Da África ao Brasil, expedição Travessia do Atlântico cruza o oceano
A bordo do catamarã Picolé, os velejadores Beto Pandiani e Igor Bely partiram da Cidade do Cabo e pretendem chegar ao litoral norte de São Paulo no dia 20 de abril




![No site da expedição, Beto Pandiani comenta: "Passamos o dia pensando na vida, fazendo água, escrevendo, fotografando, conversamos e damos risada sobre as situações em que já nos metemos. O ponto alto é o fim de tarde, com o espetáculo da luz do sol. Ontem <em>[6/04]</em> tivemos o mais lindo de todos" No site da expedição, Beto Pandiani comenta: "Passamos o dia pensando na vida, fazendo água, escrevendo, fotografando, conversamos e damos risada sobre as situações em que já nos metemos. O ponto alto é o fim de tarde, com o espetáculo da luz do sol. Ontem <em>[6/04]</em> tivemos o mais lindo de todos"](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/10/0425.jpeg?quality=70&strip=info&w=453&w=636)



As quatro mil milhas náuticas (ou sete mil e oitocentos quilômetros) que separam a Cidade do Cabo, na África do Sul, e Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, não são o único desafio de Beto Pandiani e Igor Bely. Os velejadores e seu Picolé, um catamarã sem cabine, estão em plena travessia do Atlântico há três semanas. Seria necessário ainda desviar a rota – e aumentar a distância a ser percorrida –, encarar o frio, enjoos, navios cargueiros e até tubarões. E há mar pela frente: a dupla pisa em terra firme somente no próximo dia 20, se o vento colaborar. Até a expedição chegar ao Brasil, nenhuma escala para aliviar o cansaço está nos planos.
O barco, embora pequeno, foi preparado para a jornada, com equipamentos de segurança, computadores e pilotos automáticos. Graças à internet via satélite, a jornada pode ser monitorada em tempo real, através de um mapa interativo.
Descubra a Travessia do Atlântico de Pandiani e Bely navegando pela galeria de fotos. E também pelo site travessiadoatlantico.tumblr.com.
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