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Big Ben é silenciado pela primeira vez em 157 anos

Um dos pontos turísticos mais visitados de Londres é desativado para obras de restauro

Por Ariene Leite
Atualizado em 21 ago 2017, 17h14 - Publicado em 21 ago 2017, 16h54

Londres ouviu nesta segunda-feira (21) ao meio-dia o último badalar do Big Ben. Ao menos pelos próximos quatro anos. De acordo com um comunicado do parlamento britânico, a decisão foi tomada para promover reformas na estrutura do relógio, um dos pontos turísticos mais visitados do país.

As reformas vão evitar que, em um futuro próximo, o relógio pare de funcionar definitivamente por conta de problemas em sua estrutura, como rachaduras ou vazamentos. “Nós temos o dever de assegurar que ele [Big Ben] esteja bem cuidado para futuras gerações,” disse Tom Brake, porta-voz do Parlamento.

O relógio continuará funcionando, apenas não tocará a cada hora como vem acontecendo há 157 anos. A medida visa proteger os trabalhadores encarregados da manutenção da Torre de Elizabeth, onde o relógio e o sino estão localizados. Dentre as mudanças, a instalação de um elevador, como alternativa aos 334 degraus que levam ao alto da torre, também está previsto para ser implantado no local.

Até o ano de 2021, as badaladas só serão ouvidas em ocasiões especiais, como no Ano Novo e no Remembrance Day, em 11 de novembro, dia dedicado à lembrança daqueles que morreram na 1ª Guerra Mundial.

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Curiosidade

O nome Big Ben refere-se unicamente ao sino do grande relógio de Londres, ainda que popularmente as pessoas refiram-se ao conjunto da torre e seu relógio.

Mesmo sendo conhecido como um dos símbolos da pontualidade, o relógio já apresentou problemas de atraso. No ano novo de 1962, por conta de uma forte nevasca, houve uma atraso de cerca de 10 minutos. Apesar de não ser o único episódio de atraso, continua sendo um dos mais lembrados até os dias de hoje.

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