Cantora Björk expõe realidade virtual no MIS em São Paulo
Em Björk Digital, que já passou por 10 países, o público usará óculos de realidade virtual para ver e ouvir músicas do álbum Vulnicura

A cantora e compositora islandesa Björk expõe em São Paulo uma faceta sua menos conhecida do público: a de artista visual. Entre os dias 18 de junho e 18 de agosto o Museu da Imagem e do Som (MIS) abriga a exposição-instalação Björk Digital. Os ingressos estão à venda no Ingresso Rápido.

Björk criou o projeto em conjunto com o artista visual americano Andrew Thomas Huang e o produtor canadense Jesse Kanda. O público usará óculos de realidade virtual para assistir os vídeos do álbum Vulnicura (2015). As faixas que o compõe contam o começo, meio e fim do relacionamento da cantora com o artista Matthew Barney.
No MIS, localizado na zona oeste de São Paulo, “Björk Digital” ocupará dois andares e seis salas. Os ingressos custam R$ 15 a meia-entrada e R$ 30 a inteira.
A exposição já passou pela Europa (Reino Unido e Islândia, Espanha, Polônia e Rússia), América Latina (Colômbia, Argentina), América do Norte (Estados Unidos e Canadá) e Ásia (Japão).
Biophilia
Além da realidade virtual, “Björk Digital” apresentará o projeto educativo Biophilia em que, por meio de aplicativo baixado no celular, os frequentadores da exposição poderão baixar e assistir um vídeo sobre o conceito do projeto e a relação da música da cantora com a tecnologia e o cosmos. O aplicativo também traz uma constelação em que cada música de Björk é um corpo celeste, sendo possível interagir com a imagem.
Cantora, compositora, atriz, instrumentista e produtora musical, Björk já concorreu a 13 Grammys, 2 Globos de Ouro e um Oscar pela trilha sonora do filme Dançando no Escuro (Dancer in the Dark, 2000), de Lars Von Trier, em que também foi protagonista. Venceu quatro vezes a categoria Melhor Artista Feminina do BRIT Awards e Melhor Atriz no Festival de Cannes.