Castanhas pelo chão, trufas, vinho e azeite deixam a Toscana melhor agora: conheça os sabores da região

Um dos destinos mais fetichentos do mundo, a Toscana lapidou alguns dos maiores tesouros artísticos da galáxia, onde até o ateu se ajoelha diante de seus milagrosamente monumentais Duomos, é a Itália como berço de tantos gênios como Dante, Donatello, Michelangelo, uma “dízima periódica” de artistas da pesada, cujas façanhas estão em Florença.
No Chianti, Dario Cecchini tempera declamando Dante / Divulgação
Mas a Toscana também se mostra um lugar onde a gastronomia é muito peculiar e sem firulas.
Apesar do tempo esfriar agora no outono, em outubro e novembro acontecem coisas bacanas, e são meses de bom custo-benefício pra gente e hospedar, até pela razão de haver possibilidade de neve no fim de novembro.
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É tempo de castanhas gratuitas pelo chão dos bosques Toscana afora, sobretudo em Lucca. Tem também a safra dos vinhos Chianti Clássico e dos azeites, fora que nos últimos fins de semana de novembro tem caça às trufas em San Miniato, uma das iguarias mais caras do mundo.
Trufas na La Bottega del Tartufo, loja em Siena e Lucca / Bruno Favoretto
A região também cativa pelos aperitivos gratuitos ao pagar uma bebida, pelas massas como o pici ao cacio e pepe, pelos doces de Siena, cidade com aquele escândalo de Duomo, fora os sorvetões de açafrão em San Gimignano, fora ficar num agriturismo como o Podere Felceto, numa propriedade da paulistana que produz azeite, fora conhecer o restaurante e a macelleria do Dario Cecchini no Chianti, com pratos a partir de 10 euros, até o Galvão Bueno cola lá (haja coração e carne de porco, amigo)…

Bebendo em serviço na macelleria / Viva Toscana
Tudo isso está destrinchado em minha coluna de domingo no programa Revista CBN, você pode ouvir aqui enquanto trabalha, enquanto habita o transporte coletivo, a despeito de minha voz chata, claro.