Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Tailândia sem muvuca, parte 4: as ilhas Similan

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h06 - Publicado em 31 jan 2009, 12h01

O arquipélago das Similan é uma verdadeira jóia rara formada por nove pequenos paraísos de praias de areia de talquinho (daquelas que faz “fruc fruc” quando você anda) cercados por águas absolutamente cristalinas, onde vive uma fauna marinha espetacular (tubarões baleia e mantas incluídos).

A 70 km da costa oeste da Tailândia, no meio do mar de Andaman, essas nove ilhas são parte de um parque nacional marinho e estão para os mergulhadores assim como o Havaí está para os surfistas.

Duas delas – Ko Miang e Koh Similan — tem alojamento em cabanas e barracas (22 e 11 euros, respectivamente) administradas pelo parque nacional. Mas reservá-las é uma proeza: o site (www.dnp.go.th) não funciona nunca e o escritório do parque, perto do píer da cidade de Khao Lak (a uma hora e meia ao norte de Phuket), não tem informação em inglês. Além disso, o transporte até ali é complicado. O único jeito é pegar uma carona com os barcos que fazem passeios de um dia e pagar uma pequena fortuna (uns 40 euros ida e volta), muitas vezes sem ter certeza que encontrará alojamento disponível.

O jeito? Embarcar nesses passeios de um dia ou, para uma experiência mais profunda, apostar num “live aboard” para mergulhadores. E foi o que eu fiz. Animada como criança que vai para um acampamento com os amiguinhos da escola, contratei um giro de 4 dias e 4 noites no barco Manta Queen 2, do centro de mergulho Khao Lak Scuba Adventure. Por 420 euros, o pacote dá direito a 14 mergulhos (sim, 14 mergulhos), pensão completa, alojamento em cabine para 2 pessoas com ar condicionado e transporte a partir do píer de Phuket. Além das Similan, o roteiro ainda inclui as ilhas de Koh Bon, Koh Tachai e a meca do mergulho de Richelieu Rock, próxima às ilhas Surin (outro parque na cional), quase na fronteira com o Myanmar (a antiga Birmânia).

Uma pessoa mais ou menos em forma consegue mergulhar 14 vezes em 4 dias? Como é dormir num barco chacoalhando em altas ondas durante a noite? Como era a galera? É um programa legal para não mergulhadores? Todas essas perguntas eu respondo logo mais….

 

 

 

 

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