Na hora de arrumar a mala, nem sempre é fácil acomodar todos os itens e ainda evitar as taxas por excesso de peso de bagagem, especialmente em trajetos internacionais.
Nesse sentido, viralizaram nos últimos meses vídeos no TikTok em que passageiros colocam roupas dentro da fronha do travesseiro como forma de carregar as peças que não couberam na mala.
Na hora de embarcar, os passageiros levam o travesseiro junto como item pessoal. Tem até quem use almofadas de pescoço como “sacolas improvisadas”.
Lá fora, o “truque” está sendo chamado de #pillowhack.
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Qual o problema do truque do travesseiro?
Não existem restrições oficiais à prática de levar um travesseiro como item pessoal no embarque.
No entanto, os agentes de segurança do aeroporto conseguem saber que a fronha está cheia de roupas na hora que você passa pelo raio-X, e as companhias aéreas podem criar regras específicas para evitar a prática – gerando constrangimentos e outros inconvenientes na hora de viajar.
Em junho, um passageiro gerou uma confusão ao tentar embarcar carregando um travesseiro volumoso, recheado de roupas, no aeroporto de Orlando, nos Estados Unidos. Ele não foi impedido de embarcar, mas não aceitou quando funcionários da companhia aérea solicitaram que ele pagasse uma taxa de bagagem adicional, e teve de ser retirado do local.
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Que itens posso levar no avião?
A maioria das companhias aéreas permite que o passageiro carregue consigo a bordo uma bagagem de mão e um item pessoal. Para despachar as malas, taxas adicionais à passagem são cobradas.
No Brasil, as companhias aéreas estabelecem que a bagagem de mão tenha dimensões de 35 cm de largura, 55 cm de altura e 25 cm de profundidade e pese até 10kg. Estas bolsas ou malas devem ficar nos compartimentos superiores do avião.
Já mochilas, bolsas e sacolas de compras pequenas são considerados itens pessoais, que devem ser acomodados abaixo do assento da frente no avião. Jaquetas, travesseiros de viagem e pastas com notebook também podem ser considerados itens pessoais – por isso, em tese, um travesseiro também seria.
É importante lembrar que cabe a cada companhia aérea analisar as bagagens e, seguindo as normas da empresa, solicitar que o passageiro despache itens extra ou pague taxas adicionais. Por isso, o “truque” pode dar errado e o passageiro pode acabar tendo de desembolsar um valor.
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