7 dicas para uma primeira viagem com bebês e crianças

Dos brinquedos aos medicamentos, alguns itens são indispensáveis para garantir uma viagem mais tranquila

Por Maurício Brum
Atualizado em 24 abr 2025, 10h46 - Publicado em 24 abr 2025, 10h00
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Malas e mochilas bem cheias: os itens que tornam a experiência mais tranquila devem ser abundantes na sua bagagem (Mathias Reding/Unsplash)
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Não importa se você já tem muita experiência em pegar a estrada: a primeira viagem com um bebê ou criança é totalmente diferente. São novas necessidades, cuidados e preocupações – mas isso não quer dizer que sua viagem precise se tornar uma grande dor de cabeça. Confira alguns itens e dicas que não podem faltar na hora de planejar uma saída com os pequenos.

1. Cadeirinha

Item básico para viagens de carro, o bebê-conforto ou a cadeirinha (a depender da idade) é mais do que uma obrigação prevista em lei: é fundamental para garantir a segurança nessa fase da vida, quando o corpo ainda não é adequadamente protegido pelos cintos de segurança dos veículos. Pela lei atual, esses dispositivos são obrigatórios para crianças de até 10 anos que não tenham atingido 1,45 m de altura – e sempre no banco traseiro, salvo em veículos com características excepcionais.

2. Brinquedos

Se é mesmo a sua primeira viagem, é melhor se preparar: tudo aquilo que a criança gostar para passar o tempo e seja viável levar junto pode entrar na bagagem. Se ela já tiver idade para se comunicar, dá para combinar com os pequenos o que eles preferem levar – mas seja insistente e pergunte várias vezes, para não passar a viagem ouvindo reclamações e lamentos por algo que ficou em casa. Mais vale uma mala mais cheia do que driblar a frustração da criança em um deslocamento longo.

3. Documentos

Tenha em mãos todos os documentos relevantes para identificar a criança: identidade e passaporte (se a viagem for internacional), além da carteirinha do plano de saúde, caso possua. É bom contar com alternativas em caso de perdas: se tiver cópias autenticadas, melhor ainda, mas tenha também uma versão digitalizada na nuvem para poder consultar os dados facilmente no celular, se precisar. Lembre-se que também é necessária uma autorização dos pais – com firma reconhecida – caso outro adulto seja a pessoa responsável por acompanhar a criança na viagem.

4. Lanches

Se você estiver viajando de ônibus ou avião, em que tem menos autonomia quanto às paradas, é importante ter comida à mão. Mas mesmo viajando em carro próprio a dica é valiosa, já que dependendo do trecho da viagem pode ser impossível encontrar um bom lugar para parar e encontrar um lanche que a criança goste. Leve os itens que ela está acostumada a comer, tomando cuidado com o acondicionamento de alimentos perecíveis. Mesmo com precauções para conservá-los, confira sempre (pelo cheiro, por exemplo) se o calor não estragou nada durante a viagem antes de oferecer à criança, para evitar intoxicações.

5. Kit de higiene e ‘primeiros socorros’

Emergências e acidentes podem acontecer a qualquer momento da viagem – e nem sempre é possível contar com uma boa infraestrutura pelo caminho. Lembre-se de ter em mãos itens de higiene e saúde básicos para lidar com as encrencas mais simples – papel higiênico, sabonete, xampu, curativos, medicamentos contra enjoo e repelentes são uma boa pedida. Também não esqueça de um termômetro caso surja uma febre, além dos medicamentos de uso contínuo: é bom tentar garantir doses suficientes para toda a duração da estadia em um lugar diferente, para evitar qualquer imprevisto se precisar arranjar uma receita ou uma farmácia longe de casa.

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6. Protetor solar infantil

Mesmo se o destino não for uma praia, é provável que você tenha várias atividades a céu aberto previstas para manter a criança entretida. O protetor solar é sempre fundamental nessas horas. Lembre-se que o filtro solar de uso pediátrico tem uma formulação diferente de acordo com a idade – leve aquele que for correto para a faixa etária. A Sociedade Brasileira de Pediatria tem um guia que ajuda a conhecer a melhor opção.

7. Lembre-se de fazer paradas!

Muitas horas na estrada podem ser um martírio independentemente da idade. Para uma criança que nunca passou por isso, ainda mais: enjoo, fome ou simplesmente tédio podem tornar a experiência desagradável – e acabar afetando até os adultos que vão junto. Se você está viajando de carro e tem como escolher quando parar, já se planeje para fazer pausas periódicas para esticar as pernas e dar uma trégua aos pequenos. Para recuperar o tempo perdido, priorize fazer os trechos mais longos sem intervalo quando eles estão dormindo.

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