O que estou fazendo aqui? É impossível manter-se seco por mais de três horas. As caminhadas são extenuantes. As mudanças de temperatura ocorrem rapidamente e de maneira imprevista. Há areia no corpo, nas roupas, no saco de dormir. O vento é implacável. E o cardápio é aquém do razoável, mesmo quando se consideram as condições semiextremas. O viajante refaz a pergunta retórica algumas vezes ao dia.
O que estou fazendo aqui?
Sim, a beleza é hipnótica, mas ela, em si, justifica tamanho esforço? O Monte Roraima não apresenta respostas óbvias. Estamos a pouco mais de 2 800 metros acima do nível do mar, numa região até hoje entre as menos exploradas do planeta, caminhando nas nuvens, sobre rochas que estão aqui desde antes da vida na Terra. O vento ascendente traz um som conhecido. Ondas à beira da praia. O mar está a 400 quilômetros, e por essa razão os ventos carregam muitas nuvens, que batem no paredão e se precipitam aqui no topo.
Mas seria possível ouvir o mar?
Claro que não. É o pequeno Rio Camaivá, que nasce mais abaixo e forma uma cachoeira. Imersos no desconhecimento, buscamos localizar o conhecido, ou tornar conhecível o que é irremediavelmente incógnito. E por isso ouvimos o mar aqui. Ou vislumbramos o Parthenon naquela formação de rocha sedimentar. Lá está um bosque de shimejis de pedra. Exclamamos “Capadócia!” diante do cenário arenítico que replica Goreme. São jacuzzis os poços de águas geladíssimas onde se toma banho. Estão no mapa local as pedras do Elefante, do Lobo Feroz, do Macaco, do Escorpião. Vemos nas rochas felinos, rostos que se beijam, um dromedário, a vila de Alberobello, na Umbria. E cá estamos na Pedra Maverick, assim chamada porque à distância lembra as formas do emblemático carro que a Ford lançou no finzinho dos anos 60.
O Monte Roraima é um enorme platô de 34 quilômetros quadrados, uma colossal montanha-mesa cravada na floresta amazônica, no Maciço Guianense, a 346 quilômetros de Boa Vista. Fica na fronteira tríplice entre Brasil, Venezuela e Guiana. Com 1,8 bilhão de anos, está entre as formações mais antigas da Terra. O Himalaia, os Alpes e os Andes, por exemplo, são cadeias montanhosas muito mais “jovens”. Por essa razão, o Roraima é chamado de monte-testemunho. É memória da longínqua era paleoproterozoica. O monte e os outros seis tepuis irmãos formaram-se por sedimentação de areia do mar – tepui é a palavra do idioma indígena pemon que designa “grande montanha”. É desconcertante identificar em várias rochas os desenhos que o mar faz na praia quando a maré desce, aqueles sulcos convexos, delgados e simétricos. Os ventos e as chuvas foram responsáveis pela composição final do traçado geográfico como vemos hoje.
De todos os tepuis, o Monte Roraima é o mais alto e aquele envolto em mistérios e mitos. Foi descrito como “o eldorado” pelos primeiros aventureiros que chegaram ao cume, no século 19. Quando esteve no platô, em 1842, o explorador inglês Robert Hermann Schomburgk (1804-1865) coletou plantas pré-históricas e completamente desconhecidas na época, o que fez florescerem histórias prodigiosas. A hipótese de que dinossauros poderiam habitar áreas ainda inacessíveis do monte inspirou sir Arthur Conan Doyle (1859-1930), o criador do detetive Sherlock Holmes, a escrever o romance O Mundo Perdido. Mais recentemente, o Monte Roraima foi recriado em 3D pela Pixar na animação Up – Altas Aventuras. É o destino do velhinho Carl Fredericksen, que pilota sua casa suspensa por milhares de balões rumo ao Paraíso das Cachoeiras. O filme reproduz com formidável precisão cenários como o Salto Kupu-Meru e o Vale dos Cristais. As histórias fabulosas sobre a montanha vêm de tempos remotos. Muito antes da chegada dos primeiros europeus, os índios pemons já reverenciavam o “monte sagrado”, para eles uma espécie de Jardim do Éden, o lugar onde começou a vida e a espécie humana.
E cá estamos, no ponto mais alto do tepui, imobilizados diante dessa vastidão inabitada, 34 quilômetros quadrados onde o homem parece um intruso. E eis aqui uma diferença fundamental entre o Éden pemon e aquele do Gênesis: nunca ninguém se estabeleceu neste lugar. A natureza é rude demais. Primitiva demais. Território de espécies mais resistentes que a nossa. Sobre as rochas, liquens e musgos, os mais antigos seres vivos, compõem minúsculos abstracionismos kandinskyanos, numa desafiadora paleta de cores. Não há área cultivável nem árvores altas, apenas arbustos que dependem mais de água e luz do que de solo. O habitat também não é simpático aos animais. Além do diminuto sapo preto endêmico e de um grupo de borboletas-azuis, em cinco dias de expedição vimos de perto um colibri e, de relance, um falcão pintado e uma diglossa maior. Pássaros em busca de um ambiente para meditar, provavelmente exaustos da convivência com seus iguais. Em três ou quatro ocasiões, ouvimos um leve zumbido de insetos. E só.
“Em razão do próprio isolamento, o tepui tornou-se um repositório de espécies ancestrais, muitas das quais endêmicas”, diz o professor Vladimir de Souza, coordenador do curso de geologia da Universidade Federal de Roraima. “Não ocorreu intercâmbio com outros ecossistemas, de modo que está razoavelmente preservado seu extraordinário banco genético.” A Drosera roraimae, farta de tentáculos com bulbos espinhentos nas extremidades, como miúdos maxixes selvagens, é uma das plantas insetívoras típicas. Uma outra planta, a Stegolepis guianensis, quando molhada – e como chove por aqui… –, opera uma mágica encantadora. À distância, na contraluz, sua flor espetada parece um punhado de diamantes reluzentes. O maior arbusto endêmico é a Bonettia roraimae, uma quase-árvore de formosura rude. Suas folhas vermelhas são resistentes como um plástico duro. Muitas das espécies têm essa característica. Como as raízes não encontram profundidade, as folhas grossas são acumuladoras de água.
Essa é uma viagem ao mundo pré-cambriano, a uma era geológica intangível para a cronologia humana, ao planeta perdido. É estupendo o impacto da natureza sobre nós. E por isso o movimento natural é seguir adiante em silêncio, num caminhar meditativo. Mantemos distância um do outro. Em diferentes momentos, cada um para e observa detidamente uma formação rochosa, uma flor, o vento envergando com violência os arbustos, os cúmulo-nimbos que parecem emergir da floresta, lá embaixo, para invadir a superfície do platô e nos atravessar. E assim, literalmente, caminhamos nas nuvens. Começa a chover e a operação de mudança de acampamento torna-se mais complexa. Barracas, comidas e todos os demais equipamentos estão sendo transportados para o lado brasileiro do monte, ao norte, um trajeto de 14,5 quilômetros chamado de Grande Travessia.
Nos dois primeiros dias ficamos instalados na parte sul da montanha, no local batizado de San Francisco, em território venezuelano. As barracas foram montadas sob uma projeção rochosa, uma marquise natural. O solo, úmido e desnivelado, não oferecia condições para o saco de dormir encontrar alguma estabilidade. A menos de 100 metros, uma nascente assegurou aos mais dispostos o banho regelante em meio à friaca de 4 graus centígrados. O desconforto, no entanto, tornou-se um detalhe banal quando irrompeu no céu límpido a maior lua cheia das últimas duas décadas. Demos a sorte de acampar no Monte Roraima exatamente durante o fenômeno conhecido como “superlua perigeu”. Por causa de sua órbita oval, a lua cheia fica 50 mil quilômetros mais perto da Terra do que no apogeu. A olho nu, é 14% maior e 30% mais brilhante. E assim o imenso clarão tingiu de prata as rochas do platô até o horizonte, durante toda a noite e madrugada adentro.
Mas agora estamos encharcados, a tempestade e o vento são inclementes, e é exaustivo movimentar-se com as canelas atoladas nas areias do Bajumbal e ainda com mochilas de 12 quilos nas costas. O guia da expedição, o venezuelano Leo Tarolla Bosquez, tenta nos incentivar: “Vamos, tepuianos!” Leo é um sujeito forte de 31 anos e registra a impressionante marca de 184 subidas ao Monte Roraima. Contamos com o, digamos assim, “apoio operacional” de dois índios taurepangs – uma das etnias da grande nação pemon: Alistro Lesama, de 43 anos, e Cecílio Pizon, de 24, carregam cerca de 35 quilos cada um. São a versão local dos sherpas nepaleses. A turma vinda de São Paulo tem quatro pessoas. A produtora Marina Prado Lopes pesquisa formas e texturas. O geólogo, fotógrafo e tarimbado expedicionário Roberto Linsker faz registros para seu banco de imagens. O também fotógrafo Edu Simões, autor das fotos desta reportagem e autor do livro Amazônia. E eu.
Vencido o atoleiro, chegamos depois de mais meia hora de caminhada molhada ao Vale das Figuras, onde as rochas desenham em meio à névoa formas humanas e os mais diversos bichos. A chuva não dá trégua e a trilha nos leva a El Foso, um poço de 6 metros de profundidade e 20 metros de diâmetro com um lago no fundo. Aqui, finalmente é possível ter abrigo numa cavidade em um dos morros próximos. A trilha é retomada quando o aguaceiro cessa. Seguimos rumo ao Labirinto, uma sequência de torres, cânions e corredores que lembra uma cidade em escombros. Trata-se da típica topografia ruiniforme, termo cunhado por um dos maiores geógrafos brasileiros, Aziz Ab’Saber, para denominar formações rochosas que se assemelham a ruínas. Mais uma puxada subida e chegamos ao marco da fronteira tríplice. Apenas 5% do platô estão em território brasileiro. A Venezuela tem a maior parte, 85%. A Guiana fica com 10%. Brasil e Guiana reivindicam fatias maiores e o resultado é que pelo menos 20% do tepui estão em área de disputa territorial. Traçar fronteiras precisas na selva amazônica não é tarefa simples.
Talvez por causa das lambanças territoriais, os três botânicos que acabam de chegar não fazem ideia de que estão no Brasil. Vieram de helicóptero e aterrissaram a 600 metros da caverna onde foram montadas as nossas barracas, no acampamento Coati. O americano Bruce Holst, professor da Universidade da Flórida, é o líder do grupo, cuja missão é elaborar um inventário da flora local. Elisabet Safont, catalã e pesquisadora do Instituto Botânico de Barcelona, e o venezuelano Shingo Nazawa, do Jardim Botânico de Caracas, são os assistentes de Holst. As autoridades brasileiras não foram informadas da pesquisa e por isso, num momento de gaiatice tropical, apelidamos os cientistas de “biopiratas”. Os botânicos estão preocupados com o aquecimento global. Diz Holst: “A elevação da temperatura média nessa altitude e as mudanças dos períodos de chuva já produzem riscos para cinco das 22 espécies endêmicas catalogadas. A dificuldade é grave porque as plantas não têm para onde migrar. Não há lugar onde possam se estabelecer acima, visto que já estão na parte mais alta da montanha, nem abaixo, no maciço rochoso. Essa situação não existe em nenhum outro lugar no mundo. No Himalaia, por exemplo, naturalmente e com ajuda dos ventos, que transportam as sementes, certas espécies migraram para regiões mais altas em busca das temperaturas que tinham antes e sem as quais não sobrevivem”.
Em comparação com o acampamento anterior, em San Francisco, o Coati poderia perfeitamente candidatar-se ao selo da organização Roteiros de Charme. Fica num conjunto de cavernas e túneis de pé-direito alto e oferece proteção contra os rigores da meteorologia. Os taurepangs Alistro e Cecílio têm aqui um amplo espaço para instalar a cozinha, onde executam gororobas oleosas com quatro dígitos de calorias cada porção. Notamos que o chef e seu auxiliar incrementam o frango ensopado com o conteúdo de uma pequena garrafa plástica. O que é isso? “Termitas”, responde Alistro. Ou seja: cupins. O preparo é simples. Removem-se as asinhas e as garras dos insetos, depois eles são salteados com um mix de pimentas e, para finalizar, levemente cozidos no caxiri, líquido que resulta da fermentação da mandioca, versão venezuelana do nosso tucupi. Picante, crocante e amargo harmonizam-se de um jeito animado e agora a refeição passa a valer a pena. Quando os índios fazem comida de índio, dá certo. Os costumes tradicionais, entretanto, vêm sendo abandonados, a começar pelas práticas religiosas.
As crenças animistas têm ruído nas aldeias onde são erguidos templos evangélicos e católicos. É o mesmo fenômeno que ocorre na maior parte da África. A promessa de um paraíso depois da morte e um arcabouço teológico mais elaborado tornam-se mais atraentes que a mera reverência aos ancestrais e aos elementos da natureza. Diz Alistro: “Vivo em Paraitepui e vi como as crenças ancestrais foram sufocadas pelo cristianismo. Agora, são poucos os que fazem preces para a montanha. Minha aldeia converteu-se ao catolicismo. Eu mesmo vou à missa duas vezes por semana. As aldeias de San Francisco e Maurá tornaram-se evangélicas. Uma outra aldeia vizinha é adventista”. Alistro fala muito baixo, talvez para combinar com sua estatura, pouco menos de 1,60 metro. Seu rosto é riscado por rugas profundas e marcado pelo sol e pelo bigodinho de desenho animado. É casado e pai de dois meninos, um de 4 e outro de 3 anos. “Acho que eles dificilmente se interessarão por nossos mitos e nem vão querer saber quem foi o verdadeiro Macunaíma.
”É estarrecedor como o mito de Macunaíma foi reeditado segundo ditames esquerdizantes de religiosos e líderes de organizações não governamentais que militam na região. O índio divertido e sem-vergonha, meio mágico, meio pajé, cínico e protagonista de estripulias mil da história original tornou-se, na versão politicamente correta, um líder guerreiro que luta pela defesa do território pemon – designação geral empregada para os povos indígenas macuxi, taurepang, arekuna e kamarakoto, que habitam a região em torno do Monte Roraima. Para dar suporte a um discurso político, padres e ongueiros reconstruíram o mito e difundiram a nova narrativa, valendo-se da inexistência de registros escritos no idioma pemon, a ponto de hoje numerosos grupos indígenas repetirem a versão apócrifa da lenda.
“As características originais do herói pemon estão muito mais próximos do Macunaíma da obra de Mário de Andrade do que dessa versão que reacomoda sua identidade com o propósito de atender às necessidades contemporâneas”, diz o professor Fábio Almeida de Carvalho, da Universidade Federal de Roraima, especialista em educação indígena e autor de tese sobre o assunto. “Macunaíma não é como os heróis da tradição europeia, em que predomina o maniqueísmo. Num episódio, por exemplo, no início dos tempos e durante um período de fome, ele corta a árvore da vida para pegar todos os frutos de uma só vez. É quando o mal entra no mundo. Mas, ao mesmo tempo, do toco da árvore sai tanta água que há uma grande inundação e formam-se os rios da região. E a grande enchente dá condições para que o herói plante a primeira palmeira. Assim, é da safadeza de Macunaíma que nasce a agricultura. Essa ambiguidade fundadora do herói nunca foi bem compreendida pelos brancos.
No último dia da expedição, enquanto lutamos contra o vento rumo ao Rio Kako e ao Lago Gladys, de um inacreditável anil-Caribe, é como uma revelação nos dar conta de que a ambiguidade esteve presente durante toda a expedição. O Monte Roraima é rude, agressivo, mas ao mesmo tempo de um esplendor reconfortante. A floresta que o cerca também é vida e morte, paz e perigo. No tepui, a natureza encanta e atordoa. O que estou fazendo aqui? Agora o viajante tem a resposta. Sua própria jornada é repleta de ambiguidades. Como é a jornada humana.
O Monte Roraima fica a 346 km de Boa Vista e a 126 km de Santa Elena de Uairén, na Venezuela. Você pode se virar com guias locais, mas operadoras de ecoturismo têm toda a infraestrutura necessária. Faz diferença viajar com experts. O time da Roraima Adventures, em Boa Vista, é especialista em roteiros turísticos e expedições na região. Magno de Souza e sua equipe organizam viagens com diferentes graus de complexidade ao Salto Angel, na Venezuela, ao Monte Caburaí, no extremo norte do território nacional – um lugar de acesso dificilíssimo mesmo para índios – e, claro, ao Monte Roraima. É possível customizar a viagem em versão light ou mais radical. Decididamente, não é necessário ser atleta para encarar a aventura.
O ponto de partida é Boa Vista, a capital do Estado, distante 346 quilômetros do Monte Roraima. De Boa Vista, o viajante segue para Santa Elena de Uairén, a 126 quilômetros do monte, e depois para o povoado indígena de Paraitepuy. A Roraima Adventures oferece guia bem treinado e índios carregadores que trabalham como os sherpas do Nepal.
Em Paraitepuy começa a caminhada. São 15 quilômetros até as margens do Rio Tek, onde é montado o primeiro acampamento. No dia seguinte, 8 quilômetros até a base do monte, um trajeto mais curto, porém mais puxado. A subida propriamente dita acontece um dia depois – de helicóptero, são 30 minutos de vôo a partir de Santa Elena de Uairén. Uma vez no topo da montanha, é possível acampar de dois a cinco dias. Dá para conhecer bem lugares como o Vale dos Cristais, El Fosso, o Labirinto, o Ponto Triplo e o Lago Gladys.
A melhor época para a viagem é de setembro a março, quando chove menos e não faz tanto frio – em torno de 10ºC de dia e 5ºC à noite.
Com a Venturas e Aventuras, a expedição começa com voo noturno a Boa Vista, traslado a Santa Elena de Uairén e pernoite em hotel. No dia seguinte, há traslado a Paraitepuy e início da caminhada – cerca de 15 km até as margens do Rio Tek, onde dorme-se em acampamento. No quarto dia, são 8 km rumo à base do monte, e, no quinto, trilha de 4 km até o topo do monte, ambos com pernoite em acampamento. No sexto dia, há caminhada de 7 km ao acampamento Coati, nas cavernas, passando pela tríplice fronteira. No sétimo dia, ocorre a saída do Coati e retorno ao acampamento anterior, passando pelo Vale dos Cristais – cerca de 7 km. No oitavo dia, descida ao acampamento no Rio Tek e, no nono, retorno a Paraitepuy e pernoite em Santa Elena. No décimo dia, traslado ao aeroporto de Boa Vista. Inclui guia, pensão completa durante a expedição e equipamento de camping com carregadores. Com a Pisa Trekking, a diferença é que a primeira noite é em Boa Vista e não há pernoite nas cavernas. Em vez disso, no sexto e no sétimo dias são visitadas a Pedra Maverick, o ponto mais alto do monte, o Paredão La Ventada, o Vale dos Cristais, El Fosso e o Ponto Triplo, com pernoite sempre no mesmo acampamento. No roteiro da Ambiental, o percurso é feito em apenas oito dias: no sétimo, desce-se direto ao acampamento no Rio Tek e, no oitavo, há traslado até Boa Vista.