Tudo o que você precisa saber para dirigir na Costa Rica
1- Vale a pena alugar um carro?
Sim, muito. Ainda que o sistema de transporte público seja eficiente e confortável, você aproveitará muito mais o país se puder se locomover por sua conta. Durante a viagem, usei alguns pontos estratégicos como base e fiz vários passeios de bate e volta para praias, parques nacionais e etc. No final das contas, se tivesse feito as mesmas coisas comprando passeios avulsos, teria sido muito mais trabalhoso e, se bobear, até mais caro do que ficar motorizada durante todo o mês.
2 – Posso dirigir com a minha habilitação brasileira?
Sim, nossa carteira de motorista basta. De qualquer forma, uma curiosidade: todas as vezes em que fui parada pela policia (e foram várias) na estrada, tive que mostrar apenas o passaporte. Vai entender…
3 – Quanto custa o aluguel de um carro?
Espere pagar a partir de US$ 25 por um econômico, US$ 40 por um 4X4 pequeno, US$ 50 para um 4X4 robusto e US$ 70 por um super dooper 4X4 indestrutível. Pesquisei bastante e a mais em conta foi a Dollar: US$ 50, já com o seguro obrigatório, por um Suzuki Grand Vitara 4X4 (super bacana, diga-se).
4 – Afinal de contas, um 4X4 é fundamental?
Eis a questão mais debatida. As estradas da Costa Rica não são uma maravilha. Mas estão melhorando rapidamente. O guia que tínhamos em mãos, editado há 3 anos, indicava vários trechos sem asfaltar que, para nossa surpresa, encontramos recém terminados, com pistas que pareciam tapetes. No fim das contas, a única região onde um carro alto e resistente se fez necessário de fato foi na subida para as reservas de Monte Verde e Santa Elena. No mais, mesmo nos trechos de terra, as pistas estavam em condições razoáveis. NO ENTANTO…. é importantíssimo dizer que agora é a época seca. Na época de chuvas, muitas vezes é preciso atravessar rios (que secam na seca) e a lama pega forte na Península de Nicoya. Ou seja, com chuva, o investimento no 4X4 é mais do que necessário.
5 – Que dificuldades podem aparecer pelo caminho?
Falta de sinalização crônica (mas quem tem boca vai à Roma), buracos que comportariam uma piscina infantil em vários trechos (principalmente na Costa do Caribe) e, acima de tudo, muitos muitos muitos muitos caminhões gigantescos por todo o país, que jamais facilitam a ultrapassagem. Além disso, é necessário paciência extra para dirigir extremamente devagar. A velocidade máxima nas melhores das melhores estradas é de 80km/h. Mas na maioria absoluta das vezes é entre 40 e 60km/h, sendo que em trechos urbanos, quando há escolas, baixa para 25km/h. A policia é onipresente e a multa para excesso de velocidade, pesadíssima. Talvez por isso, por via das dúvidas, os ticos dirigem irritantemente devagar, muitas vezes bem abaixo do limite. Ommm….