As quatro mil milhas náuticas (ou sete mil e oitocentos quilômetros) que separam a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, não são o único desafio de Beto Pandiani e Igor Bely. Os velejadores e seu Picolé, um catamarã sem cabine, estão em plena travessia do Atlântico há três semanas. Seria necessário ainda desviar a rota – e aumentar a distância a ser percorrida –, encarar o frio, enjoos, navios cargueiros e até tubarões. E há mar pela frente: a dupla pisa em terra firme somente no próximo dia 20, se o vento colaborar. Até a expedição chegar ao Brasil, nenhuma escala para aliviar o cansaço está nos planos.
O barco, embora pequeno, foi preparado para a jornada, com equipamentos de segurança, computadores e pilotos automáticos. Graças à internet via satélite, a jornada pode ser monitorada em tempo real, através de um mapa interativo.
Descubra a Travessia do Atlântico de Pandiani e Bely navegando pela galeria de fotos. E também pelo site travessiadoatlantico.tumblr.com.
Leia mais: