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Companhia aérea holandesa criou mecanismo para instalar torneira de chope dentro de voos

Por Rafael Gonzaga
12 jul 2016, 00h18

Tomar um chope perfeito dentro de um avião pode ser mais complicado do que você pensa. Fatores como o o diâmetro da torneira e a pressão do ar, por exemplo, precisam estar em uma combinação perfeita para que as altitudes muito elevadas dos voos não façam com que o copo de chope se transforme em um copo de espuma. Para alegria dos amantes da bebida, a companhia aérea holandesa KLM Royal Dutch Airlines e a cervejaria Heineken, também original da Holanda, resolveram se debruçar sobre esse problema e encontraram uma solução que vai deixar muita gente contente.

Há anos que a KLM vinha buscando a fórmula perfeita para desenvolver um barril capaz de produzir chope a altas altitudes e o protótipo da máquina terminou por ser desenvolvido após uma parcerias com a Heineken. A ideia era que a KLM se tornasse a a primeira companhia aérea a servir chope direto da torneira durante voos ainda no início de julho, mas o lançamento da novidade acabou atrasando em função de burocracias relativas a certificados de segurança exigidos pelos órgãos de aviação civil.

Foto: KLM Airlines/ Divulgação

Foto: KLM Airlines/ Divulgação

A empresa espera introduzir o serviço já no próximo mês, agosto, em alguns dos voos selecionados. A KLM opera com um voo diário de Amsterdã para o São Paulo e cinco semanais para o Rio de Janeiro.

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Em uma matéria veiculada pela FoxNews, a vice-presidente da KLM, Miriam Kartman, disse que a empresa busca sempre dar um toque holandês aos serviços prestados, diferenciando-se, assim, da concorrência. Na mesma notícia, Edwin Griffioen, funcionário da Heineken que participou do projeto,  explicou alguns dos desafios de implantar a máquina em voos. Um dos principais obstáculos envolvia os cartuchos de CO2, que costumam ser utilizados nas máquinas de chope tradicionais, mas são proibidos em aviões.

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O produto final é um carrinho desses de bebidas que estamos acostumados nos voos, mas no formato de uma uma garrafa térmica gigante. “A pressão do ar é muito menor dentro de um avião do que no nível do mar. Uma torneira comum de cerveja não funcionaria, dispensando somente uma enorme quantidade de espuma. No final, deixamos algumas peças de fora, como o arrefecimento, para permitir que tudo se encaixasse”, explicou Griffioen.

E, ah, o mais importante: a empresa garante que o sabor da cerveja não foi alterado em nada em função do processo inovador.

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