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Como as empresas estão ajudando a combater o coronavírus

Iniciativas de grandes marcas que dão um pingo de esperança no meio de tanta informação desmotivadora - porque ninguém vive só de notícia ruim

Por Giovanna Simonetti
Atualizado em 27 mar 2020, 20h30 - Publicado em 25 mar 2020, 14h12

Em meio a tantas notícias preocupantes sobre o coronavírus, atitudes de ajuda e solidariedade inspiram um pouco de esperança. Cidadãos e empresas estão se unindo para ajudar no combate da doença da forma que conseguem, seja se voluntariando para fazer compras para pessoas no grupo de risco, cantando em suas sacadas ou oferecendo seus estabelecimentos para serem usados como hospitais. 

Confira a seguir iniciativas positivas de empresas do ramo do turismo, para uma dose (necessária) de otimismo:

Transporte aéreo de graça aos profissionais de saúde

Azul, Gol e Latam estão disponibilizando passagens aéreas de graça para médicos, enfermeiros e demais especialistas que precisam viajar para ajudar no tratamento de pacientes com coronavírus. Os profissionais precisam pagar apenas a taxa de embarque e apresentar carteirinha de credenciamento profissional junto a uma declaração que comprove o motivo da viagem.

A ideia é facilitar o acesso destas pessoas aos locais mais afetados pela doença, além de ajudar no transporte de suprimentos e equipamentos médicos. 

Cruzeiros transformados em hospitais

Com o surto, muitas armadoras estão com seus navios inativos. Para dar uso às embarcações, empresas como a americana Carnival e a britânica Saga ofereceram abrigo aos doentes durante a pandemia. Ao se tornarem uma espécie de hospitais flutuantes, os navios da Saga no condado de Essex estariam aptos a receber pessoas com coronavírus.

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Já com os cruzeiros da Carnival, que seriam ancorados em grandes cidades afetadas (como Nova York, Los Angeles e São Francisco), a ideia é acomodar pacientes com outros diagnósticos, que precisam ser mantidos separados dos casos do Covid-19 e aliviar o sistema de saúde.

Hotéis e Airbnb oferecem hospedagem gratuita para profissionais de saúde

 Hotéis do mundo todo estão vazios e, por isso, muitas empresas se voluntariaram para abrigar médicos e enfermeiros que não podem voltar para casa pelo risco de transmitir a doença. A iniciativa foi vista em vários países, inclusive no Brasil: no Paraná, por exemplo, cinco hotéis já estão se preparando para receber os profissionais. Na Itália, o Airbnb disponibilizou um canal para os médicos procurarem estadia e os proprietários oferecerem seus imóveis gratuitamente.

Airbus começou a produzir respiradores 

A grande construtora de aeronaves desviou um pouco o foco dos aviões para se concentrar na produção de respiradores para a Espanha, país com alto número de casos e onde os equipamentos fundamentais para o tratamento de doentes estão em falta.

Caronas de graça para quem precisa

O aplicativo de transporte Lyft, principal concorrente da Uber nos Estados Unidos, está oferecendo diversas iniciativas gratuitas para os mais vulneráveis: famílias, crianças e idosos de baixa renda e médicos e enfermeiros que precisam de transporte para o trabalho. 

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A empresa dá carona a cuidadores que levam suprimentos e comida para quem não pode sair de casa, usa motoristas na entrega de remédios para os mais velhos e para pessoas com doenças crônicas e também leva refeições para crianças que dependem de merenda escolar. A marca pretende expandir mais ainda o projeto, transportando gratuitamente pessoas aos supermercados e a consultas médicas urgentes. 

Hotéis se tornando hospitais

Para aliviar as instituições de saúde, diversos hotéis do Brasil e do mundo estão recebendo ou se preparando para receber pacientes. Espanha, Alemanha e Inglaterra são alguns dos países onde a medida está sendo implementada. 

No Brasil, um hotel na Bahia (o desativado Riverside, em Lauro de Freitas) foi liberado para uso e a rede Arrey, do Piauí, e os hotéis Bourbon ofereceram seus espaços para tratamento médico dos infectados.  

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