A gala do lançamento do Guia Michelin Portugal e Espanha 2019 aconteceu na semana passada e, desde então, todos os holofotes da alta gastronomia em Portugal se voltaram para o grande chef Henrique Sá Pessoa, que conquistou a única premiação de duas estrelas do ano na Terrinha para o seu Alma, em Lisboa. Agora o Belcanto, de José Avillez, já não está mais sozinho no Olimpo da capital.
Verdade seja dita: as estrelas foram bastante comedidas e o resultado decepcionou geral. Havia boatos de que finalmente as três estrelas chegariam a Portugal, mas não foi desta vez. Mesmo na categoria de uma estrela os prêmios foram comedidos – há três novidades no país, e só: o Midori, de sotaque asiático, no Penha Longa, em Sintra; o A Cozinha, capitaneado pelo chef António Loureiro, em Guimarães; e o G Pousada, de Óscar Geadas, na Pousada de São Bartolomeu, em Bragança. Viva o interior!
O grande homenageado foi mesmo Sá Pessoa que, além do Alma, também comanda as cozinhas do deliciosamente informal Tapisco (especializado em tapas mezzo catalãs, mezzo portuguesas, agora também com uma filial no Porto), do Balcão (inspirado nas tabernas portuguesas, no andar gourmet do El Corte Inglés) e da casa que leva o seu nome no Time Out Market.
Algum tempo atrás eu perguntei ao chef quais eram os seus restaurantes preferidos no eixo Lisboa-Porto, ao que ele não titubeou responder:
“Pelo ambiente familiar e pela pele estaladiça do leitão e a suculência da carne”: Pedro dos Leitões, na Mealhada:
Leia o que eu já escrevi sobre este ícone neste post aqui.
“Pelas melhores mozarelas de búfala do Porto”: Cantina 32
“Pelos menus degustação do mais alto nível com cozinhas muito autorais, inspiradas na cozinha portuguesa”: Pedro Lemos, no Porto:
DOC Rui Paula, no Douro:
e The Yeatman, em Vila Nova de Gaia:
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