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Memória olfativa

Espaço Perfume Arte + História, em Perdizes, é um pequeno museu onde é possível ver e sentir perfumes que marcaram época

Por Talita Ribeiro
Atualizado em 14 dez 2016, 12h00 - Publicado em 15 set 2011, 14h26

“Nada de ‘C.C.’ comigo. Uso Lifebuoy”, diz a pin-up no anúncio de 1936 do tal sabonete. A famosa expressão “cecê” surgiu do slogan “É o único que tira o Cheiro do Corpo”. Essa e outras curiosidades sobre o mundo das fragrâncias podem ser vistas no Espaço Perfume Arte + História (Rua Dr. Emílio Ribas, 110, Perdizes, 11/2361-7728; 3ª/4ª 10h/18h, 5ª 10h/20h, sáb 10h/18h, dom 12h/18h; grátis), em frente à Faculdade Santa Marcelina. O acervo também traça um panorama sobre a influência da moda no mundo dos perfumes e vice-versa. “Algumas grifes, principalmente as francesas, sobrevivem graças à venda de perfumes com sua assinatura”, diz Vera Lígia Gibert, pró-diretora acadêmica da Faculdade Santa Marcelina, parceira da indústria de cosméticos O Boticário no espaço.

O Brasil é o segundo maior mercado consumidor desses produtos e criou alguns clássicos, como o Leite de Rosas e o sabonete Phebo. O museu conta ainda com uma “Pirâmide Olfativa”, onde é possível compreender – e sentir – as três fases de um perfume (notas de saída, corpo e fundo). Uma boa viagem para os sentidos e, consequentemente, para as lembranças ligadas às fragrâncias.