Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Sul da Itália: Minhas sugestões de restaurantes bons e baratos na Puglia

Não fui a nenhum lugar muito famoso. Não fui a nenhum lugar caro. Ao pedir sugestões de restaurantes a várias pessoas, o que mais ouvi foi: na Puglia se come bem em qualquer canto. Acreditei e fui feliz. A listinha abaixo reúne meus melhores achados:   Al Vecchio Fornello, Cisternino  Foi a sugestão número 1 […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h14 - Publicado em 25 set 2015, 13h39

Não fui a nenhum lugar muito famoso. Não fui a nenhum lugar caro. Ao pedir sugestões de restaurantes a várias pessoas, o que mais ouvi foi: na Puglia se come bem em qualquer canto. Acreditei e fui feliz. A listinha abaixo reúne meus melhores achados:

 

Al Vecchio Fornello, Cisternino 

Foi a sugestão número 1 do meu anfitrião no trullo que garimpei no AirBnb. Um jantar de exageros carnívoros (Cisternino é a “capital da carne” na Puglia) para começar a viagem com o pé direito — e um dos maiores pés na jaca da minha história recente. É uma típica macelleria (açougue). Você escolhe a carne no tête-à-tête, eles preparam na brasa e servem com alguns antipasti e acompanhamentos. Só os antipasti (queijos, frios, berinjela temperadinha, azeitonas….) já davam para satisfazer umas quatro pessoas. E nós ainda pedimos muito mais carne do que a razão sugeria. Além de uma seleção espetacular de bombette pugliese: o suprassumo do bolinho de carne recheado. Mais uma jarra de litro de vinho primitivo da casa e saímos rolando. Mas SERIAMENTE rolando. E a conta foi € 20 por cabeça.

 

La Locanda di Zia Rosa, Cisternino

Uma delícia de lugar, com um terracinho minúsculo de disputado de onde se observa o vai e vem numa das ruas da badaladinha Cisternino. Serve cozinha local honestíssima. Lugar ideal para provar um orecchiette (macarrão em forma de orelhinha) com molho de tomate caseiro, daqueles que só na Itália… Também comemos uma tagliata (carne mal passada cortada em fatias finas) de carde dos deuses (já sabe, em Cisternino…).

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Terraço fofo do La Locanda di Zia Rosa (divulgação)

Trattoria al Vecchio Arco, Locotorondo

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O dono é daquele tipo que sai de avental e manda você comer tal coisa. Daí você fica meio constrangido, acaba indo na dele e ama. Se você se irrita com esse tipo de coisa, evite. Mas o fato é o que tio se garante. Melhor berinjela recheada (um prato que só pedi porque fui semi-obrigada) da minha vida. Tá vendo? O preço é um pouco salgado para os padrões da Puglia. Mas o lugar fica em pleno centro histórico, num lugar lindinho (sob o arco que lhe dá nome).

 

Piccole Ore, Campomarino

Que rufem os tambores! Melhor restaurante da viagem. Tanto é que, em quatro noites em Campomarino, repeti quatro vezes. Se você acha que já comeu uma pizza boa, espere até chegar aqui. E a massa com vôngole… Lágrimas. A simpatia do staff é comovente. E não é que me deram até uma garrafa de vinho pra levar de presente no último dia?

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Osteria Briganti, Gallipoli

Uma gracinha de lugar no centro de Gallipoli, escondidinho e à prova de roubada turística.

 

Osteria da Giuseppe, Ceglie Messapica

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A cidadezinha de Ceglie Messapica tem fama de ser um point gastronômico na Puglia. Não duvide! Esta osteria serve um menu degustação quilométrico (e baratíssimo: € 22 com bebida) com uma sequência de perder as contas de antipasti, além dos pratos principais. Tudo muito caseiro e bem feito, servido em mesinhas na calçada. Uma delícia de lugar. Banquete histórico. Reservar é fundamental.

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