente são mais baratas. Na escala em Ilhabela, eu contratei um passeio de jipe para a Praia do Curral, com 3h30 de duração, por US$ 49 no cruzeiro, enquanto os passageiros que adquiriram o tour no píer pagaram R$ 45. Apesar do revés financeiro, no jipe eu conheci Maria Inês, uma senhora que me convidou para tomar um cafezinho em sua casa, na cidade goiana de Pontalina, fazendo-me perceber o quanto de mundo ainda tenho para desbravar. No Rio, o passeio de seis horas para visitar o Cristo, subir ao Pão de Açúcar e circular de van pelas praias custou-me US$ 95. Esse pacote, infelizmente, não era oferecido pelos poucos receptivos do porto carioca.
Chamado de Píer Mauá, o terminal marítimo do Rio não carece apenas de agências de turismo, mas de estrutura de alimentação, banheiros maiores e assentos mais confortáveis. O projeto Porto Maravilha prevê a reurbanização da área e a melhoria das instalações até as longínquas Olimpíadas de 2016. Em Santos, onde ocorrem 73% dos embarques nacionais, meu trânsito foi tranquilo, mas percebe-se que o local é incompatível com os picos de 23 mil passageiros diários na temporada. Segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), o porto santista cobra um dos valores mais altos do mundo pela praticagem (manobra de condução do navio ao cais). “A falta de infraestrutura e o custo excessivo reprimem a oferta de cruzeiros, que não acompanha a demanda brasileira”, diz Ricardo Amaral, presidente da Abremar. Para Adrian Ursilli, da MSC, esse gargalo interromperá o ciclo de crescimento do setor no país, que já dura 10 anos. “Na próxima temporada, deslocaremos um navio para Dubai por causa dos benefícios que não teremos aqui”, afirma.
“Em Santos ou no Rio, no cruzeiro de Réveillon, você tem que ficar até seis horas em pé para fazer o check-in. As companhias trouxeram navios melhores e baratearam as passagens, falta o governo cumprir a parte dele”, diz o agente de turismo Salvador Lembo. Ele tem razão: cruzeiro pode até dar um enjoozinho, mas não combina com dor de cabeça. No último dia de viagem, eu tentei, em vão, encontrar alguém que não tivesse gostado da experiência. “Ruim é acabar”, era a frase pronta. “Quando você se desliga da terra, parece que está cortando uma raiz. Só em alto-mar dá para perceber a grandiosidade do oceano, do sol e do planeta”, diz o empresário Lembo, um veterano de cruzeiros. Durante o roteiro, era curioso ver as pessoas tratando o transatlântico como um destino do mundo, um nome a adicionar ao currículo pessoal de viagens. Se não acrescentam carimbos aos passaportes, os cruzeiros permitem que você conheça outra cultura, aprenda a respeitar novas regras e incorpore um estilo de vida próprio daquele lugar.
CONCIERGE MARÍTIMO
Tire suas dúvidas sobre os cruzeiros e mergulhe sem medo em sua primeira (ou segunda, terceira…) viagem
Preciso levar dinheiro?
Só se quiser (para uso, por exemplo, nas escalas). No check-in, o passageiro faz um depósito com cartão de crédito internacional ou em dólares (reais não são aceitos). Esse valor é transferido para um cartão magnético, que pode ser recarregado durante o cruzeiro. No fim da viagem, o turista recebe o extrato dos gastos e faz o acerto no check-out. Se perceber alguma cobrança indevida, aponte a diferença ao funcionário antes de assinar a fatura. E, para evitar filas, verifique em seu diário de bordo o horário de saldo das contas e chegue logo no início.
O que está incluído na tarifa?
As refeições e atrações como shows e atividades recreativas estão sempre incluídas. Como os espetáculos são concorridos, chegue uns 15 minutos antes para pegar um bom lugar. São pagos à parte as bebidas (exceto nos cruzeiros all-inclusive da CVC), os passeios, os serviços de spa e as refeições em restaurantes que não fazem parte da programação. As bebidas são vendidas a preços mais elevados que em terra, mas sem exorbitância. Alguns cruzeiros têm pacotes específicos de bebidas (na MSC, por exemplo, o de 21 latas de cerveja custa US$ 38). Sobre os gastos nos bares e restaurantes incide uma taxa de serviço de 15%, cobrada na conta. Na compra do pacote, o turista paga outra taxa de serviço, que varia entre US$ 6 e US$ 10 por dia.
Que documento uso para embarcar?
Num cruzeiro pelo Mercosul, o passageiro brasileiro deve portar carteira de identidade (RG) ou passaporte válido originais, em ótimo estado de conservação e com foto que identifique o portador com clareza. Carteiras profissionais com foto (OAB, CREA, CRM) e de habilitação (CNH) são aceitas somente em roteiros nacionais. Menores de 12 anos acompanhados dos pais precisam levar RG ou certidão de nascimento (nos cruzeiros do Mercosul, exclusivamente RG); se estiver com apenas um dos pais, é necessária a apresentação de uma autorização com firma reconhecida do pai ou da mãe que não viajará.
Que idioma fala a tripulação?
Vários, mas não há motivo para se preocupar. No Brasil, à exceção do AidaCara, os navios têm pelo menos 25% de tripulação nacional. Além disso, boa parte dos funcionários domina o inglês e o espanhol e compreende o português para conversação básica, como pedidos de informação, de comida e de bebida. O jornal de bordo, alguns canais de TV e os shows geralmente são em português nos cruzeiros nacionais.
Eu vou enjoar?
Depende muito de você, mas, em geral, dá para se acostumar logo ao balanço do mar. Os tripulantes experientes dizem que o melhor remédio contra o enjoo é esquecer que o barco está em movimento. Se quiser um tratamento mais assertivo, apele ao clássico Dramin, medicamento que inibe a ânsia de vômito – mas que dá sono.
Como comprar os passeios?
Os navios chegam às escalas de manhã e zarpam no fim da tarde, deixando o dia livre para os passeios. Os tours não estão incluídos no valor da passagem, mas são vendidos a bordo e até no ato da reserva. Agências de turismo também vendem excursões nas paradas, tanto nos portos quanto nas proximidades, a preços menores, mas o navio não se responsabiliza por esses serviços. Antes de dispensar o passeio do cruzeiro, pesquise a estrutura do receptivo local.
O que é vendido no navio?
Os navios têm basicamente duty frees e lojas de suvenires. A cota de compras da alfândega é de US$ 500 por pessoa, a mesma dos aeroportos.
O celular pega? Tem internet?
Pega perto da costa, com roaming local (caro) ou internacional (caríssimo). As ligações da cabine, via satélite, também são uma roubada. Para acessar a internet, use o cybercafé do navio com muita moderação. O ideal é deixar para se conectar com o mundo nas escalas.
Podem acontecer surtos de virose nos navios? Como faço para evitar infecções?
Nenhum cruzeiro está livre de ser acometido por surtos virais. Em 2009, por exemplo, centenas de passageiros do MSC Sinfonia foram infectados pelo norovírus, um micro-organismo que se prolifera em ambientes confinados e causa febre, vômito e diarreia. Para se prevenir de contaminações desse tipo, evite o uso dos banheiros coletivos do navio e lave as mãos com frequência.
Há médico a bordo?
De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, todos os navios têm ambulatório com um enfermeiro e dois médicos a postos. Caso o passageiro necessite de hospitalização, o barco ou se desvia da rota para desembarcá-lo no porto mais próximo ou aciona uma lancha.
Como são os portos? Tem algum perrengue no desembarque?
No Brasil, apenas os portos de Santos, Rio e Salvador têm cais acostáveis, nos quais não há necessidade de traslados entre os navios e a terra firme. Em outros locais, os passageiros são transportados até o terminal em pequenos barcos, os tender boats, que também são utilizados em caso de evacuação do navio.
Com que roupa eu vou?
Roupa leve e saída-de-banho são as mais usadas durante o dia. Para a noite, considere um vestidinho mais alinhado ou, no caso dos homens, uma camiseta arrumadinha para usar nos jantares e na discoteca. O tradicional coquetel com o comandante pede um traje mais elegante. Prefira calçados com solado de borracha, já que o piso nos deques externos é escorregadio.
IBERO
Com Réveillon fora de época em seus cruzeiros e bebidas incluídas no almoço e no jantar, Ibero traz estrelas como o recém-reformado Grand Holiday
Grand Holiday (1985, reformado em 2010)
1ª vez no Brasil. Reformado ao custo de € 35 milhões, ganhou cabines repaginadas e uma decoração mais discreta. Como nos demais navios da Ibero, inclui água, refri, cerveja e vinho no almoço e no jantar e promove a festa La Noche Blanca em todos os cruzeiros. Cruzeiro clássico: Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Vitória, Búzios, Rio de Janeiro (desde US$ 979, mais US$ 245 de taxas, 7 noites)
– 1 848 passageiros
– 615 tripulantes
– 730 cabines (271 internas e 459 externas, 14 delas com varanda)
Grand Mistral (1999)
Cruzeiro clássico: Santos, Buenos Aires, Punta del Este, Porto Belo, Santos (desde US$ 1 129, mais US$ 290 de taxas, 8 noites)
– 1 700 passageiros
– 570 tripulantes
– 624 cabines (229 internas e 395 externas, 106 delas com varanda)
Grand Celebration (1987)
Cruzeiro clássico: Rio de Janeiro, Búzios, Ilhabela, Punta del Este, Buenos Aires, Rio de Janeiro (desde US$ 959, mais US$ 290 de taxas, 8 noites)
– 1 896 passageiros
– 620 tripulantes
– 747 cabines (296 internas e 451 externas, 14 delas com varanda)
CVC
Única operadora a adotar o sistema all-inclusive, com bebida à vontade em todos os navios, CVC traz o inédito Bleu de France a Noronha
Zenith (1992. Reformado em 1999)
No navio mais elegante da CVC, o spa com academia, sauna, massagens e tratamentos estéticos proporciona belas panorâmicas do mar. Para se refrescar, há três jacuzzis e duas piscinas no deque. Os espetáculos do salão Broadway, as baladas da discoteca e os bares à Las Vegas movimentam a noite. Tem cabines mais espaçosas que a média, as menores com 16 metros quadrados. Minicruzeiro clássico: Santos, Búzios, Mangaratiba, Santos (desde US$ 380 mais US$ 108 de taxas, 3 noites)
– 1 440 passageiros
– 670 tripulantes
– 689 cabines (148 internas e 541 externas, 78 delas com varanda)
Bleu de France (1981. Reformado em 2008)
1ª vez no Brasil. Minicruzeiro clássico: Recife, Noronha, Natal, Recife (desde US$ 766 mais US$ 144 de taxas, 4 noites)
– 989 passageiros
– 406 tripulantes
– 374 cabines (56 internas e 318 externas, 6 delas com varanda)
Horizon (1990, reformado em 2009)
1ª vez no Brasil. Cruzeiro clássico Santos, São Francisco do Sul, Vitória, Rio, Santos (desde US$ 840 mais US$ 216, 6 noites)
– 1 800 passageiros
– 573 tripulantes
– 696 cabines (151 internas e 545 externas, 78 delas com varanda)
Imperatriz (1990. Reformado em 2004)
Cruzeiro clássico: Santos, Itajaí, Montevidéu, Buenos Aires, Santos (desde US$ 1080 mais US$ 252 de taxas, 7 noites)
– 2 020 passageiros
– 685 tripulantes
– 800 cabines (329 internas e 471 externas, 69 delas com varanda)
Soberano (1988. Reformado em 2008)
Cruzeiro clássico: Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Búzios, Santos (desde US$ 896 mais US$ 252 de taxas, 7 noites)
– 2 800 passageiros
– 825 tripulantes
– 1 153 cabines (431 internas e 722 externas, 62 delas com varanda)
ROYAL CARIBBEAN
Maior navio da temporada, o Mariner of the Seas estreia no Brasil com atrações como pista de patinação no gelo e avenida com butiques e bares
Splendour of the Seas (1996)
Aclamado por seu entretenimento infantil, o navio tetracampeão do Prêmio VT tem piscina coberta, parede de escalada a 61 metros do nível do mar, minicampo de golfe e pacote completo de diversões noturnas, incluindo bares temáticos, cassino e teatro com espetáculos. Cruzeiro clássico: Santos, Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este, Santos (desde US$ 1 718 mais US$ 316 de taxas, 7 noites)
– 2 076 passageiros
– 723 tripulantes
– 902 cabines (327 internas e 575 externas, 232 delas com varanda)
Mariner of the Seas (2003)
1ª vez no Brasil. Cruzeiro clássico Santos, Rio, Salvador, Santos (desde US$ 775 mais US$ 227 de taxas, 6 noites)
– 3 835 passageiros
– 1 185 tripulantes
– 1 557 cabines (618 internas e 939 externas, 775 delas com varanda)
Vision of the Seas (1998)
Cruzeiro clássico: Santos, Rio de Janeiro, Salvador, Búzios, Ilhabela, Santos (desde US$ 550 mais US$ 285 de taxas, 7 noites)
– 2 435 passageiros
– 765 tripulantes
– 999 cabines (404 internas e 595 externas, 229 delas com varanda)
MSC
Recordista de cabines com varanda, frota da MSC fará 50 minicruzeiros, roteiros de até quatro noites indicados para quem nunca viajou de navio e quer gastar menos
MSC Armonia (2001)
A música ao vivo nos bares, as gincanas nos deques e a animada discoteca refletem a dedicação do estafe com o entretenimento. Na moderna academia, os passageiros fazem esteira observando o mar bem de frente. Campeão dos minicruzeiros na temporada, seus 31 roteiros mais curtos fazem escalas em belas praias do litoral do Sudeste. Minicruzeiro clássico: Santos, Rio de Janeiro, Ilhabela (ou Ubatuba), Santos (desde US$ 349 mais US$ 117 de taxas, 3 noites)
– 2 087 passageiros
– 700 tripulantes
– 777 cabines (272 internas e 505 externas, 134 delas com varanda)
MSC Opera (2004)
Cruzeiro clássico: São Francisco do Sul, Santos, Buenos Aires, Punta del Este, São Francisco do Sul, Santos (desde US$ 1 049 mais US$ 287 de taxas, 8 noites)
– 2 055 passageiros
– 720 tripulantes
– 856 (359 internas e 497 externas, 202 delas com varanda)
MSC Musica (2006)
Minicruzeiro clássico: Rio de Janeiro, Ilhabela, Ubatuba, Rio de Janeiro (desde US$ 399 mais US$ 117 de taxas, 3 noites)
– 3 013 passageiros
– 987 tripulantes
– 1 275 cabines (275 internas e 1 000 externas, 827 delas com varanda)
MSC Orchestra (2007)
Cruzeiro clássico: Santos, Ilhéus, Maceió, Salvador, Búzios, Santos (desde US$ 696 mais US$ 253 de taxas, 7 noites)
– 3 013 passageiros
– 987 tripulantes
– 1 275 cabines (275 internas e 1000 externas, 827 delas com varanda)
COSTA
Pioneira dos cruzeiros na América do Sul, a armadora traz pela primeira vez o gigantesco navio Serena e seu spa de 6 mil metros quadrados
Costa Serena (2007)
1ª vez no Brasil. Decorado com motivos da mitologia grega, o navio tem piscinas com teto retrátil, um simulador de corridas de automobilismo e, como grande atração, o Samsara Spa, que inclui talassoterapia, sauna, academia e outras atividades de bem-estar. Cruzeiro clássico: Santos, Rio, Salvador, Ilhéus, Ilhabela, Santos, Rio (desde US$ 669 mais US$ 182 de taxas, 7 noites)
– 3 780 passageiros
– 1 110 tripulantes
– 1 500 cabines (592 internas e 908 externas, 571 delas com varanda)
Costa Fortuna (2003)
Cruzeiro clássico: Santos, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Punta del Este, Porto Belo, Santos, Rio de Janeiro (desde US$ 949 mais US$ 234 de taxas, 9 noites)
– 3 470 passageiros
– 1 027 tripulantes
– 1 358 cabines (507 internas e 851 externas, 528 delas com varanda)
Costa Victoria (2007)
Cruzeiro clássico Rio de Janeiro, Ilhabela, Punta del Este, Buenos Aires, Angra dos Reis, Rio de Janeiro (desde US$ 699 mais US$ 208 de taxas, 8 noites)
– 2 370 passageiros
– 790 tripulantes
– 964 cabines (391 internas e 573 externas, 252 delas com varanda)
AIDA CRUISES
Aidacara (1996)
1ª vez no Brasil. Neste navio germânico, a moeda oficial é o euro, a língua, o alemão, e o público-alvo, os conterrâneos de Schumacher. São cinco saídas de Santos, com paradas em Punta del Este, Montevidéu e Buenos Aires (desde € 899, taxas incluídas, 13 noites).
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