Campos do Jordão
Apesar dos elementos “importados” do inverno no Hemisfério Norte, como a arquitetura alpina, as árvores de plátano e o inescapável fondue, Campos do Jordão tem personalidade própria. Quem visita a cidade encontra uma hotelaria e gastronomia de alto nível – à altura do exigente público paulistano – além de paisagens de montanha que não ficam devendo a destinos internacionais.
Muitos visitantes chegam em busca da badalação de uma estação de esqui europeia – e na alta temporada possivelmente encontram –, mas quem procura bons programas culturais e em meio a natureza, seja em família ou a dois, também desce a serra satisfeito.
QUANDO IR
A alta temporada dá as caras na Páscoa e segue forte até o fim de julho. O valor das diárias podem mais que dobrar nesse período e a ocupação costuma ser inversamente proporcional ao termômetro – quanto mais frio, mais lotadas as hospedagens. O movimento é intenso e se concentra em Capivari, onde inúmeras lojas servem de cenário para o vaivém. À noite, a disputa é por mesas bem-posicionadas para ver e ser visto tomando cerveja ou dividindo um fondue.
Especialmente em julho, visitar Campos do Jordão pode ser desafiador: a cidade costuma lotar e as diárias sobem bastante. Vá apenas se estiver em busca do fervo ou for entusiasta do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, um dos mais prestigiados eventos de música erudita do país.
Fora do inverno, Campos é um destino mais viável e menos inflacionado, ainda que algumas atrações e restaurantes possam fechar no início da semana. Embora menos intenso, o friozinho continua garantido, já que Campos do Jordão é o núcleo urbano mais alto do país, a 1 628 metros.
ONDE FICAR
A rede hoteleira de Campos do Jordão está entre as melhores do país, com diferentes níveis de conforto e alternativas tanto para casais quanto para famílias com crianças – no inverno as diárias costumam ser elevadas; no resto do ano podem cair pela metade. A maioria dos hotéis de grande porte e com área de lazer robusta estão afastados do centro. Ficar em Capivari é uma boa pedida para quem procura agito e quer evitar pegar o carro toda hora.
Suprassumo do luxo na cidade, o Botanique Hotel & Spa foi reaberto em março de 2023 após passar por um retrofit: os quartos foram redecorados, o spa foi revitalizado, as piscinas externas ganharam aquecimento e foi construída uma quadra de beach tennis. São apenas 20 acomodações, entre suítes e vilas. Famílias com crianças encontram conforto e recreação nas hospedagens mais tradicionais.
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Outro símbolo de Campos é o Toriba, construído em 1943. O hotel icônico atende bem famílias, mas suas atividades de relaxamento, como hidromassagem e áreas de sauna completa, também agradam os casais. Sem falar dos chalés de vidro suspensos em meio ao bosque, inaugurados no início de 2022. Um dos seus restaurantes, o Toribinha, serve uma das fondues mais famosas de Campos (e abre ao público sob reserva).
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O Ort, por sua vez, é ao mesmo tempo um clássico e uma novidade em Campos do Jordão. Em um terreno alto e cercado por araucárias gigantescas, está um casarão em estilo bávaro que foi inaugurado em 1943 como o hotel Orotour. A propriedade passou por uma transformação completa depois de ter sido arrematada em leilão pelo publicitário Fabio Burg, em 2020. Além de muitas áreas com lareiras e fogueiras para se aconchegar, o Ort possui piscinas internas e externas, spa, academia moderna e ainda surpreende com ótimas instalações para crianças, incluindo uma fazendinha. Veja um relato de como é se hospedar por lá.
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Outra abertura importante foi a do Bendito Cacao Resort & Spa, em 2021, que passou a ocupar a propriedade onde ficava o antigo hotel Blue Mountain. Trata-se da primeira hospedagem da marca Cacau Show, que traz uma experiência temática de chocolate: há inclusive tratamentos de spa feitos com manteiga de cacau. Saiba mais sobre o hotel.
Boa opção para os casais, a Villa Langma também fica afastada do centro, mas próxima do museu a céu aberto Felícia Leirner. Inaugurada em 2023, a hospedagem é composta por quatro chalés de 66m², todos com vista para a Pedra do Baú e munidos de cozinhas para preparo de refeições simples (o café da manhã não está incluído na estadia). Pet-friendly, a Villa Langma recebe os mascotes com caminhas Zissou. Veja como é a experiência de se hospedar por lá.
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Já na área urbana de Campos do Jordão, mas ainda rodeado de verde, o Vila Inglesa é inspirado em um castelo alpino, onde as crianças se esbaldam com atrações como passeio a cavalo, tirolesa e parquinho.
Já o Grande Hotel Campos do Jordão une a vantagem de estar perto de Capivari a uma estrutura robusta, com três restaurantes, piscina coberta, academia e trilhas dentro da propriedade.
Entre as pousadas feitas para casais, está a Pousada da Pedra, no caminho do Horto Florestal – os quartos são charmosos, decorados com móveis madeira patinada (algumas unidades contam com lareira e sacada).
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No Capivari, a aconchegante Solar d’Izabel tem suítes com piso e toalheiros aquecidos no banheiro. No hotel Alma Hotel, a escolha fica entre um bonito jardim ou as montanhas para contemplar do quarto, além de gostosas áreas sociais internas e ao ar livre.
Em meio ao verde, a Pousada Alto da Boa Vista tem clima familiar e uma gama variada de chalés (há unidades com ofurô, banheira, e também com cozinha e dois dormitórios). Uma sugestão mais econômica é a simpática Benevento, próxima ao centrinho e com um bonito terraço com vista panorâmica.
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Outra opção é alugar o seu próprio chalé ou uma dessas casas de cinema no Airbnb.
ONDE COMER
Ir de fondue em uma das refeições parece inescapável, mas Campos reúne uma boa oferta de casas de outras especialidades – vale preparar o bolso. O prato suíço é servido em vários restaurantes da cidade, como os tradicionais Só Queijo e Matterhorn.
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No caminho do Horto Florestal, a cozinha internacional é representada pelo italiano Elio Cucina e pelo alemão Harry Pisek, que produz boas salsichas artesanais também vendidas para levar.
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Dentro do belíssimo Parque Bambuí, o restaurante Casa Bambuí leva a assinatura da chef Anouk Migotto. O menu muda a cada estação, mas sempre busca utilizar ingredientes locais, como queijos, cogumelos e pinhão.
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Uma das melhores pizzarias da cidade fica dentro do Hotel Ort: na Ôpa, as redondas são de massa de fermentação natural e assadas em forno a lenha.
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Como o nome sugere, a especialidade do Libertango, em Capivari, são cortes argentinos como o ojo de bife. Para provar pratos com truta, tem o Confraria do Sabor e o afastado Empório dos Mellos, que lembra um simpático armazém do interior (saiba mais sobre o restaurante aqui).
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Alçado a atração turística, o Baden Baden é o bar mais famoso da cidade e também serve pratos alemães. A cervejaria da marca, na Vila Santa Cruz, pode ser visitada mediante compra de ingresso com data marcada pela internet.
Quem busca uma pausa para um café ou chocolate quente, a maioria das chocolatarias de Capivari também serve bebidas. Bons exemplos são a Bruno Alves Chocolatier e as tradicionais Montanhês, Araucária e Spinassi.
Na Myriam Doces, brownies, bombas e tortas acompanham o cafezinho. Para um lanche, digamos, mais encorpado, o Pastelão do Maluf possui cinco unidades na cidade e inclui porções e sanduíches no cardápio, encabeçado pelos famosos pastéis de 32 cm.
O QUE FAZER
O coração de Campos do Jordão é a Vila Capivari, que concentra as lojas e restaurantes. Mas há muito para fazer além do centrinho. O destino tem grande apelo cultural — seu Festival Internacional de Inverno é o maior festival de música clássica da América Latina — e uma gama de atividades para fazer ao livre, que vão desde parques com atrações para as crianças até trilhas que levam a mirantes naturais para observar as ondulações da Serra da Mantiqueira.
Vila Capivari e Morro do Elefante
Atração mais icônica de Campos do Jordão, o centrinho turístico da Vila Capivari concentra lojas, bares, cafés, galerias e restaurantes, muitos instalados em construções de estilo alpino, nas ruas Djalma Forjaz e Dr. Vítor Godinho, Avenida Macedo Soares e Praça São Benedito. Mas a fama tem seu preço: estacionar por aqui pode ser um tormento (tanto na rua, com Zona Azul, ou nos estacionamentos); vale tentar uma vaga nas avenidas Emílio Ribas e Antônio Nicola Padula.
Praticamente todas as lojas de chocolates e malhas estão em Capivari. Para comprar bombons e barrinhas, ou ainda fazer uma pausa para o chocolate quente, aposte na Bruno Alves Chocolatier e nas tradicionais Montanhês, Araucária e Spinassi. No Alto da Boa Vista, mais afastado, fica o Empório Baronesa, que produz geleias a partir do cultivo próprio de frutas vermelhas.
Outro comércio com a cara de Campos, as malharias colorem as vitrines de Capivari – a Lunik tem modelagens mais modernas. As barracas do Pico do Itapeva e as lojas da Avenida Dr. Emílio Lang Jr. também são pontos de venda populares.
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Nessa região estão duas atrações muito populares de Campos do Jordão. A primeira é o passeio de trem Maria-Fumaça, que foi retomado em 2022. A locomotiva a vapor, fabricada pela H. K. Porter em 1947, liga a Vila Capivari à Vila Abernéssia em um percurso de quatro quilômetros.
A segunda atração é o Parque Capivari, que cresceu muito nos últimos anos e agora tem atividades para toda a família espalhadas por uma área de 40 mil m², dividida entre a base, junto à Vila Capivari, e o topo do Morro do Elefante.
Na base há uma pista de patinação no gelo, um lago com pedalinho e um parque de diversões com atrações nostálgicas como carrinhos de bate-bate, carrossel e roda-gigante. Essa parte é conectada ao topo do Morro do Elefante pelo primeiro teleférico de cadeirinha do Brasil, inaugurado em 1970 e revitalizado em 2022.
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Uma vez lá em cima, é possível se aventurar também no trenó de montanha, que chega a 40km/h e lembra um montanha-russa. O percurso de trilhos de 485 metros de extensão, com descidas e curvas, pode ser feito em duplas ou individualmente, sendo que é o passageiro quem controla a velocidade manejando o freio. Conheça todas as atrações do Parque Capivari.
Atrações culturais
Engana-se quem pensa que a programação cultural se resume ao Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, considerado o maior festival de música clássica da América Latina. Há também o evento Festival Arte no Outono, com palco no Auditório Claudio Santoro, que divide a área verde com o Museu Felícia Leirner, com 90 esculturas de bronze ou cimento a céu aberto da artista polonesa. Entre as obras, o mirante natural descortina uma bela vista para a Pedra do Baú e o pôr do sol.
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A cidade também sedia atrações como o Palácio Boa Vista, residência de inverno do governador de São Paulo, decorado com obras de modernistas como Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de mobiliário barroco e imagens sacras (a visita guiada dura meia hora).
No bairro do Jaguaribe, a Casa da Xilogravura é uma joia cultural da cidade. O museu, dedicado à técnica em que a madeira entalhada serve de matriz para a impressão, reúne mais de 400 obras de artistas brasileiros e estrangeiros. Com sorte, a visita pode ser guiada pelo idealizador do projeto, o professor Antonio Costella.
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Inaugurado em 2024, o museu CARDE possui um acervo de 500 automóveis históricos que conta a história do mundo através da evolução dos carros.
Para encerrar o dia cultural, um recital de canto gregoriano é apresentado diariamente, às 17h45, pelas irmãs beneditinas no Mosteiro de São João. Elas mantêm ainda uma loja que vende pães, bolos, geleias e objetos sacros (ligue antes para confirmar).
Aventura
Cartão-postal da região, a Pedra do Baú (no município vizinho de São Bento do Sapucaí), é um desafio a ser vencido com guia e algum preparo físico. A agência Altus Turismo promove a subida a 1.950 m, uma caminhada de uma hora seguida por 300 degraus.
Há ainda a opção de combinar a aventura com a Pedra Ana Chata, onde você sobe 40 m até uma gruta e desce fazendo rapel.
A mesma empresa administra o Bosque do Silêncio, pertinho do centro, onde está o maior circuito de arvorismo da cidade, com 2 km de passarelas, e uma versão menor para crianças.
O Parque Estadual Campos do Jordão, conhecido como Horto Florestal, é o mais antigo do estado. A enorme área verde permite caminhar entre as araucárias e fazer trilhas de nível fácil e médio (a empresa Zoom Aventura oferece atividades pagas à parte, como tirolesa, arvorismo e aluguel de bicicletas).
Algumas agências também organizam passeios de jipe e quadriciclo pela Serra da Mantiqueira, como é o caso da Quadmania e da Quadri Adventure.
Parques e mirantes
Não é preciso subir a Pedra do Baú para contemplar as belas paisagens da Mantiqueira (e de outras regiões também). Com 28 jardins inspirados em 14 países, o parque Amantikir se estende por 60.000 metros quadrados com composições paisagísticas francesas, inglesas e japonesas, entre outras – devido ao potencial instagramável da atração, as fotos nos jardins são disputadas na alta temporada (saiba mais sobre o parque).
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A 2.035 m, o Pico do Itapeva é o ponto mais alto da região – se o tempo ajudar, dá para avistar 15 cidades do Vale do Paraíba. O local é destino de excursões e tem barracas de malhas nos fins de semana.
O Parque Bambuí, inaugurado em 2023, ocupa uma área de 336 mil m² que pertence ao tradicional Hotel Toriba, mas é aberto ao público em geral. Não bastassem os passeio de Maria-Fumaça, as árvores centenárias e os três lindos lagos, o terreno ganhou paisagismo assinado pela arquiteta Rosa Kliass e um maravilhoso conjunto de esculturas contemporâneas (saiba mais sobre o parque).
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O Parque da Cerejeira, repleto de símbolos japoneses, reúne centenas de cerejeiras, que proporcionam um verdadeiro espetáculo durante a florada, entre julho e agosto.
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Com tirolesa, bike aérea, pomares e trilhas, o Prana Park abriga o balanço infinito mais alto do país. O local é um ótimo ponto para assistir ao pôr-do-sol.
Outros hits do destino são os mirantes com chão de vidro do Aventoriba, que também organiza passeios para ver o nascer do sol no Pico do Diamante, e do Parque da Cerveja, onde há também um bar com chopes da Cervejaria Campos do Jordão.
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Famoso por percorrer o trecho ferroviário mais alto do Brasil, a 1.743 m, o passeio de trem entre Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal está inativo desde 2017. O processo de reativação entrou em curso em 2025, mas enquanto a atração não reabre, a linha férrea funciona entre as estações Emílio Ribas e Abernéssia (meia hora, ida e volta) ou até o portal da cidade (1h, ida e volta). O site e as redes sociais da Estrada de Ferro Campos do Jordão, que opera as linhas, têm informações atualizadas.
Passeios com crianças
As crianças se divertem com o passeio de Maria-Fumaça entre a Vila Capivari e a Vila Abernéssia. Também vale levá-las ao Parque Capivari, que além do espaço com carrinhos de bate-bate, roda-gigante e pista de patinação no gelo, ainda tem teleférico e um divertido trenó de montanha (os pequenos podem embarcar no mesmo carrinho que os pais).
No Parque Estadual Campos do Jordão, conhecido como Horto Florestal, há atividades como arvorismo e tirolesa. Outra boa pedida para passar o dia com as crianças é o Tarundu, com restaurante e atividades que vão de passeio a cavalo a escalada. O Aventura no Rancho tem proposta parecida e opções mais radicais, como rapel e uma tirolesa de 800 m.
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Os menorzinhos vão gostar da Fazendinha Toriba, que pertence ao Hotel Toriba, mas é aberta ao público geral. É possível tocar e alimentar galinhas, patos, ovelhas, vaquinhas, coelhos e porquinhos-da-índia.
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Como chegar
De São Paulo, pegue o sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto (SP-070) e siga pela Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123). Quem chega do Rio de Janeiro pega a mesma estrada a partir da saída 117 da Via Dutra (BR-116). A SP-123 é bem-conservada e tem bonita vista para um vale (há um mirante no km 44, sentido Taubaté).
Como circular
O carro é a forma mais viável de conhecer Campos, embora na alta temporada o trânsito e a batalha por uma vaga façam parte do pacote. São 6 km pela Avenida Januário Miráglia entre o portal da cidade e o centrinho turístico do Capivari. Por ali, é melhor circular a pé.
O carro volta a ser útil para visitar as atrações mais afastadas, como o Palácio Boa Vista e o Horto Florestal, e esticar até a vizinha Santo Antônio do Pinhal. Para quem vem de ônibus, é melhor se hospedar perto de Capivari. Motoristas de aplicativo como Uber ainda são raros na cidade.
Sugestão de roteiro
Um fim de semana bem programado dá conta do melhor de Campos de Jordão, embora a cidade ofereça atrações para quem tem mais tempo. Ao chegar na sexta, os mais animados podem deixar o check-in para mais tarde e dar um pulo em Capivari.
No sábado, desde que você não tenha agendado subir a Pedra do Baú, tome o café da manhã com calma. O museu Casa da Xilogravura ou o Parque Estadual Campos do Jordão (leve roupas confortáveis se for praticar alguma atividade radical) podem abrir o dia. Na estrada que leva ao parque há vários restaurantes, como o Harry Pisek e o Elio Cucina. Famílias com crianças têm as atividades do Tarundu ou do Aventura no Rancho. À noite, mais Capivari: quem quiser escapar da clássica fondue pode jantar no argentino Libertango.
O domingo começa preguiçoso ou com esticadas até o Pico do Itapeva ou, ainda, com o almoço no Empório dos Mellos (dali compensa seguir direto para a casa). Com mais tempo, à tarde dá para rumar para o Palácio Boa Vista e fechar a viagem assistindo de camarote ao pôr do sol no Museu Felícia Leirner.
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