Imagem Blog Piacere, Itália! Depois de passar um mês rodando a Toscana, Bárbara Ligero caiu de amores pela terra da bota e se matriculou em um curso de italiano. Atualmente, está aprendendo a gesticular com perfeição
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Como visitar a Torre di Pisa, na Toscana

Já fica aqui o aviso: a vista lá de cima não é grande coisa. Conheça outras atrações além da torre inclinada

Por Barbara Ligero
Atualizado em 24 abr 2018, 18h30 - Publicado em 24 abr 2018, 18h28

Uma vez que você está na Itália, visitar a Torre di Pisa equivale a se deparar com campos de girassol, cruzar com uma Vespa vermelha ou presenciar uma discussão toda feita através de gestos – é a concretização de um dos clichês que vêm à nossa mente quando se fala na terra da Bota. Se a Toscana estiver no seu roteiro, basta um dia livre para conhecer essa emblemática construção inclinada.

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Como chegar

(Greg_Men/Flickr)

Pisa fica a cerca de cem quilômetros de Florença, a capital da Toscana, e possui o seu próprio aeroporto. Caso você precise voar de/para outra cidade italiana ou da Europa, pode ser uma boa ideia comprar a passagem chegando/saindo de Pisa. Como o aeroporto é pequeno, os bilhetes costumam ser mais baratos e você aproveita para conhecer a famosa torre.

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Mas, tirando esse caso específico, o jeito é chegar lá de carro ou de trem. Na segunda opção, você pode comprar um bilhete até a estação Pisa Centrale, que fica a 25 minutos a pé da torre, ou até a Pisa San Rossore, a 15 minutos. Apesar de mais longo, o primeiro caminho é o mais recomendado para você ir se familiarizando com a cidade, já que cruza o Rio Arno e passa pelo centrinho.

O que visitar

(Rich Jacques/Flickr)

A Torre di Pisa fica em uma enorme praça de gramado verdinho chamada Piazza dei Miracoli. Ao chegar ali, você logo verá uma multidão de turistas posando para fotos enquanto fingem estar impedindo a construção de cair. Há quem limite sua visita a isso, mas a torre é, na verdade, apenas o campanário de um complexo religioso muito maior.

O que ocupa boa parte do espaço é a Cattedrale di Santa Maria Assunta, que mistura influências românicas, árabes e asiáticas. Uma curiosidade é que no lado esquerdo da fachada, mais ou menos na altura dos olhos, há um bloco de mármore cheio de buracos pretos. Reza a lenda que essas seriam as marcas que as garras do próprio diabo deixaram quando este tentou escalar a parede para impedir a construção da igreja.

Logo em frente, o Battistero di San Giovani é o maior batistério de toda Itália, local onde as pessoas são batizadas para só então poderem entrar na igreja em si. Ao lado fica o Camposanto Monumentale, cemitério que guarda os túmulos de figuras importantes.

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Como subir

(drs1ump/Flickr)

Ainda que não seja sua única atração, a protagonista da praça continua sendo a Torre di Pisa, que ficou torta (e famosa) por ter sido construída sobre um subsolo arenoso que não suporta tamanho peso. É possível alcançar o topo desse cartão-postal depois de enfrentar quase 300 degraus em espiral.

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No entanto, fica o aviso: a vista lá de cima não é grande coisa. Ainda que a subida permita sentir a inclinação da torre, a graça do passeio está muito mais em apreciá-la de longe, do gramado.

Bilhetes

(djedj/Pixabay)

Com 20 dias de antecedência já dá para comprar os ingressos pelo site, o que é recomendável para quem estiver viajando na alta temporada (junho, julho e agosto). Para subir na torre é preciso desembolsar € 18 e é possível agendar o horário da visita online.

Já para o Batistério e o Camposanto Monumentale, há bilhete de € 5 para conhecer só um dos dois e de € 7 para conhecer ambos. Ao adquirir qualquer um desses ingressos, a entrada na catedral está liberada. 

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