Sónar 2011: está dada a largada (e ano que vem, São Paulo!)
Neste exato momento, enquanto aperto o botão de “publicar” para este post, os primeiros acordes estão soando no Sónar 2011, o festival de música avançada (eu adoro esse “avançada” que eles usam tão sem complexos) e arte multimídia de Barcelona que, desde o ano passado, acontece também em La Coruña, na Galícia, simultaneamente.
Pelo décimo ano consecutivo – pena o Sónar não ter cartão de milhagem – estarei cumprindo a minha função de repórter gonzo contando, muitas vezes em condições físicas precárias, o que rola no festival mais bacana da Espanha (para muitos, da Europa). Diga-se de passagem: para alegria de vocês, o Sónar voltará a acontecer em São Paulo, numa versão muito mais ambiciosa (Roberto Medina, o mr. Rock in Rio, está por trás disso, o que é a prova de que não se vai brincar em serviço), no primeiro semestre de 2 012.
Ontem mesmo, meu pai, que muitas vezes não consegue entender como eu ainda não cansei desse tipo de empreitadas highlander, me perguntou: filha, mas por que é tão legal? A resposta é: o Sónar não é um festival como outro qualquer. Seu grande diferencial é a sua versão diurna, que mistura arte, vanguarda, música e muita experimentação. Justamente por isso, atrai um público ultra variado, cabeça aberta, de todas as idades e nacionalidades. Por três dias, Barcelona fica mais cosmopolita, colorida e viva do que nunca.
Bom, e fora isso, obviamente temos uma programação musical de peso (clique aqui para conferir), sobre a qual falarei pouco a pouco.
Minha impressão é que os freqüentadores do Sónar crescem junto com ele (não só eu, juro), batendo carteirinha ano após ano. Por isso mesmo, se celebra a programação especial do Sónar Kids, que este ano acontece no domingo em versão ampliada, passando a mágica do festival de geração em geração. Não é lindo?
Bom, gente, vou nessa. A grama sintética entre os museus MACBA e CCCB me espera.
Siga @drisetti no Twitter
Clique aqui para ler o dossiê de dicas de Barcelona