Destinos alternativos para fugir dos brasileiros no intercâmbio
Ter amigo brasileiro no intercâmbio pode atrapalhar um bocado o aprendizado do idioma, ainda mais se for um curso de curta duração
Vamos combinar: ter amigo brasileiro no intercâmbio pode atrapalhar um bocado o aprendizado do idioma. Ainda mais se for um curso de curta duração – um mês por exemplo – caso em que se deve aproveitar cada minuto para falar a língua local. E quando há outros brasileiros por perto, é bem difícil resistir a tentação de falar português.
Mas se é quase impossível não encontrar outros brasileiros em cursos fora do país, como fugir dos conterrâneos lá fora? Uma estratégia é gastar um pouco mais – pacotes mais baratos também são mais populares. Outra, é evitar as férias escolares. Os intercambistas costumam embarcar em julho, dezembro, janeiro e fevereiro, principalmente. Por último, escolha cidades menos manjadas já que algumas (Sydney, por exemplo) estão cheias de estudantes brasileiros o ano inteiro.
Mesmo nos países mais procurados ainda há cidades onde provavelmente você quase não vai ouvir português. Olha só:
O país lidera há anos a lista dos preferidos dos brasileiros para estudar inglês. E como a maioria escolhe Toronto ou Vancouver, as escolas das duas cidades podem lotar de brazucas, especialmente no verão canadense, entre junho e agosto. Por isso, pense com carinho em Ottawa, a capital, Calgary, na província de Alberta e Halifax, na costa leste. Onde estudar: Global Village, KGIC, Sprachcaffe e Omnicom são algumas escolas que têm unidades nesses destinos.*
Ok, Nova York, Miami e San Francisco são irresistíveis. Mas quer saber onde você vai poder estudar inglês nos Estados Unidos sem cruzar com brasileiros no corredor da escola o tempo todo? Seattle, Pittsburgh, Denver, Portland, Filadélfia, Atlanta, Cleveland, Honolulu…Gente, a lista de outras cidades interessantíssimas é grande! Onde estudar: Kaplan, ELS, Global Village.
Esqueça Sydney, Brisbane e Gold Coast se o seu desejo é fugir dos brasileiros. Coloque no radar outras duas lindas metrópoles: Adelaide, no sul do país, e Perth, no lado oeste, do outro lado do Outback. Onde estudar: Embassy CES, Kaplan, Lexys, Navitas.
Se você abrir mão de Londres, vai conseguir economizar bastante no intercâmbio e conhecer o autêntico jeito inglês (no interior eles são bem mais bacanas). E as alternativas são muitas: Cambridge, Bath, Bristol, Liverpool, New Castle, Bournemouth e Brighton são algumas. E pense também na Escócia. Edimburgo, por exemplo, é uma cidade en-can-ta-do-ra. O sotaque na rua é meio estranho, sim, mas isso só vai enriquecer o seu aprendizado da língua. Onde estudar: Eurocentres, Embassy, EC, Bell, EF.
Com a possibilidade de trabalhar enquanto estuda inglês (válido para cursos com mais de 24 semanas), a Irlanda virou hit quando se fala de intercâmbio. E todo mundo quer ir para…Dublin. Encontrar uma turma, em qualquer escola, sem outros brasileiros é missão quase impossível por lá. Por isso, as operadoras de intercâmbio recomendam: se seu sonho é a terra do U2, considere ir para Galway, uma fofura de cidade cheia de museus, teatros, feiras e festivais, ou Cork, sede irlandesa de várias multinacionais de tecnologia. Onde estudar: Galway Cultural Institute, em Galway, e Griffith College, em Cork.
Nos últimos anos, esta ilha no meio do Mediterrâneo cresceu muito como destino para estudar inglês. Mas ainda é relativamente pouco procurada. St. Julian’s e a capital Valeta são as cidades onde fica a maioria das escolas. Onde estudar: EC Malta, Eurocentres, LAL
*As escolas citadas não são as únicas, mas são algumas das mais presentes no portfolio das operadoras de intercâmbio.