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10 atrações grátis (e obrigatórias) em Salvador

Veja uma seleção de passeios gratuitos - e importantes para entender a cidade de Salvador -, para você conhecer a capital da Bahia e poupar o seu dinheiro

Por Anderson Estevan
Atualizado em 28 mar 2017, 21h38 - Publicado em 17 abr 2012, 21h24

Terceira cidade mais populosa do Brasil, Salvador é muito mais do que o famoso carnaval dos trios elétricos. A antiga capital do País tem muito a oferecer em sua arquitetura, cultura popular, gastronomia e vida noturna.

A maior metrópole nordestina tem uma vida cultural intensa. No Pelourinho é comum encontrar atrações musicais nas praças e ruas, sem custo para o espectador. E basta anoitecer para o bairro do Rio Vermelho ter seus bares invadidos pelos boêmios – a saideira geralmente ocorre num de seus largos, sentado num banquinho e devorando um acarajé.

A capital baiana representa bem o sincretismo religioso do povo brasileiro. Lá, 372 igrejas católicas convivem com inúmeros terreiros de candomblé e templos evangélicos.

Veja abaixo 10 atrações gratuitas que ilustram um pouco desta diversidade presente na capital da Bahia de todos os Santos:

Dentro do templo, que mistura os estilos rococó e neoclássico, descobre-se o maior tesouro olhando para cima: o teto tem uma linda pintura em perspectiva feita pelo fundador da Escola Baiana de Pintura, José Joaquim da Rocha. Nos fundos, as ruínas da primeira capelinha, de 1549, guardam uma imagem trazida de Portugal por Tomé de Souza. <em>Largo da Conceição da Praia, Cidade Baixa; segundas-feiras, das 7h às 12h; terças a sextas-feiras, das 07h às 17h; sábados e domingos, das 7h às 11h30</em>
1/10 Dentro do templo, que mistura os estilos rococó e neoclássico, descobre-se o maior tesouro olhando para cima: o teto tem uma linda pintura em perspectiva feita pelo fundador da Escola Baiana de Pintura, José Joaquim da Rocha. Nos fundos, as ruínas da primeira capelinha, de 1549, guardam uma imagem trazida de Portugal por Tomé de Souza. Largo da Conceição da Praia, Cidade Baixa; segundas-feiras, das 7h às 12h; terças a sextas-feiras, das 07h às 17h; sábados e domingos, das 7h às 11h30 (Adenilson Nunes / Agecom Bahia)
A igreja que leva o nome do padroeiro dos baianos é também símbolo do sincretismo religioso. A tradição de lavar a escadaria e o adro começou com os escravos, como preparativo para a festa do Senhor do Bonfim, e é mantida até hoje pelas baianas do candomblé. Outra marca sincrética é a famosa fitinha: com 47 centímetros (o comprimento do braço direito da estátua de Cristo, no altar-mor), ela deve ser amarrada no pulso com duas voltas e três nós enquanto são feitos três pedidos. Segundo a crença, quando a fita cai, os pedidos se realizam. <em>Largo do Bonfim; às segundas-feiras, das 9h às 18h; de terça a domingo, das 06h30 às 18h</em>
2/10 A igreja que leva o nome do padroeiro dos baianos é também símbolo do sincretismo religioso. A tradição de lavar a escadaria e o adro começou com os escravos, como preparativo para a festa do Senhor do Bonfim, e é mantida até hoje pelas baianas do candomblé. Outra marca sincrética é a famosa fitinha: com 47 centímetros (o comprimento do braço direito da estátua de Cristo, no altar-mor), ela deve ser amarrada no pulso com duas voltas e três nós enquanto são feitos três pedidos. Segundo a crença, quando a fita cai, os pedidos se realizam. Largo do Bonfim; às segundas-feiras, das 9h às 18h; de terça a domingo, das 06h30 às 18h ()
É um dos cartões-postais do Pelourinho e conhecida pelas missas acompanhadas por atabaques às terças (18h) e aos domingos (10h) - ligue antes para confirmar. Embora os cantos sejam de temática católica, os batuques e a maneira como os fiéis balançam na fila de comunhão remetem aos cultos africanos. <em>Largo do Pelourinho, todos os dias, das 9h às 18h</em>
3/10 É um dos cartões-postais do Pelourinho e conhecida pelas missas acompanhadas por atabaques às terças (18h) e aos domingos (10h) - ligue antes para confirmar. Embora os cantos sejam de temática católica, os batuques e a maneira como os fiéis balançam na fila de comunhão remetem aos cultos africanos. Largo do Pelourinho, todos os dias, das 9h às 18h ()
A maioria das 62 obras, todas feitas em gesso, fazem parte dos estudos de Auguste Rodin para a monumental escultura <em>Porta do Inferno</em> (exposta no Museu Rodin de Paris). Uma delas é a célebre <em>O Pensador</em>, uma das mais famosas do mundo. No agradável jardim do casarão, do século 19, há mais quatro trabalhos em bronze atribuídos ao artista. As peças ficam em Salvador até 2012. <em>Rua da Graça, 284 (Graça), de terça a domingo, das 10h às 18h</em>
4/10 A maioria das 62 obras, todas feitas em gesso, fazem parte dos estudos de Auguste Rodin para a monumental escultura Porta do Inferno (exposta no Museu Rodin de Paris). Uma delas é a célebre O Pensador, uma das mais famosas do mundo. No agradável jardim do casarão, do século 19, há mais quatro trabalhos em bronze atribuídos ao artista. As peças ficam em Salvador até 2012. Rua da Graça, 284 (Graça), de terça a domingo, das 10h às 18h (Agecom Bahia)
A fazenda que pertenceu à família Unhão foi convertida em museu após o restauro comandado pela arquiteta Lina Bo Bardi, entre as décadas de 50 e 60 - repare na escada sem pregos projetada por ela. O conjunto, todo à beira-mar, congrega uma capelinha, senzala e a casa-grande. A visita ao jardim de esculturas, onde a circulação é feita em deques sobre a água, termina em um painel em alto-relevo de Carybé. As telas de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi e Cândido Portinari e as fotos de Pierre Verger não ficam expostas na maior parte do ano. <em>Avenida Contorno (Comércio), de terça a sexta-feira, das 13h às 19h / Sábados, das 13h às 21h / Domingos, das 13h às 19h. Aos sábados, há shows de jazz a partir das 18h (R$ 5).</em>
5/10 A fazenda que pertenceu à família Unhão foi convertida em museu após o restauro comandado pela arquiteta Lina Bo Bardi, entre as décadas de 50 e 60 - repare na escada sem pregos projetada por ela. O conjunto, todo à beira-mar, congrega uma capelinha, senzala e a casa-grande. A visita ao jardim de esculturas, onde a circulação é feita em deques sobre a água, termina em um painel em alto-relevo de Carybé. As telas de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Alfredo Volpi e Cândido Portinari e as fotos de Pierre Verger não ficam expostas na maior parte do ano. Avenida Contorno (Comércio), de terça a sexta-feira, das 13h às 19h / Sábados, das 13h às 21h / Domingos, das 13h às 19h. Aos sábados, há shows de jazz a partir das 18h (R$ 5). (Bia Parreiras)
Na Salvador de antigamente, as praças serviam de ponto de encontro em dias de santos e orixás. O nome "festa do largo" deve-se a este costume. Durante todo o ano ocorrem festas dedicadas às divindades africanas e também de santos católicos. Todos os festejos são grátis.
6/10 Na Salvador de antigamente, as praças serviam de ponto de encontro em dias de santos e orixás. O nome "festa do largo" deve-se a este costume. Durante todo o ano ocorrem festas dedicadas às divindades africanas e também de santos católicos. Todos os festejos são grátis. (Adenilson Nunes /Agecom Bahia)
Pelos corredores e salas deste casarão você conhece três coleções raras: a primeira, de arte sacra, traz 810 objetos dos séculos 18 ao 20, adquiridas em 1975 pelo governo baiano; outra reúne 1 076 peças entre esculturas, máscaras e mobiliário africano; a última é de arte popular, colecionada pela arquiteta Lina Bo Bardi entre os anos 50 e 60. <em>Rua Gregório de Matos, 45 (Pelourinho), de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 13h às 17h</em>
7/10 Pelos corredores e salas deste casarão você conhece três coleções raras: a primeira, de arte sacra, traz 810 objetos dos séculos 18 ao 20, adquiridas em 1975 pelo governo baiano; outra reúne 1 076 peças entre esculturas, máscaras e mobiliário africano; a última é de arte popular, colecionada pela arquiteta Lina Bo Bardi entre os anos 50 e 60. Rua Gregório de Matos, 45 (Pelourinho), de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 13h às 17h (Wikipedia Commons)
Foi uma das sedes do Governo Geral quando a Bahia foi a capital brasileira (entre 1549 e 1763). Após um bombardeio, em 1912, a construção foi reerguida e inaugurada em 1919. O palácio só fecha as segundas, mas quem chega fora do horário das visitas guiadas (de terças a sextas-feiras, das 10h às 16h e aos sábados, das 9h às 13h) vê apenas o térreo, com um pequeno museu sobre os governadores do estado - e deixa de conhecer os pontos altos do lugar, como a Sala Pompeana, onde foram encontrados afrescos dos séculos 19 e 20 sob seis camadas de tinta. <em>Praça Tomé de Souza (Pelourinho), de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 13h</em>
8/10 Foi uma das sedes do Governo Geral quando a Bahia foi a capital brasileira (entre 1549 e 1763). Após um bombardeio, em 1912, a construção foi reerguida e inaugurada em 1919. O palácio só fecha as segundas, mas quem chega fora do horário das visitas guiadas (de terças a sextas-feiras, das 10h às 16h e aos sábados, das 9h às 13h) vê apenas o térreo, com um pequeno museu sobre os governadores do estado - e deixa de conhecer os pontos altos do lugar, como a Sala Pompeana, onde foram encontrados afrescos dos séculos 19 e 20 sob seis camadas de tinta. Praça Tomé de Souza (Pelourinho), de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 13h (Agecom Bahia / Divulgação)
Fazem parte do acervo algumas arcas de jacarandá do século 18 e objetos curiosos, como a pianola-costureira (um piano com compartimento para guardar linhas e agulhas). A pinacoteca também não pode passar em branco: há pinturas de artistas que fizeram fama em igrejas da cidade. <em>Avenida Sete de Setembro, 2340, Vitória, de terça a sexta-feira, das 14h às 19h; sábados e domingos das 14h30 às 18h30.</em>
9/10 Fazem parte do acervo algumas arcas de jacarandá do século 18 e objetos curiosos, como a pianola-costureira (um piano com compartimento para guardar linhas e agulhas). A pinacoteca também não pode passar em branco: há pinturas de artistas que fizeram fama em igrejas da cidade. Avenida Sete de Setembro, 2340, Vitória, de terça a sexta-feira, das 14h às 19h; sábados e domingos das 14h30 às 18h30. (Ronaldo Silva / Secom Bahia)
Tem o perfil pega-turista, com boxes que vendem roupas e artesanato a preços altos. A regra é pechinchar. <em>Praça Visconde de Cairu ( Comércio Cidade Baiana). De segunda-feira a sábado das 9h às 19h; domingo, das 9h às 14h</em>
10/10 Tem o perfil pega-turista, com boxes que vendem roupas e artesanato a preços altos. A regra é pechinchar. Praça Visconde de Cairu ( Comércio Cidade Baiana). De segunda-feira a sábado das 9h às 19h; domingo, das 9h às 14h (Rita Barreto / Turismo Bahia)
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