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Roteirão da Rio-Santos: o que fazer entre Guarujá e Maresias

Por fernandoeloi
Atualizado em 27 fev 2017, 14h37 - Publicado em 28 out 2016, 12h27
No meio da estrada havia um pastel de 30 cm (foto: Manoel Marques/Dedoc Abril)
No meio da estrada havia um pastel de 30 cm (foto: Manoel Marques/Dedoc Abril) (/)
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Atravessando o Litoral Norte paulista e o Sul fluminense, a rodovia Rio-Santos é o sonho de consumo de qualquer apaixonado por estradas, uma espécie de Costa Amalfitana brasileira. Um único post seria longo e cansativo para descrever seus 470 quilômetros (na verdade, pode acrescentar mais 60 quilômetros, findando a viagem no carioquíssimo Leblon­­), por isso criei este Especial Rio-Santos e dividi em quatro posts, que serão publicados ao longo dos próximos dias.

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A Rio-Santos frequenta o seletíssimo grupo de estradas com o marzão bem ao lado, junto com a Rodovia Interpraias (Balneário Camboriú), o trecho da Estrada do Coco entre Arembepe e Guarajuba (Bahia) e o trecho da AL-101 entre Maceió e Maragogi.

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Bora começar o relato! Afinal temos muita praia e montanha pela frente. Com providenciais paradinhas.

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Iniciando a viagem no trevo da Piaçaguera-Guarujá, os primeiros 25 km até a entrada principal de Bertioga servem como um aperitivo do que vem pela frente. Traçado com curvas moderadas, presença de Mata Atlântica em toda a extensão e, em alguns pontos, aparece o canal de Bertioga à direita.

Quem quiser forrar o estômago, encontra duas tradicionalíssimas opções: o restaurante Dalmo Bárbaro tem até um retorno próprio na estrada para garantir a segurança do viajante. Um bom lugar para mandar para dentro uma porção do marisco lambe-lambe, um prato clássico da região. Um pouco antes da ponte sobre o Rio Itapanhaú, a filial do Pastel do Trevo traz as versões de 30 cm do salgadinho – mas, na boa, eu prefiro comer na matriz, no jurássico food truck no trevo principal de Bertioga, onde servem apenas os sabores tradicionais. Contudo, a filial é uma construção mais confortável.

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No meio da estrada havia um pastel de 30 cm (foto: Manoel Marques/Dedoc Abril)

No meio da estrada havia um pastel de 30 cm (foto: Manoel Marques/Dedoc Abril)

Aqui começa um dos trechos mais sem graça da viagem. Entre o trevo de Bertioga e o acesso à Rodovia Mogi-Bertioga, o percurso é plano e movimentado, atravessando os bairros periféricos da cidade. Cuidado com o grande número de pedestres no acostamento.

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Rio-Santos adiante, ainda em um trecho plano, logo aparece a cara Riviera de São Lourenço e sua eficaz estrutura com shopping center e restaurantes. Um pouco mais a frente, Guaratuba é uma ótima opção para um banho de mar. Não há placas na estrada, entra-se por condomínios fechados – a faixa de areia é bem generosa.

Riviera de São Lourenço: o condomínio chique da Rio-Santos, com boa infraestrutura comercial e de restaurantes (foto: divulgação)

Riviera de São Lourenço: o condomínio chique da Rio-Santos, com boa infraestrutura comercial e de restaurantes (foto: divulgação)

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Boraceia marca a divisa entre Bertioga e São Sebastião. Pela primeira vez o mar aparece ao lado da estrada, que volta ao traçado sinuoso, ainda que de forma amena.

É difícil resistir às belezas de Barra do Una, em São Sebastião (foto: Guilherme Tosetto)
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É difícil resistir às belezas de Barra do Una, em São Sebastião (foto: Guilherme Tosetto)

A cada 6 km em média, praias vão aparecendo pelo caminho: Jureia, Engenho, Barra do Una, Juquehy, Preta, Barra do Sahy, Camburi…a tentação é parar em todas elas. Belíssimas, diga-se de passagem. Para curtir o visual, vale parar no restaurante As Ilhas, entre a Praia Preta e Barra do Sahy – o nome se deve às ilhas em frente ao litoral.

O último trecho da primeira perna da viagem é o mais chato. Uma serrinha encardida de 7 km entre Boiçucanga e Maresias, onde a primeira marcha é muito usada na subida, assim como os freios na descida.

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