Com 575 voos domésticos cancelados, o equivalente a 13%, a Avianca foi, em maio, a companhia aérea com maior percentual de cancelamentos, segundo ranking divulgado hoje (19) pelo Procon de São Paulo. A Passaredo teve o maior número de atrasos superiores a 30 minutos, com 774 voos fora de horário, 32% do total.
A Avianca aparece ainda em segundo lugar no número de atrasos, com 728 voos, 18% do total de maio. A Gol foi a segunda em percentual de cancelamentos, com problemas em 2.601 voos, 10% das decolagens domésticas de maio. Em relação aos voos internacionais, a Gol teve o maior percentual de cancelamentos, 8%, (54 voos). A Avianca ficou em primeiro no ranking dos atrasos em decolagens para o exterior, 34 voos (23%).
Entre as rotas com maior percentual de cancelamentos, três operadas pela Gol estão no topo da lista: Fortaleza-Manaus, com 97% dos 30 voos previstos cancelados; Manaus-Fortaleza, com não realização de 94% dos 29 voos programados; e Campo Grande-Rio de Janeiro, com 87% dos voos 27 previstos.
O trecho entre Fortaleza e Manaus teve ainda atraso no único voo que foi efetivamente realizado. Em segundo lugar na lista de atrasos, vêm os três voos que foram operados pela Gol entre Belém e Porto Velho. O terceiro lugar é do trecho entre Belém e Paraupebas (PA), operado pela Passaredo, que atrasou em 28 das 30 decolagens.
A Passaredo disse, por meio de nota, que “não medirá esforços para eliminar o desconforto causado aos clientes em relação aos atrasos anteriormente relatados”. Segundo a empresa, grande parte dos problemas está relacionada às condições meteorológicas das bases atendidas. A companhia informou ainda que “iniciou, em junho, um processo de reestruturação de sua malha aérea, visando justamente a oferecer pontualidade satisfatória”.
A Gol disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que todos os cancelamentos foram feitos com antecedência e os passageiros foram avisados e direcionados, em tempo hábil, para outros voos. Segundo a empresa, a posição no ranking reflete a fatia de mercado da empresa.
Já a Avianca alegou que os problemas registrados em maio foram pontuais. A empresa justifica que enfrentou atraso na entrega de um novo avião, teve uma aeronave danificada na colisão com um pássaro e duas tiveram atraso em manutenção feita no exterior. De acordo com a companhia, esses imprevistos reduziram em 15% a frota usada no país.
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