Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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SOS Réveillon em Barcelona: duas baladas alternativas da pesada

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h53 - Publicado em 23 dez 2010, 13h22

Row 14: o “after” mais bombado da cidade vai engrenar numa festa de 12 horas de duração, das 7 às 19 hs do dia primeiro

Este texto poderia se chamar “como seria o meu Réveillon se eu estivesse em Barcelona” (este ano resolvi passar a virada no Brasil, depois de 11 anos de ausência… mas isso é assunto para outros posts). Portanto, aproveito para explicar um pouco qual é a minha, para evitar que desavisados entrem em roubadas.

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As festas que indiquei no post passado (CDLC e Opium) são as que imagino que alguém que tenha vindo do Brasil especialmente para a data gostaria de ir, sem medo de errar: perto do mar, num lugar badalado, bonito, com gente arrumada e bela, na companhia de muitos turistas estrangeiros. As festas que indico neste post, por outro lado, são para quem prefere ir mais fundo no jeito de ser da cidade. Elas rolam em lugares mais “alternativos”, zero frico-frico, com gente menos arrumada (o povo aqui definitivamente não se produz como no Brasil) e certamente muito mais louca e divertida. Ou seja, a cara da capital catalã.

Dito isso…

Minha noite provavelmente começaria com um jantar em casa, com os amigos (você, no caso, poderia começar em um restaurante qualquer, já que todos abrem normalmente no dia 31). Por aqui, ainda que alguns valentes se disponham a passar a meia noite ao relento e no frio na Plaça Catalunya (M-I-CO!), no centro da cidade, a maioria come as doze uvas (uma por badalada, numa façanha deglutidora da qual nunca fui capaz) em ambientes mais íntimos, antes de ir para a balada propriamente dita.

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E se em Barcelona já se sai para a gandaia (discotecas e tal) depois da uma da matina, na primeira madrugada do ano a coisa pode começar ainda mais tarde. A ótima notícia é que no dia 31 o metrô não fecha. Se estivesse aí, eu provavelmente sairia de casa lá pelas duas  da manhã e iria a uma festa recomendada pela minha amiga Priscila, em cujo gosto para a night eu confio cegamente (não deve ser por acaso que a gente já se encontrou na balada umas 300 mil vezes).

O Roger, que organiza a festa, me explicou (em espanhol, gente, para entrar no clima):

“La fiesta será tipo cabaret, la música irá a cargo de un coleccionista y melómano que nos hará viajar por la música con el hilo conductor del cabaret. Cuesta 35€ y con ello van 2 copas + copa de cava o 5 refrescos o cava. Probablemente habrá concierto sorpresa. Y esperamos que la gente venga con sus sombreros y plumas”

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Ou seja, cabaré, chapéu e plumas num lugar super diferentão chamado Tinta Roja, que fica no bairro do Poble Sec (aquele bairro que eu disse que está começando a bombar). Entendeu o motivo pelo qual eu chamo o lance de alternativo? (depois não me venha falar que eu mandei você para uma festa estranha com gente esquisita).

Saindo da festa do Tinta Roja, eu ainda me arrastaria para a Row 14, para cair no after hours mais bombado do momento, que certamente vai ser a MELHOR opção para começar o ano com a jaca até o pescoço. Os afters são uma tradição de Réveillon e, aliás, muita gente acaba nem saindo antes do amanhecer. No dia primeiro a festa vai ser de matar: DOZE HORAS DE PANCADARIA NON STOP, com alguns dos DJs mais famosos da cidade (custa 25 euros e dá direito a um drinque). Ou seja, das 7 às 19 horas… Como diriam os baianos no carnaval, “se não guenta, por que veio?”.

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