Verão em Viena: os cafés do momento para curtir o calor
Em Viena, a vida acontece nos cafés. Consequentemente, todo vienense tem o seu preferido. Reserve vários espacinhos na sua agenda, sente-se e peça um típico melange (uma espécie de capuccino que é a marca registrada da cidade). Eis a maneira mais simples e autêntica de entrar no clima.
O verão chegou adiantado e avassalador na Áustria (cheguei a pegar 30 graus!) e os terraços de três cafés espetaculares são, neste exato momento, os lugares mais badalados da cidade. Im-per-dí-vel.
Recém aberta, a unidade do restaurante Motto – na beira do braço Danúbio que corta o centro da cidade – é “o” lugar para curtir um dia de sol. Vale tanto para degustar um café da manhã (a melhor granola com iogurte e frutas da sua vida), como para almoçar ou tomar um Aperol Sprizz (mistura de vinho branco ou prosecco, aperol, soda e laranja), a bebida oficial do verão. Fica no novo terminal de onde saem os barcos para a Bratislava (a maneira mais legal de conhecer a capital da Eslováquia, perfeita para um bate-e-volta). A região (estação de metrô Schwedenplatz), aliás, será o grande ponto de encontro até que o outono mande todo mundo de volta para dentro dos cafés mais clássicos. Em frente, na margem oposta, fica a “praia” (de areia e tudo!), onde funcionam vários bares com espreguiçadeiras. Ao lado, luze o novo hotel Sofitel Stephansdom, assinado pelo megaarquiteto francês Jean Nouvel. Sua cobertura, inteira de vidro, abriga o restaurante mais falado do momento, Le Loft, e o lounge e bar homônimo. As melhores vistas da cidade e a badalação estão garantidas.
A vida é muito bela em um dia de sol no Burggarten, um lindo jardim ao lado do museu Albertina. Melhor ainda se você conseguir uma mesa no café e brasserie Palmhouse. As mesas do lado de fora, com vista para o jardim, são as mais disputadas. Mas o interior é matador. O lugar funciona dentro de um invernadeiro art nouveau de 1 901, projetado pelo arquiteto Friedrich Ohmann. A comida é boa (provei uma vitela com aspargos ótima) e a carta de vinhos é uma das mais completas da cidade – os brancos vienenses são uma instituição.
O restaurante do MAK (o magnífico museu de artes aplicadas) não poderia fazer feio neste templo do design. O interior, decorado com uma enorme luminária feita de garrafas, e um teto de madeira trabalhada, vale a visita. E o terraço, que dá para um jardim, é um dos mais charmosos de Viena. Serve café da manhã (para os vienenses, fazer a primeira refeição fora de casa é um programaço), almoço e jantar e também para cafés e drinques.
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