Achados
Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
Um homem deve voltar ao lugar onde ele foi feliz?
ANTES (fev. de 2008)
DEPOIS (jan. 2009)
O acaso me salvou de um mico estrondoso. Para a primeira semana na Tailândia, na ilha de Koh Pha Ngan, meu namorado e eu não queríamos stress nenhum, aventura nenhuma. A idéia era apenas chegar naquele mesmo lugar pelo qual tínhamos nos apaixonado no ano passado e relaxar para tomar fôlego antes da expedição Ásia 2009.
A primeira opção era reservar o exato mesmo bangalô, escolhido a dedo, na praia de Mae Haad, uma das mais bonitas da ilha, super tranqüila, com apenas algumas cabaninhas simples pé na areia, no mais legítimo estilo tailandês.
Só que eu encafifei que queria mudar para Chaloklum, onde tinha visto bangalôs que pareciam incríveis (Malibu Beach), numa praia ainda mais bonita. Mas, o Cássio, meu namorado, continuou preferindo o outro.
Então fizemos um trato. Ele tentaria telefonar para o de Mae Haad. E se não conseguisse, eu reservaria o de Chaloklum (que tem um esquema mais profissional) pela internet. Dito e feito. O telefone do bangalô de Mãe Haad nunca atendia. E ficamos com a minha opção.
Mãe Haad fica pertíssimo de Chaloklum. E num surto de nostalgia resolvemos visitar aquele bangalô onde passamos uma semana das mais felizes em fevereiro do ano passado. E quase morri do coração.
Sem noção alguma, em plena temporada, o “resort” está sendo reformado. E para meu horror, a fila de bangalôs simples (incluindo o meu), está sendo tapada por uma série de bangalôs bem maiores e luxuosos. E como se não bastasse a vista para uma obra, o barulho de serra e marteladas rola o dia inteiro.
Obrigada, anjo da guarda, por ter quebrado mais esse galho.
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