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Depois de passar um mês rodando a Toscana, Bárbara Ligero caiu de amores pela terra da bota e se matriculou em um curso de italiano. Atualmente, está aprendendo a gesticular com perfeição
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Sicília bancará parte dos gastos dos viajantes, mas não de estrangeiros

O governo siciliano cobrirá metade do valor dos bilhetes aéreos e um terço das diárias de hotel. Estrangeiros não deverão ser contemplados

Por Bárbara Ligero
Atualizado em 2 jul 2021, 16h54 - Publicado em 30 abr 2020, 10h48

Em uma tentativa de reviver o turismo na maior ilha do Mediterrâneo, a Sicília anunciou que pretende cobrir parte dos gastos que os viajantes teriam para conhecer a ilha após o fim da pandemia de coronavírus.

O plano consiste em disponibilizar vouchers no site institucional Visit Sicily, que cobririam metade do valor de passagens aéreas, um terço do custo da estadia em hotéis e ainda dariam acesso gratuito às principais atrações turísticas.

A iniciativa parece mentira, mas foi baseada em cálculos racionais. Estima-se que desde o dia 9 de março, quando a Itália entrou em quarentena, a Sicília perdeu um bilhão de euros devido à paralisação da indústria do turismo.

A ideia do governo da ilha é investir 50 milhões de euros para bancar parte dos gastos que os primeiros turistas teriam ao viajar para lá.

Com isso, a expectativa é recuperar o dinheiro da campanha rapidamente e ainda colocar a Sicília no centro das atenções após o fim da pandemia de coronavírus, recuperando a economia local.

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Ainda não há data certa para o início da disponibilização dos vouchers no site. Porém, é pouco provável que a iniciativa beneficie turistas estrangeiros. Segundo o assessor regional de turismo, Manlio Messina, a campanha será destinada ao mercado siciliano e, posteriormente, aos italianos no geral. “Não acho que possa ir além. Para o fluxo de turistas provenientes do exterior, devemos esperar 2021”, ele afirma.

Segundo levantamento, o turismo na Itália pode regredir meio século devido à crise global e à falta de confiança dos viajantes.

Porém, o país, que foi um dos primeiros da Europa a ser atingido pela pandemia, já vive um momento de maior otimismo. Os restaurantes de todo o país poderão reabrir a partir de 4 de maio, seguidos das lojas na semana seguinte.

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