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Latam deve cobrar R$ 50 para despachar mala em voos nacionais

Medida é reflexo do pacote de novas normas da Anac, aprovado no ano passado; companhia aérea Latam ainda não estipulou data para tarifa entrar em vigor

Por Julia Latorre
Atualizado em 3 abr 2017, 18h56 - Publicado em 6 mar 2017, 19h24

Após a aprovação do pacote de novas normas da Anac (Agência Nacional de Ação Civil), em 2016, o grupo Latam anunciou hoje o que muda nos voos da empresa com essa nova política. Entre as alterações mais impactantes para os viajantes estão as medidas em relação a excesso de bagagens e o seu limite.

De acordo com a companhia, nos primeiros meses a primeira mala de 23 kg despachada em voos nacionais e para a América do Sul não será cobrada, mas a previsão é que em um futuro próximo seja aplicada uma tarifa de R$ 50 para despachar essa bagagem.

Em caso de excesso de peso na primeira mala, a taxa é de R$ 120 para voos domésticos e 90 dólares para América do Sul.

Já os voos internacionais em categorias econômicas terão o limite de duas malas de até 23 kg mantido, e o excesso de peso além dos 23 kg em cada mala deve custar pelo menos 100 dólares.

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A empresa ainda divulgou que o sistema de cobrança dessas  tarifas será facilitado e poderá ser cobrado no próprio aeroporto. As taxas da Latam deverão entrar em vigor a partir do dia 14 de março e são as seguintes:

Voos Domésticos Voos p/América do Sul Voos Internacionais
1ª mala 23 kg Grátis por enquanto/ R$ 50 no futuro Grátis Grátis
2ª mala 23 kg R$ 80 US$ 90 Grátis
Excesso de peso 24 a 33kg R$ 120 US$ 90 US$ 100
Excesso de peso 34 a 45 kg R$ 200 US$ 180 US$ 200
Tamanho excedente R$ 200 US$ 90 US$ 200

Em contrapartida, o peso das bagagens de mão tem o seu limite expandido. Se antes só era permitido carregar uma mala de mão de até 5 kg, essa margem agora foi dobrada para 10 kg. Mas as dimensões seguem as mesmas: no máximo 55 cm de altura, 35 cm de largura e 25 cm de espessura.

“A Latam e suas filiais projetam reduzir em até 20% as tarifas mais baratas disponíveis para seus voos domésticos até 2020″, justifica Cláudia Sender, CEO da LATAM Airlines Brasil.

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Já a GOL preferiu anunciar que as passagens serão mais baratas para quem não despachar malas. Na teoria, é quase a mesma coisa.

A diferença será notada no hábito do brasileiro, que deverá escolher entre arrumar uma mala mais enxuta para voos domésticos ou pagar uma taxa extra sem abrir mão da tralha toda.

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