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5 bons motivos para conhecer Joinville

A maior cidade catarinense tem ótimos atrativos que divertem as famílias

Por Fernando Leite
Atualizado em 19 jul 2021, 11h51 - Publicado em 24 Maio 2017, 14h03

Às margens da BR-101, o moinho e o pórtico da foto acima são o primeiro contato com Joinville. Dentro desse portal funciona um Centro de Atendimento ao Turista. Impressiona pelo número de folders e você pensa “nossa, nunca ouvi dizer que existia turismo por aqui”. Pois bem, há e aqui selecionamos 5 atrações que mostram que vale a pena incluir a cidade em sua próxima viagem por Santa Catarina.

1- Escola Bolshoi

Balé Bolshoi - Professora russa
A professora russa Ludmila Sinelnikova usa gestos e sinais para se comunicar (Patrícia Stavis)

A dança está no DNA da cidade. Realizado em julho, o Festival de Dança de Joinville é o maior do mundo, atraindo, a cada edição, quase 10 mil bailarinos. Além disso, aqui fica a única unidade da aclamada Escola Bolshoi fora da Rússia.

Mediante agendamento, você pode conhecer toda a estrutura da escola, que atrevessa um salão com painéis explicativos e uma sala com o figurino de todas as apresentações. Porém, o mais bacana é passar pela sala de treinamentos e ver os futuros bailarinos exibindo seus movimentos pelo tapume. Ou vê-los em uma aula de piano. Sim, na visita você vai aprender que todo exímio bailarino tem que saber tocar o instrumento com desenvoltura.

A escola funciona dentro do Centreventos Cau Hansenn, principal palco do Festival de Dança.

Onde fica: Avenida José Vieira, 315 (América)

Horário: de segunda a sexta-feira, às 10h e 14h30

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Telefone: 47/3422-4070. Reservas em recepcao@escolabolshoi.com.br

2 – Turismo Rural

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O museu da família Kersten é uma das principais atrações dos roteiros rurais de Joinville (Divulgaçao/Divulgação)

O turismo rural é levado bem a sério por aqui: são quatro roteiros na parte norte de Joinville com muitos atrativos. Ah, e se prepare para engordar.

O mais famoso é a Estrada Bonita, com apenas 5 km asfaltados, iniciando-se no km 20 da BR-101, ao lado do Restaurante Grün Wald, que serve um bufê de pratos alemães. Logo na sequência, a propriedade da família Kersten mostra o motivo de ser o principal atrativo de todos os roteiros: lá funciona um museu rural, onde os visitantes podem passear de trator e ainda degustar e comprar produtos coloniais. O tour passa ainda por um pesqueiro, antes de chegar ao Restaurante da Tia Martha, onde é preparado um café colonial aos fins de semana.

O roteiro da Estrada Dona Francisca traz como destaques a pastelaria Max Moppi com seus quase 200 recheios, a Cachoeira do Rio da Prata e a simpática Ponte Coberta Friederich Piske.

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O Rancho Alegre é a estrela do roteiro de Piraí, bem próximo da malha urbana de Joinville. Com funcionamento apenas nas tardes de sábado e domingo, há passeios de cavalo e um farto café colonial.

Por fim, comprar plantas na Flora Neitzel é o grande programa do roteiro de Quiriri.

3 – Agrícola da Ilha

Distante do Centro, não costuma figurar entre as atrações mais populares. O que é uma pena, pois trata-se daqueles passeios bem bacanas. Além disso, Joinville tem tudo a ver com flores.

Em tese seria um lugar para compras de plantas, em especial as hemerocallis, popularmente conhecida como lírio-de-um-dia, aquela flor que desabrocha de manhã, murcha à noite e no dia seguinte começa tudo de novo.

Porém, a Agrícola da Ilha é muito procurada para meditação no jardim sensorial e no lago com carpas. Além disso, uma singela capela é disputada para casamentos.

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Entre outubro e fevereiro, época da floração, sedia o Festival Brasileiro de Hemerocallis, quando o público caminha por entre a plantação.

Onde fica: Rua Tenente Antônio João, 4257 (Bom Retiro)

Horário: de terça a sexta-feira, das 7h30 às 17h, sábados, das 9h às 17h

Telefone: 47/3473-0628

4 – Passeio de barco pela Baía da Babitonga

São Francisco do Sul (SC).
São Francisco do Sul (SC) é uma das vilas mais antigas do Brasil. O casario colonial, à beira da Baía de Babitonga, é um dos últimos núcleos açorianos no país (Governo do Estado de Santa Catarina/ Divulgação)
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Um dos clássicos passeios de Joinville tem a cidade apenas como ponto de partida e chegada, mas é feito todo na Baía da Babitonga. O barco Príncipe III singra pelas águas, passando por 14 ilhas e desembarcando no colorido Centro Histórico açoriano de São Francisco do Sul, com parada de 1h30 – você terá tempo suficiente para conhecer o Museu Nacional do Mar.

Como é um passeio relativamente longo (seis horas), há shows no barco para entreter o pessoal. O almoço também está incluso no ingresso.

Onde fica: Rua Prefeito Baltazar Buschle, 3870 (Espinheiros)

Horário: diariamente às 9h30 (a embarcação parte às 10h30)

Telefone: 47/3455-4444

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5 – Mirante do Morro Boa Vista

Joinville Mirante-de-Joinville-com-Morro-da-Boa-Vista-e-vista-cidade-ao-fundo –
Do alto do Morro da Boa Vista, a melhor vista da cidade (Divulgação/Divulgação)

O caçulinha entre os passeios de Joinville foi inaugurado em 2016, no alto do Morro da Boa Vista. A 250 metros de altitude, mais 14 metros da plataforma de observação, o mirante é acessado por escadaria ou elevador. O giro de 360º possibilita observar a Baía da Babitonga, com a Ilha de São Francisco do Sul, toda a área central de Joinville e ainda, bem ao longe, as montanhas da Serra do Mar.

Como veículos particulares não entram no morro, a melhor forma de chegar lá é por uma linha de ônibus urbana, que sai do terminal central. Quem for de carro, deve encarar uma caminhada de 30 minutos em subida constante, mas sem grandes trechos muito íngremes.

Onde fica: Rua Pastor Guilherme Rau, s/n (Saguaçu)

Horário: Diariamente, das 7h às 19h

Telefone: 47/3453-0177

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