Continua após publicidade

Está calor? Então vamos de rafting!

Por Mariana Maciel
17 out 2014, 22h46

Frio na barriga e rio abaixo!

A Nova Zelândia é parte essencial nos circuitos de aventura. “Mãe” do bungee jump, que pode ser praticado em várias de suas cidades, também tem espaço para os adeptos do paraquedismo, rapel e rafting. Um dos mais encantadores raftings é o realizado no rio  Rangitata, localizado a cerca de duas horas da cidade de Christchurch, a principal da ilha do sul da Nova Zelândia.

É possível fazer esse passeio todos os dias entre os meses de Outubro e Maio. A aventura custa cerca de 200 dólares neozelandeses (hoje o dólar neozelandês está em torno de R$ 1,90) e tem duração de três horas, com direito a um almoço antes e churrasco ao final. Mas não se engane, o churrasco deles não tem espaço para a picanha, como estamos acostumados por aqui. O “barbecue” fica por conta de uma salsicha típica da região e seus acompanhamentos. Simples, mas bom.

Para participar é preciso ter mais de 15 anos e muita coragem, já que esse rafting é classe 5. Existem apenas seis níveis de rafting, sendo que o sexto é quase impossível, então imagine que esse é aventura pura. Ele começa calmo, para dar tempo dos participantes observarem as lindas paisagens dos alpes que rodeiam o rio e se acostumarem com a corredeira, e aos poucos a experiência vai ficando mais forte.

A água é bem gelada, porque escorre justamente do derretimento das geleiras, o que também a deixa com aspecto “esbranquiçado” (daí o nome de White Water Rafting). Não dá para fazer só com uma roupa de ginástica e um colete salva-vidas, como fazemos em alguns lugares aqui no Brasil. Existe uma roupa especial que protege do frio e que é fornecida pela organizadora do circuito.

Continua após a publicidade

Além de estar cercado por paisagens maravilhosas (essas também usadas como locação para o filme O Senhor dos Aneis) e passar por quedas de tirar o fôlego, você também pode descer em alguns pontos do percurso, subir nas pedras e pular dentro da água. As quedas têm em torno de 10 metros.

Um fotógrafo acompanha todo o percurso, às vezes por água e às vezes por terra, para registrar todas as suas reações. Ao final do passeio você pode comprar o dvd com as fotos. Vale muito guardar a recordação, principalmente de sua cara de susto em alguns momentos.

Os guias são divertidos e garantem uma boa dose de risadas também. O sotaque nada fácil dos neozelandeses podem nos deixar atrapalhados em alguns comandos na hora da adrenalina, mas nada que você não consiga entrar na onda… literalmente.

Quer praticar?

Várias empresas fazem a operação desse passeio. Uma é a Rangitata Rafs: https://www.rafts.co.nz/

Mas uma boa dica é, uma vez instalado em Christchurch, procurar o serviço de informações no centro da cidade e fazer todas as reservas com eles.

Rafting

 

Continua após a publicidade

Rafting 3Crédito: Acervo pessoal

Publicidade